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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

HÁ 500 QUILÕMETROS DO LITORAL AQUI NO INTERIOR PAULISTA UMA CIDADE TEM O MESMO NOME DA BALEIA FRANCA

Não vamos ainda conseguir explicar este fato mas desde já destacar o valor fora do comum da luta pela preservação destas gigantes do mar ameaçadas de extinção


Baleia Franca gigante do mar


Felizmente no sul do país a caça vem sendo substituída pelo ecoturismo de avistagem de Baleias e de Golfinhos


Há dezenas de livros, centenas de informações bibliográficas e milhares de buscas no Google sobre a Baleia Franca porém ainda na nossa pesquisa não encontramos a relação entre o nome deste cetáceo e a cidade homônina, que fica no nordeste paulista e é nacional e mundialmente conhecida como a capital do basquete, também um polo de calçados e um point na produção e exportação do café tipo arábica. Além da caça destas baleias nos mares do Brasil, Argentina, Uruguai, Angola e Áfgrica do Sul durante 2 séculos, felizmente hoje em dia sendo trocada pelo ecoturismo, um outro impacto hoje substitui esta agressão, também no Oceano Atlêntico. Impactos sonoros. As atividades humanas têm aumentado o nível do som nos oceanos, causando grande preocupação sobre os efeitos danosos nestes mamíferos do mar e nos ecossistemas marinhos. Os cetáceos em geral, por exemplo também os Golfinhos, utilizam som para diversas funções e, portanto, uma interferência de sons antropogênicos tem o potencial de interferir no equilíbrio ecológico destes animais. As principais fontes de ruído subaquático incluem atividades de sísmica, navegação comercial, uso de sonares e atividades industriais ou de guerra. A mesma fonte acústica pode ter efeitos radicalmente diferentes nos mamíferos marinhos, dependendo de variáveis operacionais e ambientais, e das características fisiológicas, sensoriais e psicológicas dos animais marinhos.  As Baleias Francas produzem chamadas com frequência média mais alta e a uma taxa menor em condições com alta poluição sonora, possivelmente em resposta ao mascaramento de sons de baixa frequência. Alterações também foram observadas por pesquisadores em Oceanografia em longo prazo, indicando que os indivíduos são capazes de compensar modificações nos níveis de ruído ambiente, alterando a frequência dos chamados por exemplo entre mães e filhotes. As Baleias Francas costumam permanecer por longo tempo na superfície, além de permanecer próximas à costa. Aí, um outro desafio são o perigo de colisões com embarcações. A colisão de animais marinhos com embarcações são relativamente frequentes em algumas regiões como o Oceano Atlântico Norte, o Mar Mediterrâneo e o Pacífico Norte, ainda bem que cientistas afirmam que no Hemisfério Sul estes acidentes têm sido menos fequentes, embora haja o risco de colisões com a expansão global do comércio marítimo e os gigantes do mar em especial em áreas costeiras, onde circula sempre a Baleia Franca.  Ecologistas têm registrado acidentes por exemplo no litoral de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os cetáceos permanecem constantemente durante dois meses em águas catarinenses e foram monitorados pelo Projeto Baleia Franca, que faz um trabalho extraordinário de educação ambiental e ecoturismo que garante a preservação da espécie maravilhosa, gigante e pacífica.


Uma espécie maravilhosa, gigante e pacífica

Também a Baleia Franca usa muito os sons para se comunicarem com inteligência


O litoral sul do Brasil representa uma importante área de concentração reprodutiva das Baleias Francas Austrais, Eubalaena australis, durante os meses de junho a novembro (com maior frequência de agosto a outubro), principalmente ao longo da costa de Santa Catarina. Desde o século XVII tinha registro de atividades de caça à Baleia Franca no litoral brasileiro, desde a Bahia até o extremo sul, esta espécie era "ideal" para os caçadores por sua docilidade e vulnerabilidade, lentidão devido ao tamanho e espessa camada de gordura. Por isso, era o principal alvo das atenções dos baleeiros que utilizavam a sua espessa camada de gordura para a extração de óleo empregado na iluminação, lubrificação e fabricação de argamassa para construções, bem como as barbatanas para a fabricação de espartilhos e outros materiais de consumo.A proibição oficial da caça comercial de cetáceos no Brasil ocorreu somente em 1987 (Lei Federal nº. 7643, de 18 de dezembro de 1987). E desde de 1989 a Baleia Franca é citada na Lista Oficial Brasileira das Espécies Ameaçadas de Extinção, mas graças a Deus, à ciência e ao amor pela natureza nasceu o Projeto Baleia Franca. Vem aumentando ano a ano as aparições no Brasil desta espécie extraordinária e alguns pesquisadores acreditam que ela  esteja recuperando sua distribuição original no Atlântico Sul Ocidental. A partir de sobrevoos têm sido registrados registrados 8% a mais de grupos contendo pares de mãe e filhote e crescimento em 92% indivíduos não acompanhados de filhotes. Estes registros apontam para a região sul do Brasil como uma importante área de socialização destes já raros e maravilhosos animais marinhos. O Projeto Baleia Franca estabeleceu o primeiro monitoramento sistemático a partir de pontos fixos localizados em terra ao longo do litoral centro-sul de Santa Catarina, com o objetivo de obter informações sobre o uso de habitat e o comportamento das Baleias Francas na região. Observações sistemáticas. Em 2000, após 18 anos de atividades de pesquisa e conservação realizadas pelo Projeto Baleia Franca, uma importante conquista se deu com a criação da "Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca". A APA abrange desde o Sul da Ilha de Santa Catarina até o Balneário Rincão, incluindo a principal área de concentração reprodutiva destes animais no litoral brasileiro. Para assegurar a adequada conservação da espécie e a implantação e gestão desta APA, imprescindível é o monitoramento em longo prazo da população de Baleias e Golfinhos que frequentam estas águas. O amor pelos cetáceos e o ecoturismo aumentaram muito agora no Século 21 mais ainda atualmente, a Baleia Branca Austral continua na Lista Oficial Brasileira das Espécies Ameaçadas de Extinção. Ou seja, a violência invade de várias formas a vida marítima, não só com a poluição ou a pesca predatória, mas também como uma marca do chamado ser humano que precisa mudar e avançar para se tornar pacífico e sustentável, a bem da própria vida. 


Em meio a tantas tragédias climáticas e ambientais o crescente amor pelas baleias dá esperança de evolução humana


Fontes: Google - www.gov.br/Icmbio - baleiafranca.org.br - Greenpeace - folhaverdenews.blogspot.com 

2 comentários:

  1. Mais tarde, amanhã, mais dados, informações nesta seção de comentários, venha conferir.

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  2. Você pode postar direto aqui nesta seção seu comentário, opinião, pesquisa sobre a Baleia Franca.

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