Excriador de gado vegetariano Jay Wilde mudou radicalmente sua vida ao salvar agora todas as suas vacas do abatedouro por amor à não violência aos animais
Um criador de gado resolveu desistir do negócio e enviou seu rebanho a um santuário de animais para protegê-los do abate. Jay Wilde, de 59 anos, tem uma fazenda em Ashbourne (Reino Unido) e enviou 63 vacas para um centro de proteção de animais em Norfolk por não aguentar mais enviá-las para o abatedouro. Wilde é vegetariano há 25 anos, cresceu cuidando de vacas e tomou conta do negócio da família quando seu pai morreu, em 2011. “As vacas têm uma boa memória e uma variedade de emoções. Elas criam relacionamentos. Eu até as vi chorar”.
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Jay Wilde comenta que agora está em paz com a sua forma de ver a vida |
“Era muito difícil dar o meu melhor para cuidar delas e então enviá-las para o abate, que deve ser uma morte horrível". A fundadora do Santuário Hillside de Animais, Wendy Valentine, disse que Wilde não é o primeiro criador de vacas a doar seu rebanho. Ela disse que alguns criadores eram produtores de laticínios e não queriam mais explorar os animais.“Eu estou aliviado por ter tomado essa decisão de não criar mais animais, algo que eu sempre achei desagradável”, disse Wilde.
Seu cunhado disse a ele que era “completamente insano” doar gado que poderia ser vendido por R$ 184 mil no mercado. Wilde disse que “uma falta de imaginação” o impediu de mudar de mercado antes. Agora, o ecologista Jay Wilde cuidará do cultivo de legumes e de verduras orgânicos, dentro da filosofia vegana, mudando também o tipo de fungicidas e de fertilizantes para não atrapalhar o equilíbrio ambiental de sua fazenda e a sua vida daqui para a frente estar em sintonia total com a proposta de não violência.
Fontes: BBC
Uma das principais motivações para a virada radical na vida de Jay Wilde
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Jay Wilde já era vegetariano e agora virou ícone mundial do ambientalismo |
"A ONU recomenda mudança global
para dieta sem carne e sem laticínios. Uma mudança global para uma
dieta vegana ou até vegetariana é vital para salvar o mundo da fome, da
escassez de combustíveis e dos impactos das mudanças climáticas, isso resume ao essencial do novo relatório das Nações Unidas: na medida em que a população mundial avançar para
9,1 bilhões de pessoas em 2050, o apetite por carne e laticínios ficará numa palavra insustentável", esta foi a avaliação do cientista Edgar Hertwich, que coordenou os trabalhos para este relatório que recomenda mudança radical da humanidade para uma alimentação vegetariana. A humanidade ouvirá esta recomendação científica? também por razões econômicas e sem considerar a filosofia da não violência para com os animais. No caso, o amor aos animais vem como acréscimo, o foco principal é a sobrevivência da espécie humana e o reequilíbrio da Terra nas próximas décadas, salvando assim a própria vida.
Confira mais informações sobre relatório da ONU bem como mensagens e opiniões em nossa seção de comentários aqui neste blog de ecologia, cidadania e não violência.
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Aqui em nossa seção de comentários, inicialmente a seguir um resumo do Relatório da ONU sobre a necessidade global de se mudar em todo país para uma alimentação vegetariana.
ResponderExcluirUma mudança global para uma dieta vegana é vital para salvar o mundo da fome,escassez de combustíveis e também evitar os piores impactos da mudança climática, diz o novo relatório da ONU. A previsão é de que a população mundial chegue a 9.1 bilhões de pessoas em 2050 e o apetite por carne e laticínios é insustentável, conclui o relatório do programa ambiental da ONU (UNEP).
ResponderExcluirA recomendação está seguindo o alerta que vinha sendo analisado de que uma dieta vegetariana é melhor para o planeta, pesquisa de Lord Nicholas Stern, ex-conselheiro do governo britânico em quesitos de mudança climática. A Dra. Rajendra Pachauri, membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, também pediu que as pessoas considerassem uma dieta livre de carne para diminuir as emissões de carbono e evitar as piores condições da vida no planeta nos próximos anos.
ResponderExcluir“As previsões são de que os impactos da agricultura aumentem substancialmente devido ao aumento populacional e maior consumo de produtos de origem animal. Diferente de combustíveis fósseis, aqui é difícil buscar alternativas: as pessoas têm que comer. Uma redução significativa no impacto só seria possível se a dieta global mudasse, livre de qualquer produto animal”: é um resumo da conclusão do documento da ONU.
ResponderExcluir“Produtos de origem animal causam mais danos do que produzir materiais de construção, como areia e concreto, plásticos ou metais. A biomassa e produções para alimentar os animais são mais danosas do que queimar combustíveis fósseis. E os peritos classificaram produtos, recursos, atividades econômicas e transporte de acordo com seus impactos ambientais. A agricultura estava no mesmo patamar que os combustíveis fósseis pois ambos crescem subitamente a partir do desenvolvimento econômico": comentário do professor Edgar Hertwich, principal autor deste relatório das Nações Unidas.
ResponderExcluir“A fartura de alimentos em países desenvolvidos está disparando uma dieta voltada para carnes, ovos e laticínio, porém os animais usados nas três indústrias consomem a maior parte da produção agrícola do mundo e gasta-se para mantê-los uma enorme quantidade de água, fertilizantes e pesticidas. A energia e a agricultura precisam ser separadas de nosso crescimento econômico porque os impactos ambientais estão aumentando em 80% devido a uma busca maior por produtos de ambas": comentário do cientista Ernst Von Weizsaecker, que contribui com o estudo ambiental da ONU.
ResponderExcluir“Separar crescimento de danos ambientais é o desafio número um de todos os governos de um mundo hoje em em dia porque o número de pessoas cresce exponencialmente, aumentando a demanda consumista e persistindo o desafio de aliviar a miséria e a pobreza. A recomendação da ONU fez uso de diversos estudos incluindo o Millennium Ecosystem Assessment (avaliação do ecosistema no milênio), citando os seguintes tópicos de pressão ambiental como prioridade para os governos do mundo: mudança climática, mudança de habitats, acréscimo de nitrogênio e fósforo a fertilizantes, exploração excessiva dos oceanos e rios por meio da pesca, exploração de florestas e outros recursos, espécies invasoras, poucas fontes de água potável e falta de saneamento básico, exposição ao chumbo, poluição do ar urbano e contaminação por outros metais pesados": comentário sobre o relatório feito por Achim Steiner, diretor executivo da UNEP: "A pecuária, incluindo aqui produção de todos os derivados animais, é responsável pelo consumo de 70% de água fresca do planeta, 38% de uso da terra e 19% da emissão de gases estufa".
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ResponderExcluir"É uma atitude ao mesmo tempo radical e racional, realmente é hora de mudar nosso modo de viver"; comentário de João César Mattos, economista, que atua junto ao meio empresarial em São Paulo.
ResponderExcluir"Tem aquela sabedoria antiga, que é tradicional do Oriente e do Ocidente, o homem é o que come, assim, creio que comendo leguminosas, cereais, verduras e frutas estaremos pelo menos mais integrados com a natureza": comentário de Darlene Pires, do Rio de Janeiro, professora de Yoga.
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