Um resumo das informações sobre a Serra do Japi que abraça e enriquece a ecologia da cidade de Jundiaí
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Maravilhosa reserva de águas |
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Oásis do Japi |
É uma grande área que felizmente sobrevive e dá uma ideia do que foi a Mata Atlântica que cobria todo estado de São Paulo, hoje restam menos de 10% na região sudeste: alguns pesquisadores citam que este lugar já foi chamado de Castelo das Águas por sua riqueza hídrica. Por essas e outras, é um patrimônio histórico tombado, uma garantia de que poderá sobreviver ao avanço urbano, imobiliário, da caça e de todo tipo de invasores e de degradação ambiental. A Serra do Japi foi tombada em 1983 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e, posteriormente, regulamentada como reserva biológica. Além disso, em 1992 (ano da ECO no Rio) ela foi declarada pela ONU, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como uma reserva da biosfera da Mata Atlântica. Nesse tempo hoje em dia de tantas mudanças climáticas e problemas ambientais (no país e no planeta) esta serra pode ser vista como um oásis da natureza do Brasil.
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A mata abraça a cidade a seus pés |
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Espécies raras da fauna |
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Jovens, pesquisadores e ecologistas vão lá |
O nome Japi - Uma das explicações fonéticas a semelhança com o canto de um pássaro (iapi, iapi), uma palavra em tupi-guarani que quer dizer nascente dos rios. E por conta da sua riqueza hídrica, ela passou a ser chamada assim. Este lugar se tornou um autoregulador da biodiversidade regional e é um ecossistema dos mais estudados no interior do país por suas características e peculiaridades. Pesquisadores perceberam a existência de um mosaico de ecossistemas em termos de flora e fauna, capaz de funcionar como um espaço serrano que é capaz de regular a manutenção da qualidade de vida apesar de tão perto de rodovias e grandes cidades.
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Aves que quase não sobrevivem mais no bioma |
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Águas que são uma reserva de vida ao futuro |
visitacaoserradojapi.sp.gov.br (contatos também pelo telefone 11.4589-8415) é o e-mail para marcar as visitas, caminhadas ou travessias precisam ser agendadas e são reduzidas para evitar impactos, sendo de caráter educacional visando mostrar ao visitante em geral e ecologistas a importância da preservação deste oásis da Mata Atlântica natural, águas, cachoeiras, animais e florestas ainda com uma grande e rara biodiversidade.
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Vida natural da Mata Atlântica |
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Onças pintadas neste refúgio |
Raras e inúmeras espécies sobrevivem na Serra do Japi. Na fauna, é possível perceber árvores como aroeiras, araticuns, perobas, guatambus, jacarandás, ipês, paineira, pata-de-vaca, cássias, copaíba, jatobás, guapuruvú, embaúbas, capixigui, cambará, andiras, canelas, jacarandás, manacá da serra, canjerana, cedro, ingá, angicos, pau-jacaré, chico-pires, pitanga, uvaia, araçás, sete-capote, goiabeira, jerivá, palmito, açoita-cavalo, candeia, quaresmeiras e outras espécies. São mais de trezentas espécies de árvores já observadas e também catalogadas até hoje. Já a fauna é composta por mais de 650 espécies de borboletas e outros insetos, além de aves valiosas como inambu-xitã, garça-branca, também gaviões, urubus do mato, falcões, acauã e siriemas, isso, além de mamíferos como gambás, tatus, tamanduás, micos, morcegos, bugio, macaco-sau e cachorro do mato. E como diz desde sempre a sabedoria indígena, onde tem água e mato, tem onças pintadas ou suçuaranas. Tem vida.
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De repente em Jundiaí bichos do mato se perdem |
Fontes: Fundação Serra do Japi - Unicamp - USP - folhaverdenews.blogspot.com
Depois mais tarde, mais dados e informações, você pode comentar direto aqui neste espaço do blog, fale sobre sua pesquisa ou o que conhece da Serra do Japi e da sua preservação ou ameaças que sofre.
ResponderExcluir"E como diz desde sempre a sabedoria indígena, onde tem água e mato, tem onças pintadas ou suçuaranas. Tem vida": comentário de Antônio de Pádua, ecologista Padinha, editor deste blog.
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