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terça-feira, 27 de agosto de 2019

O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTÁ INVESTIGANDO AGORA NESTES DIAS O NEGÓCIO SUJO DAS QUEIMADAS NA AMAZÔNIA

O negócio milionário dos incêndios na Amazônia: custa cerca de 1 milhão de reais botar fogo em 1000 hectares e com a derrubada da floresta o objetivo era de ampliar no Pará algumas áreas de pecuária e de plantio



Só na região de Altamira o "negócio" das queimadas...


  ...para ampliar áreas de criação de gado ou de...

 ...novos plantios envolveu 20 milhões de reais


O jornal e site da Espanha El Pais, em um furo de reportagem do repórter Afonso Benites, está revelando que uma força-tarefa do Ministério Público Federal calcula que queimada de 1.000 ha custa cerca de um milhão no mercado negro da região. Raquel Dodge vê uma ação orquestrada em fogo com interesse do agronegócio mas os Procuradores não comentam os alertas sobre este problema que foram feitos antes e todos ignorados pelas autoridades.


Foram feitos alertas para as autoridades sobre...



...o dia do fogo que detonou as queimadas mas não acreditaram nestes fatos: o MPF investiga


Negócio milionário das queimadas na Amazônia é a manchete que começa a bombar nas redes sociais e logo vai estar na grande mídia: atear fogo em uma área de mil hectares custa cerca 1 milhão de reais no mercado negro. O cálculo, sendo aplicado à conta da devastação neste ano na floresta amazônica e até em parte do Pantanal (reserva fundamental para as águas no Brasil) alcançaria cerca de 20 milhões de reais! Este números fazem  parte de uma investigação do Ministério Público Federal que está investigando participação de grupos criminosos nas queimadas, as mais intensas na região em ao menos cinco anos: “Há suspeita de uma ação orquestrada e de uma atuação que foi longamente cultivada para chegar a esse resultado”, afirmou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que reuniu em Brasília com esta pauta de todos os Procuradores  para apurar crimes ocorridos na Amazônia Legal.


 Agora o Exército entrou em ação para combater as queimadas que atingiram uma proporção de tragédia

 Esta é uma das fotos do El Pais sobre o mercado negro das queimadas no Pará e no Pantanal


Um dos fatos que disparou a investigação do MPF foi  o “Dia do Fogo”, um evento organizado por agricultores, pecuaristas, sindicatos rurais, grileiros e comerciantes com objetivo de derrubar parte da floresta e ali plantar pasto, conforme anunciado em um jornal local do interior do Pará ainda em 5 de agosto. Também uma reportagem do programa nacional Globo Rural mostrou que o delito foi combinado por um grupo formado por pelo menos 70 pessoas das cidades de Altamira e Nova Progresso, ambas paraenses e numa das regiões com maior alta das queimadas. O objetivo era, no dia 10 de agosto, desmatar uma área ao redor da rodovia BR-163 e mostrar ao presidente Jair Bolsonaro que eles apoiam seus planos de afrouxar a fiscalização realizada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Esta é uma situação amis do que ilegal, violentíssima, absurda e que agora no rescaldo da overdose das queimadas vem à tona: os que amam a Nação e nossa natureza esperamos que a investigação siga e puna exemplarmente todos, todos os responsáveis por este megacrime ambiental de efeitos desastrosos para o meio ambiente, para a saúde pública, para a ecologia, para a economia para o país e para o planeta.


Há muitas áreas já desmatadas e abandonadas no país não é mais necessário desmatar diz o Sindicato Rural...


(Confira depois na seção de comentários deste blog de ecologia e de cidadania mais informações sobre esta ação do MPF bem como um vídeo do Youtube em que jornalista mostra que as queimadas lá na região de Altamira no Pará foram combinadas como um negócio entre agricultores e pecuaristas pelo whatsapp, ele estará também em nossa webpágina hoje)


Autoridades governamentais devem desculpa pública a algumas Ongs ambientais incriminadas injustamente nas queimadas




Fontes: El Pais - folhaverdenews.blogspot.com


8 comentários:

  1. "Partiu do próprio Ministério Público Federal do interior do Pará o alerta sobre o riscos do "Dia do Fogo". Documentos publicados pelo site Poder 360 mostram que o procurador Paulo de Tarso Moreira Oliveira comunicou ao Ibama dos planos criminosos. O Ibama respondeu, dias depois, que não tinha como atuar pela falta de estrutura no momento e de um acompanhamento da Polícia Militar do Pará, até porque a Força Nacional, sob o comando do Ministério da Justiça, já havia ignorado os pedidos de apoio": comentário extraído da matéria hoje no jornal e site El País.

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  4. "Nenhum dos Procuradores entrevistados pela reportagem El Pais quis atribuir qualquer responsabilidade do Governo federal sobre o caso, apesar dos alertas recebidos e não ouvidos": comentário do jornalista Afonso Bnitez em sua matéria que nos foi enviada por e-mail.

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  5. “O Ministério Público brasileiro está olhando para frente”: comentário da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

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  6. “O desmatamento ilegal de grandes proporções é praticado, sim, por agentes do crime organizado, inclusive pela capitalização. As queimadas são reflexo do aumento do desmatamento. A queimada aumenta porque a fronteira agrícola está sendo expandida”: comentário d Paulo de Tarso Moreira, do Ministério Público do interior do Pará, que está lotado em Rio Branco, no Acre.

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  7. "O Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) solicitou apoio da Força Nacional para combater um grupo que havia anunciado o plano de promover queimadas no interior do Pará, no autobatizado "Dia do Fogo". O alerta direcionado ao Ministério da Justiça de Sergio Moro, a quem responde o contingente para emergências que forma a Força Nacional, foi feito no começo de agosto, mas não foi atendido. A informação consta de um documento com data de 12 de agosto, emitido pelo próprio órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e publicado pelo site Poder 360 na noite desta segunda-feira": comentário em mayéria dos siets Poder 360º e El Pais, a nós enviado por Márcia Márcia, através do Facebook.

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  8. “Saliento que já foram expedidos ofícios solicitando apoio da Força nacional de Segurança, entretanto até o momento não houve resposta”, comentário neste tema do coordenador-geral de Fiscalização Ambiental do Ibama, Renê Luiz de Oliveira, em um documento exibido pela reportagem do El Pais. Oliveira se queixava também da falta de acompanhamento da Polícia Militar do Pará para outras operações do Ibama.

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