A prioridade do momento precisa ser em todo o país (também por aqui) restaurar o equilíbrio ecológico, é também um mercado de trabalho para a população local junto com os cientistas antes que seja o caos da natureza e da vida
Entidades nacionais e internacionais podem ajudar...
...a restauração depois de tantos incêndios e queimadas
Depois da overdose de queimadas e de incêndios florestais, as autoridades públicas precisam se informar, no Brasil já existem experiências de recuperação, há nesse conteúdo a publicação Restauração Ecológica no Brasil que pode ser baixada por download, pesquisas e oportunidades que podem recuperar em todos os biomas a realidade ambiental e hidrológica, as águas e também a produção agropecuária sustentável. São mais de 100 experiências em todas as regiões, também nos Pampas (que foi também impactado agora) apoiadas pelo WWF (fundo mundial da natureza) e outras entidades, como a Ecoa, um dos programas é inicialmente semear capim nativo no Cerrado, o bioma mais agredido do país que era da natureza, hoje superameaçado pela violência ambiental.
Com a recuperação da ecologia voltam os pássatos que ajudam a difundir sementes essenciais neste processo
Experiências positivas no Brasil para restauração da
ecologia - Um dos estudos analisa a
restauração ecológica de acordo com os biomas brasileiros e traz aprendizagens
e desafios analisados conforme cada região, tema de reportagem de Taís Meireles. A prória ONU alerta que a crescente conversão de ambientes naturais em
áreas ocupadas pelas atividades humanas é uma realidade mundial. Esse fenômeno
tem desencadeado poluição, fragmentação de habitats e perda de espécies numa
escala jamais vista. Como resultado, a degradação ambiental tornou-se um dos
principais problemas a serem enfrentados no cotidiano das pessoas e das
organizações. Diz-se que um ambiente está degradado quando
sofre distúrbios que impedem a sua capacidade de retornar ao equilíbrio
original. Tal situação constitui ameaça à sobrevivência dos seres humanos e das
demais espécies viventes na natureza. Por isso, a restauração ecológica é
apontada como uma possível saída para a falência de todo ecossistema em todo país, em todo o planeta.
A restauração ecológica foi inovadora no modelo adotado pela USP no litoral norte paulista
Restauração ecológica -Embora as práticas ligadas à restauração de
ambientes e paisagens existam há tempos, a restauração ecológica começou a se
desenvolver como ciência apenas na década de 1980. Com a incorporação dos
conceitos da ecologia nos projetos de recuperação ambiental, tornou-se possível
desenvolver modelos e técnicas destinadas a áreas em diferentes níveis de
degradação. No Brasil já existem diversas experiências de
restauração ecológica. Muitas delas dedicam-se à recuperação de microbacias
hidrográficas e da qualidade do solo. É nesse escopo de abordagem que se
enquadra a publicação Restauração ecológica no Brasil: desafios e
oportunidades, que tem como propósito fomentar a conservação ambiental e
hidrológica aliada à produção agropecuária sustentável.
As informações nela contidas surgem do portfólio
de restauração ecológica, produzido durante ainda a primeira etapa do Programa Água Brasil entre 2010 e 2015. Os biomas compreendidos na publicação são
aqueles que possuíram, na época, alguma bacia atendida pelo programa,
incluindo Amazônia, Cerrado/Pantanal, Mata Atlântica e Caatinga, com
diferentes usos do solo e perfil produtivo. Por isso, o conteúdo da publicação
tem como base a experiência acumulada em mais de 100 projetos de restauração
realizados nesses biomas e também nos Pampas. O que se pretende é que o estudo sirva como referência
para pessoas que se dedicam a conservar áreas nativas, técnicos extensionistas,
produtores rurais, gestores de órgãos públicos de controle e fiscalização, bem
como a educadores e outros envolvidos em processos de aprendizagem formal e não
formal. A intenção do WWF-Brasil, ao lançar esta
publicação que você pode baixar na Internet, é disseminar novos olhares sobre a restauração ecológica no Brasil.
Tem como propósito também divulgar lições capazes de fomentar a restauração em
larga escala, influindo nas decisões políticas capazes de alterar e reverter a
degradação ambiental em variados lugares do país.
Coletar sementes e formar mudas pode ser também uma frente de trabalho nas cidades e regiões afetadas
A crescente conversão de ambientes naturais em
áreas ocupadas pelas atividades humanas é uma realidade mundial. Esse fenômeno
tem desencadeado poluição, fragmentação de habitats e perda de espécies numa
escala jamais vista. Como resultado, a degradação ambiental tornou-se um dos
principais problemas a serem enfrentados no cotidiano das pessoas e das
organizações. Diz-se que um ambiente está degradado quando
sofre distúrbios que impedem a sua capacidade de retornar ao equilíbrio
original. Tal situação constitui ameaça à sobrevivência dos seres humanos e das
demais espécies viventes na natureza. Por isso, a restauração ecológica é
apontada como uma alternativa para a falência dos ecossistemas em todo e qualquer lugar.
USP também tem projeto inovador nesta luta superatual
O horror dos incêndios florestais precisa ser combatido com programas baseados em experiências e na ciência ambiental
Laura Molinari do LabTrop explica que um novo método de plantio para restauração ecológica demonstrou
resultados promissores em pesquisas feitas em Caraguatatuba, litoral norte de
São Paulo. A equipe do Laboratório de Ecologia de Florestas Tropicais
(LabTrop), do Instituto de Biociências da USP, constatou que a nova técnica
pode ser mais efetiva do que o método convencional devido à maior taxa de
sobrevivência de mudas. A descoberta resultou do projeto “Ecologia de restauração de
ecossistemas da planície costeira no Litoral Norte de São Paulo”, que objetivou
o teste de diferentes métodos de restauração ecológica e a ampliação do
conhecimento sobre o ecossistema da planície costeira. O projeto somou pesquisa científica à prática de
reflorestamento em uma área destinada à compensação ambiental. O modelo convencional de plantio parte do princípio que as mudas
precisam estar distantes umas das outras para conseguirem sobreviver, assim,
evitando a competição entre elas. “Mas alguns estudos anteriores mostram que
muitas plantas acabam morrendo sozinhas em fases iniciais do plantio, e quando
estão com outra planta próxima delas a competição pode não ser tão agravante
como se pensava”, explica a pesquisadora Adriana Martini, doutora em Ecologia. A partir de estudos anteriores realizados no LabTrop pela
pesquisadora Camila Castanho (professora da UNIFESP), surgiu a ideia de um
plantio baseado na relação defacilitação, interação ecológica que acontece
quando a presença de uma planta favorece o desenvolvimento de outra. Desse
modo, as mudas foram distribuídas em núcleos de 13 indivíduos, muito próximas
entre si, intercalando-se espécies pioneiras e não-pioneiras. Pioneiras, como
define o projeto, são aquelas com crescimento mais rápido e que darão boas
condições de sombreamento para as espécies que se desenvolvem mais lentamente. Após dois anos de acompanhamento, notou-se que a taxa de
sobrevivência de plantas não-pioneiras foi maior nas áreas de núcleos do que
nas linhas de plantio convencional. Isso, possivelmente, devido ao
sombreamento maior, que evita o excesso de luz sobre as mudas que ainda são
frágeis, e, então, com a diminuição da temperatura nas folhas, a fotossíntese
se torna mais eficiente. O método de plantio em núcleos mostra-se mais vantajoso
economicamente, apesar de exigir maiores gastos iniciais. Isso porque as
plantas pioneiras e não pioneiras são todas inseridas no ambiente de uma só
vez. Já no plantio convencional, é comum ser necessária uma ação em etapas, nas
quais as espécies menos tolerantes à condição inicial do ambiente são inseridas
somente após o crescimento das mais resistentes (chamado de plantio de
enriquecimento). Em núcleos, portanto, todas estas etapas se concentram em uma
só. O maior desafio na implementação do plantio em núcleos está no
convencimento dos financiadores de que a compra de mais mudas no início do
processo pode se tornar uma economia a longo prazo, já que elimina a
necessidade de mais etapas futuras de restauração naquele ambiente. “É
vantajoso juntar o plantio em um só, sem ter que fazer um segundo
posteriormente. As plantas sobrevivem mais desde o primeiro plantio, o que é um
avanço em termos de restauração”, afirma a ecóloga Adriana Martini.
Uma entre outras alternativas
Por exemplo dentro deste método foram recuperados 6,5 hectares de área destinada ao projeto de restauração, às
margens do rio Camburu, em Caraguatatuba. Adjacente a ela se encontra a Unidade
de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA) pertencente à Petrobras,
construção que motivou o projeto de reflorestamento por compensação ambiental. A planície costeira do litoral norte está inserida no domínio da
Mata Atlântica e se caracteriza por uma transição entre as florestas de encosta
e florestas de restinga. Na área onde foi feito o plantio, no entanto, a vegetação
já havia sido desmatada há décadas e o que predominava eram espécies de
gramíneas invasoras e algumas poucas espécies arbustivas. Em essência, uma área
recoberta só por capim. Foram então selecionadas 53 espécies de mudas para o plantio, de
maioria arbórea e de relativa abundância na região, de acordo com a ecóloga: “Escolhemos espécies que ocorriam na região da planície costeira. Nós não
havíamos feito ainda o levantamento da área de floresta próxima, mas tínhamos o
conhecimento do que existia no entorno, nas planícies de Caraguatatuba,
Bertioga e Ubatuba”.
Uma floresta nativa recuperada no Litoral Norte
A floresta utilizada como referência para o projeto do Labtrop está
geograficamente próxima à área de restauração e também pertence à faixa de
planície costeira. Trata-se de uma floresta bem conservada, utilizada
principalmente para a amostragem de vegetação natural do entorno da área de
plantio. Com o crescimento das mudas as folhas caem, degradam-se e
incorporam material orgânico no solo. E quanto mais nutrientes o solo acumula,
maior a riqueza de espécies e ainda mais complexa se torna a cadeia alimentar
estabelecida no sistema. Os registros
evidenciam também o aumento da fauna no ambiente em restauração após o crescimento da
cobertura vegetal. “Quantificamos as folhas que estavam caindo para medir o que
estaria sendo incorporado no solo, fazendo levantamentos de serapilheira
(resíduos vegetais depositados na superfície do solo) na floresta e na área de
plantio. Assim, com o tempo, poderemos avaliar como os processos estão se
aproximando nas duas áreas quanto à ciclagem de nutrientes”, explica a ecóloga
em relação a mais uma linha de pesquisa do projeto, destinada à quantificação
de biomassa, que foi conduzida principalmente pela pesquisadora Leda Lorenzo,
professora da UNIFESP e colaboradora do LabTrop. Foram adotados vários métodos para a medição de biomassa durante o
desenvolvimento do plantio. E se concluiu que, em apenas dois anos, as novas
plantas já agregavam a mesma quantidade de biomassa encontrada na
vegetação de capim anterior. Pode aparentar pouco, mas é um resultado de muito
otimismo para quando a vegetação já estiver mais crescida e considerando que,
agora, o ambiente engloba uma diversidade de ao menos 53 espécies vegetais.
A
dispersão de sementes e o potencial de conservação florestal - “Na área de floresta, temos um levantamento de plantas adultas,
plantas jovens, algumas parcelas de plântulas e as sementes que chegam. É um
levantamento de um ciclo inteiro de crescimento. Conseguimos avaliar quem
chega, quem consegue germinar, quem cresce e quem se estabelece”, conta a doutora Adriana Martini sobre a importância da coleta de sementes para análise. Cerca de 18 mil sementes foram coletadas em um período de 36 meses
na floresta de referência, sendo amostradas 81 espécies. Os resultados evidenciam
o bom estado de conservação florestal, assim como os períodos de mais
intensidade de dispersão de cada uma das espécies. Na prática, o resultado pode
contribuir com a coleta de sementes para a produção de mudas em viveiros, por
exemplo, e ampliar a diversidade de mudas para plantios futuros na região afetada.
Providências da PF e do MPF também são fundamentais para...
...o processo de recuperação da ecologia antes que seja tarde demais
Depois mais tarde e ao longo destes dias mais dados sobre recuperação da ecologia perdida com incêndios florestasi e queimadas, caso você tenha informações, faça comentário aqui nesta seção ou divulgue o link de alguma iniciativa que tenha sido bem sucessida e poss ser exemplar nesse momento.
"Projeto de cientistas em Oceanografia consegu uma recuperação em 40% de corais nativos no ,litoral da Bahia, unindo o trabalho de pesquisadores da Universiodade da Bahia e da ppópilação local na Bahia de Todos Os Santos. É uma outro ângulo e ambiente da luta nesse tempo de mudanças clim[áticas, mostrando que é possível e que dá campo de trabalho a muita gente": comentário de Antônio de Pádua Silvca Padinha, esta surpreendenter notícia acaba de sair agora no Jornal Hoje da Globo, com César Tralli, "não é só em florestas degradadas por incêndios que a ciência da recuperação da ecologia funciona".
Depois mais tarde e ao longo destes dias mais dados sobre recuperação da ecologia perdida com incêndios florestasi e queimadas, caso você tenha informações, faça comentário aqui nesta seção ou divulgue o link de alguma iniciativa que tenha sido bem sucessida e poss ser exemplar nesse momento.
ResponderExcluir"Projeto de cientistas em Oceanografia consegu uma recuperação em 40% de corais nativos no ,litoral da Bahia, unindo o trabalho de pesquisadores da Universiodade da Bahia e da ppópilação local na Bahia de Todos Os Santos. É uma outro ângulo e ambiente da luta nesse tempo de mudanças clim[áticas, mostrando que é possível e que dá campo de trabalho a muita gente": comentário de Antônio de Pádua Silvca Padinha, esta surpreendenter notícia acaba de sair agora no Jornal Hoje da Globo, com César Tralli, "não é só em florestas degradadas por incêndios que a ciência da recuperação da ecologia funciona".
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