O IRBP tem como patrono o fundador do escotismo e a primeira iniciativa é restaurar uma área degradada ali na zona norte de Franca
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Em Franca homenagem ao ícone mundial dos escoteiros |
Há cerca de um ano foi fundada esta entidade, uma organização sem fins econômicos que leva o nome mais tradicional e icônico entre os escoteiros, o britânico pioneiro deste movimento Robert Baden-Powell, daí vem os princípios e propostas de ação e a denominação do Instituto Robert Badern-Powell (IRBP). Esta foi a explicação dada por Saulo Vinícius de Sousa Ramos, engenheiro e presidente do instituto, ao lado de Thamiris Mara Borges, advogada e que atua como tesoureira na equipe. Ao lado duma última mata, numa área degradada de 0,7 hectares (próxima da Escola Agrícola e do Zoobotânico) este instituto providenciará o plantio de mudas e sementes de árvores nativas e frutíferas, para ali iniciar a recuperação da natureza na cidade. Com este objetivo, além da cessão do município desta área, este grupo ambiental já está mobilizando parceiros, como as empresas Homea e Game Arkos, as primeiras já contatadas e que deram OK para participar deste mutirão ecológico. Um dado importante é que as empresas descontam do Imposto de Renda que têm a pagar o que investirem nas iniciativas de plantios do IRBP. E então por aqui na zona norte este será um primeiro point de recuperação desta natureza de transição entre o Cerrado e a Mata Atlântica. Saulo Ramos informa que o plantio por ali será feito com tecnologia para assim de forma mais rápida (nesta crescente crise do clima e do meio ambiente em Franca como em todo o Brasil) árvores que serão também um ponto de saúde para a população.
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Aqui logo vai se ampliar a área desta mata nativa |
Em contato direto no local agendado para o primeiro mutirão de plantio feito nestes dias com o blog da ecologia e da não violência Folha Verde News e com o portal Franca 24 Horas, Saulo Ramos e Thamiris Borges falaram que pretendem com esta prática ambiental divulgar junto à população os princípios e as propostas deste instituto.
Os ideais do IRBP
O objetivo é promover a sustentabilidade e a ecologia. Inspirados nos valores de Baden-Powell de respeito pela natureza e responsabilidade social, buscando semear com os plantios um futuro sustentável. Os projetos incluem também outras iniciativas ecológicas, desde a recuperação e conservação da biodiversidade até à promoção de práticas sustentáveis nas comunidades locais. O planejamento do IRBP é criar um impacto positivo e duradouro no ambiente urbano de Franca e na vida das pessoas que possam ter mais natureza na cidade, algo essencial para a condição de vida da população, a OMS (Organização Mundial de Saúde) em resumo recomenda que toda cidade tenha no mínimo uma árvore por habitante, um padrão ideal para uma boa condição condição humana de vida é de 36 metros quadrados de área verde por cada munícipe, ou seja, 3 árvores por cada morador, já que cada árvore dentro do seu bioma natural ecologiza 12 metros à sua volta, além de ajudar o clima, recuperar as nascentes e regular as chuvas. Tudo isso ainda está longe do cenário no dia a dia de Franca, onde grupos de escotismo pioneiros, como a Ekip Naturama tiveram uma atuação mais marcante há uns 20 anos, quem sabe possa haver uma colaboração agora entre ela e este instituto. Dentro das propostas do IRBP que começa sua ação por aqui estão os princípios que estão explícitos no site desta entidade, respeito pela natureza, responsabilidade ambiental, inovação sustentável, educação ecológica, justiça social, transparência e dentro do slogan base do movimento verde planetário pensar globalmente e agir localmente. A gente espera um apoio da sociedade civil e das empresas a estas propostas, argumenta Saulo Ramos, do IRBP.
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Áreas degradadas em torno da cidade... |
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...se transformarão em pequenos oásis... |
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...é a proposta que a equipe do IRBP explicou ao editor deste blog numa área de 0,7 hectares na zona norte de Franca Fontes: irbp.com.br - folhaverdenews - franca24horas |
"Floresteiros...Creio que poderírmaos chamr assim este pessoal positivo deste instituto que mistura escotismo com luta ambiental. Uma nova palavra nasce com eles": comentário de Antônio de Pádua, ecologista Padinha, editor deste blog.
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ResponderExcluir"Sim regenerar o ecossistema originário é possível e salutar, isso precisa virar moda e viralizar. Todas as cidades precisam conhecer e cuidar do ambiente que existia antes da urbanização para uma reapropriação eco amigável e sensível da alma do território. No meu pensamento utópico, as cidades brasileiras ideais devem evitar o espraiamento induzido pelo automóvel e pela especulação imobiliária, o núcleo urbano sendo compacto maximiza a eficiência, favorece a socialização e reduz o custo da infraestrutura. Em torno da área urbanizada, teriam dois cinturões verdes delimitando o perímetro externo da malha urbana. Num primeiro anel a ocupação seria de sítios e granjas com produção de horti-fruti-granjeiros para o consumo da população urbana, servindo também como zona de proteção e amortecimento dos impactos gerados na cidade. Em trono desse primeiro cinturão haveria sempre uma área de preservação do ecossistema nativo e esparsamente utilizado por atividades econômicas compatíveis": dentro do tema comentário de Edison Goto, ligado à FAU da USP e de Barueri SP, liderança do movimento ecológico.
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