Caso Julian Assange: Suécia desiste de acusação por agressão sexual mas mesmo exilado e recluso o jornalista fundador da Wikileaks continua perseguido e de alguma forma clandestina indo à luta
O Ministério Público da Suécia está arquivando agora a investigação de um eventual abuso sexual que teria cometido o jornalista independente e ativista da liberdade de informação Julian Assange, fundador do movimento internáutico Wikileaks: ao que tudo indica, ao postar na webmídia alguns documentos secretos e comprometedores dos Estados Unidos, Assange passou a ser perseguido pelos States na Europa, sendo vítima, além da ameaça de extradição e de prisão, de uma campanha de difamação, o que parece estar por trás das acusações não provadas de abuso sexual e estupro. Com base em notícia da BBC o nosso blog de ecologia e de cidadania Folha Verde News atualiza aqui informações sobre este ícone da liberdade: "Só pelo fato de ser perseguido pelos Estados Unidos, o jornalista Julian Assange já havia recebdio antes a a nossa solidariedade, nunca acreditamos na difamação que tentou desmoralizar a sua luta que é de todos os internautas e cidadãos do planeta que vão à luta para criar uma democracia de verdade, através do trabalho cultural e da livre comunicação", comentou por aqui o nosso editor, o repórter e ecologista Antônio de Pádua Padinha, que tem postado uma série de matérias sobre Assange e outros ativistas da liberdade de expressão bem como sobre repórteres vítimas de pressão e de violência em variados países e também aqui no Brasil.
A última aparição pública oficial de Assange foi em 2014 na embaixada do Equador em Londres onde continua exilado, ele está censurado mas a sua luta pela liberdade de informação continua |
Ativistas pela liberdade de expressão se manifestam contra o exílio de mais de mil dias sofrido por Julian Assange, devido às suas denúncias e matérias via o Wikileaks |
Advogados de Assange: as acusações de abuso sexual já caducaram
"Não havia provas suficientes para manter a investigação", disse à BBC, Thomas Olsson, um dos defensores suecos de Assange. Olsson disse que JulianAssange poderá agora limpar seu nome em relação à acusação de estupro: "Acreditamos que tão logo ele tenha a oportunidade de dar sua versão das circunstâncias, não haverá necessidade de continuar a investigação". A expectativa é de que a Suécia continue a negociar com o Equador as condições em que Assange poderia ser ouvido sobre a acusação ainda em curso, caso ela não seja retirada de pauta. O Governo Britânico instou o Equador a cooperar no caso, citando obrigação legal dele de extraditar Assange. "Estamos certos de que nossas leis devem ser seguidas e que o sr. Assange deveria ser extraditado", afirmou uma porta-voz da chancelaria britânica. "Mais do que nunca, contamos com o Equador para encerrar essa situação difícil e custosa". Não é o que pensa o jornalista nem seus defensores nem entidades de Direitos Humanos.
O custo para o contribuinte britânico da manutenção da vigilância na Embaixada do Equador nos últimos três anos já chega a cerca de US$ 19 milhões (ou R$ 66 milhões, pelo câmbio mais recente)."Se as autoridades que acusam e censuram o jornalista do Wikileaks querem economizar estas despesas legais, deveriam pura e simplesmente, liberar Julian Assange das acusações e não mais privá-lo da liberdade de ir e vir. Em especial, deveriam parar com a censura e a intolerância e respeitar os direitos à livre comunicação na Internet e em toda a mídia", comentou ainda por aqui o repórter e ecologista Padinha, repercutindo em nosso blog a posição da Anisti Internacional.
Fontes: BBC
www.terra.com.br
www.,folhaverdenews.com
Ativistas de direitos humanos e da liberdade de informação respeitam Julian Assange/Wikileaks |
Fontes: BBC
www.terra.com.br
www.,folhaverdenews.com
O próprio Julian Assange já afirmou que não deixará a embaixada mesmo se todas as acusações de abuso sexual contra ele forem descartadas. É a informação que nos chega de ativista de direitos humanos e da informação. Ele teme represálias, prisão e até risco de vida.
ResponderExcluirA mulher que teria acusado segundo USA e Suécia Assange de abuso sexual e coerção - identificada no processo apenas como AA - está aliviada com o desfecho do caso, segundo seu advogado. "Ela queria que ele respondesse às acusações em um tribunal, mas já se passaram cinco anos e ela não quer ir ao tribunal agora", afirmou à BBC Claes Borgstrom, advogado da suposta vítima. "Ela quer deixar isso para trás. Foi um período difícil para ela, que agora quer esquecer tudo e tocar a vida, crê que o jornalista deveria também ficar livre para exercer seu trabalho".
ResponderExcluirOs promotores suecos inicialmente insistiram em ouvir Assange na Suécia, mas - sob pressão para avançar com o caso - concordaram neste ano em tentar interrogá-lo em Londres. O governo sueco, contudo, não conseguiu negociar o acesso a Assange com autoridades do Equador, em cuja embaixada ele se encontra exilado. Censurado mas vivo...
ResponderExcluirLogo mais poderemos postar aqui mais informações. Aguarde nossa edição. E poste aqui nesta seção o seu comentário.
ResponderExcluirOutra opção é enviar sua mensagem para a redação do nosso blog navepad@netsite.com.br e/ou direto pro e-mail do nosso editor de conteúdo padinhafranca@gmail.com
ResponderExcluir"Todos os que amam a liberdade de expressão querem ver Julian Assange livre para exercer a sua luta cultural": o comentário de José Alberti, que é redator de agência de publicidade em São Paulo (SP).
ResponderExcluir"Um absurdo a inquisição política dos States contra Assange e o Wikileaks é ícone da liberdade de expressão contra a censura e a favor da liberdade que ainda não existe de verdade no planeta": Karina Ferreira acompanha a luta deste e de outros jornalistas independentes que para ela, que estuda Comunicação na Unesp, "são um exemplo para a mídia atual controlada por outros interesses".
ResponderExcluir"Em que país existe a liberdade de fato?": foi o que em resumo disse Julian Assange, segundo ativistas de Direitos Humanos que tiveram contato com ele na Embaixada do Equador em Londres. Não podemos nos silenciar diante da violência contra a livre informação, que é a razão da vida do Wikileaks...e da Internet.
ResponderExcluir