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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Marina elege Rio para reforçar a onda verde

Agenda da presidenciável do PV depois dos resultados de pesquisas apontarem empate com o tucano José Serra no Rio: a onda verde virará uma tsunami ou pelo menos uma pororoca no país?

Munidos de pesquisas que mostram Marina Silva (PV) tecnicamente empatada com José Serra (PSDB) no Rio, a campanha verde elegeu este estado como cenário para os últimos dias da disputa por votos e a tentativa de virada nas eleições. O Rio, historicamente é mais verde que outras regiões brasileiras, esta condição (é preciso se reconhecer) vem da luta que Fernando Gabeira e outros pioneiros vem levando deste os anos 80. A agenda fluminense de Marina foi reforçada para explorar seu potencial e usar a TV para expor ao País a imagem de uma candidata popular, aclamada pelo eleitorado e com forças para chegar ao segundo turno.

A partir do Rio a onda verde poderá crescer em todo o país
A candidata, que participou de eventos na capital fluminense no fim de semana, planeja visitar a cidade na quinta-feira e no sábado. Em uma semana, ela cresceu 6 pontos porcentuais no Rio na pesquisa Ibope/Estado/TV Globo (18% contra 19% de Serra e 50% de Dilma). Em um mês, teve alta de 8 pontos porcentuais - Serra ganhou 3 e Dilma perdeu 6.
Os eventos da campanha verde têm atraído admiradores e rendido boas imagens para o noticiário e a propaganda na TV. Para Alfredo Sirkis, presidente do PV no Rio e coordenador da campanha presidencial no Estado, as "cenas de multidão e de adesão", em que Marina aparece rodeada de admiradores, serão o trunfo desta última semana. "A Marina provoca entusiasmo em qualquer lugar, mas, no Rio, a presença dela é altamente mobilizadora", afirma Sirkis.
A candidata diz enxergar no eleitorado fluminense - terceiro maior do País - um "antecipador de tendências nacionais". A agenda dos últimos dias de campanha leva em conta o fato de Marina ter desempenho melhor que o de Serra entre as classes de maior renda do Rio. "Ela precisa tirar votos do eleitorado popular da Dilma para chegar ao segundo turno. É difícil, mas não é impossível", diz le que foi também um dos fundadores do Partido Verde no Brasil (e no Rio).
A campanha nas ruas registrada pela mídia e o debate da quinta-feira na Rede Globo poderão vir a ser a alavanca para uma reviravolta final. 
              http://folhaverdenews.blogspot.com/


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