ELES CORTAM MAS A GENTE PLANTA. ELES DERRUBAM MAS NÓS LUTAMOS POR ELAS. QUE TEMPO É SSE QUE FALAR DE ÁRVORES É CRIME? ESSA QUESTÃO FOI LEVANTADA POR BRECHT AINDA NO TEMPO DOS NAZISTAS (TEM A VER COM NOSSA REALIDADE HOJE)

Reduzem as reservas florestais e fazem pastagem ou plantação das florestas mas ainda há no Brasil aqueles que amam e lutam pela nossa natureza como é o caso do Instituto Árvores Vivas: hoje aqui no nosso blog da ecologia matéria sobre árvores do tempo dos Dinossauros que ainda sobrevivem no Brasil (apesar dos pesares)

 

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Algumas das maiores árvores ainda sobrevivem porque ainda existe alguma grandeza humana

 

Todas as vezes que me deparo com coníferas (plantas mais conhecidas como pinheiros), presto reverência. Fascinantes ancestrais das espécies que conhecemos hoje, já ocupavam a Terra no Período Jurássico a cerca de 190 milhões de anos atrás  Uma árvore dinossáurica. Existe aqui e em várias regiões do planeta. Assim começa a postagem do Instituto Árvores Vivas. "Pinheiro, por exemplo e por sinal, é aqui no país sobrenome cristão novo de antigos judeus que passaram por Portugal e fugiram da Inquisição", comenta nosso editor o ecologista Antônio de Pádua Silva Padinha, daqui do Folha Verde News. Ele destaca hoje o blog deste instituto exemplar que estamos homenageando aqui em nossa webpagina do movimento ecológico, científico e de cidadania, para demonstrar que nossa atual geração de brasileiros e brasileiras não somos apenas destruidores do equilíbrio ambiental, sobrevivem os que lutam pela vida sustentável. Juliana Gatti fez um post superinteressante sobre as coníferas, os pinheiros que ela batisa carinhosamente de Plantas Dinossauro. Elas conviveram antigamente as mesmas paisagens, tanto as coníferas quanto aqueles admiráveis animais da nossa préhistória. Aqui, agora, um resumo do que escreveu Juliana Gatti, do Instituto Árvores Vivas, confira a seguir. A gente foi informado sobre este instituto de valor em meio a um evento que estava rolando na Virada Sustentável, no Parque Ibirapuera em São Paulo nestes dias. Na Virada, o povo que acredita e luta pelo desenvolvimento sustentável, sabe que este é o caminho para a sobrevida e a revalorização das árvores e de toda nossa natureza, vitais para o futuro da nossa vida. De que adianta a tecnologia de ponta ou os megainteresses só de lucro se não sobreviver nossa última natureza?...

 

 

Um dos últimos pinheiros aqui perto na região nordeste paulista

 
 

Também por aqui na região (no parque Vassununga) Jequitibás de mais de mil anos

Durante os últimos dez anos de pesquisas e trabalhos realizados com árvores, natureza e a humanidade, um dos aspectos que sempre me fascina é perceber o quanto nossa vida é pequena, curta e ainda tão frágil em relação a vida e a proporção de muitas espécies de árvores e plantas. Estas, talvez por já ocuparem nosso planeta há tanto e tanto tempo, elas desenvolveram habilidades adaptativas bastante importantes para ajudar a garantir toda a sobrevivência das espécies. E, nós humanos, por certo, ainda temos muito a aprender com e sobre elas. Afinal, as árvores mais antigas do mundo, descobertas e avaliadas por pesquisadores, são milenares e, em quase sua maioria, são coníferas. Aqui, em São Paulo, no Parque Jardim da Luz (em pleno centrão da maior cidade da América do Sul), atônitos os visitantes podem ter contato com diversas espécies de coníferas, originárias de muitos lugares diferentes do mundo. Algumas destas árvores são tão antigas quanto o parque, que tem cerca de 200 anos. Outras simbolizam o relacionamento das comunidades de todo o mundo com o Brasil, como é o caso do cipreste português ( tecnicamente classificado como Cupressus Lusitanica), plantado em homenagem à comunidade Vasco da Gama. Ou a grandiosa Manila copal (Agathis robusta) da família das araucárias, que foi presente do cônsul da Índia. Esta árvore fazia par com outra, da mesma espécie – cada uma ficava de um lado do portão de entrada na Avenida Tiradentes -, mas uma delas morreu ao ser atingida por um raio alguns anos atrás. Lá também encontramos a araucária australiana (Araucaria bidiwilli) e – claro! -, nossa querida Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná) que é nativa da natureza brasileira, compondo a vegetação de áreas frias e de altitude de nossa última (já saudosa) Mata Atlântica. O Instituto Árvores Vivas no seu texto diz ainda que foi há uns uns anos atrás que a repórter e fotógrafa teve a oportunidade de visitar uma araucária brasileira, centenária, em uma reserva na cidade de Canela, no Rio Grande do sul. Estimam que ela tenha mais de 700 anos e 42 m de altura. É uma sobrevivente: resistiu a uma intensa extração de suas companheiras e irmãs à sua volta.

Aqui a copa dum Pinheiro do Paraná enfocado no blog Árvores Vivas

 

Jornal e site El Pais (Espanha)

Algumas das maiores e mais velhas árvores do planeta também no Brasil estão desaparecendo, alerta Miguel Ángel Criado nesta matéria que bomba na web.

Algumas árvores são os únicos monstros préhistóricos que sobreviuveram (nós crianças temos que respeitar a vida delas)

Espécie criticamente ameaçada de extinção, pela classificação da IUCN (International Union for Conservation of Nature), a Araucaria angustifolia foi largamente utilizada para construção e produção de carvão, além de haver perdas inestimáveis em áreas de represamento no sul do Brasil. Ela é um dos temas da matéria no blog Árvores Vivas.

"No local onde vive esta araucária quase milenar, também é possível ver um pouco da história da extração da espécie na região por meio de fotos históricas, e visualizar grandes colunas de nó de pinho que ainda estão preservadas. Onde existe araucária existe muita biodiversidade, gralhas – que também são responsáveis por sua semeadura – e muita água. Em São Paulo, até mesmo um rio e um bairro receberam nome de Pinheiros em referência à presença massiva de araucárias. Hoje, raramente encontramos alguma que resistiu por aqui"...

 

Esta árvore monstro (uma sequoia) sobrevive no Rio Grande do Sul

As maiores árvores do mundo, são as sequoias (Sequoiadendron giganteum). No Brasil, podemos encontrá-las em alguns poucos lugares como o Parque das Sequoias, localizado em Canela, no Rio Grande do Sul. Nos Estados Unidos ainda sobrevivem algumas das maiores e mais antigas destas árvores. O General Sherman, nome dado à maior sequoia que existe por lá, tem 83 metros de altura  A árvore mais antiga conhecida também fica nos Estados Unidos na região do Parque White Mountains, na Califórnia. Nele, residem indivíduos do pinheiro-bristlecone (Pinus longaeva), onde foi datada a árvore viva mais antiga do mundo, com 5.070 anos de idade. A sua localização precisa é mantida em segredo por precaução e para sua devida proteção. De característica diferente das outras coníferas que citamos até aqui, elas são extremamente resistentes a condições de vida severas e de solos muito pobres de nutrientes e áridos. Essa resiliência que lhe confere tanta força e vida, dá aos indivíduos da espécie um formato contorcido e escultural. Assim, na próxima vez que você encontrar um pinheiro, mesmo aquele típico de Natal, honre sua existência no planeta. 

Fontes:  www.arvoresvivas.org.br
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              www.folhaverdenews.com