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segunda-feira, 20 de maio de 2024

ÍCONE DA LIBERDADE DE INFORMAÇÃO CONTINUA PRESO E ATÉ AMEAÇADO DE MORTE

Jornalista Julian Assange (WikiLeaks) por enquanto ele está escapando da extradição aos Estados Unidos

 

Cresce em vários lugares movimento pela liberdade de Assange

Recebemos por e-mail matéria de Lauren Said=Moorhouse e Cláudia Rebazada, da CNN, a informação vem de Londes, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, se livrou por ora da ameaça de extradição para os Estados Unidos depois que o Supremo Tribunal de Londres disse que autoridades americanas precisam dar mais provas e garantia de vida ao jornalista independente. Por sua vez os States divulgam que Assange, 52 anos, colocou vidas em risco ao publicar documentos militares secretos e (há vários anos) procura fazer sua extradição sob acusações de espionagem. Numa audiência recente de dois dias, Assange pediu permissão para recorrer sobre a aprovação do Reino Unido da sua extradição para os USA    argumentando que as acusações contra ele tinham e têm uma motivação política e que ele não enfrentaria um julgamento justo. Por enquanto juízes britânicos hoje afirmam que Julian Assange, um cidadão australiano, ainda não será extraditado imediatamente. Os juízes deram aos Eestados Unidos três semanas para darem uma série de garantias sobre os direitos deste jornalista em relação à Primeira Emenda da Constituição americana (liberdade de expressão) e que ele não irá receber a pena de morte. Como as garantias não foram dadas, de novo agora Julian Assange está recorrendo de sua extradição numa nova audiência. Ao mesmo tempo, há manifestações pela sua liberdade em Londres. A decisão oferece potencialmente a Assange uma perspectiva de salvação extraordinária em uma saga de anos que o levou a ganhar proeminência global por revelar o que descreveu anteriormente como “evidências convincentes de crimes de guerra” cometidos pela coligação liderada pelos Estados Unidose pelas forças do governo iraquiano.  Assange lutou durante os últimos cinco anos contra a extradição da prisão de Belmarsh, em Londres, e durante sete anos antes disso esteve escondido como refugiado político na embaixada do Equador na capital do Reino Unido. Esta prisão provocou a condenação dos defensores da liberdade de expressão, que afirmam que se a extradição for autorizada, terá um efeito inibidor na liberdade de imprensa na Europa e em todo o planeta. 

 

As prisões, extradição e eventual pena de morte a Julian Assange representam um sinal de alerta para toda a liberdade de informação e de expressão em todo lugar

Há 17 acusações contra ele nos States -  A acusação americana alega que Assange incitou Manning a obter milhares de páginas de  telegramas diplomáticos dos USA não filtrados que poderiam colocar em perigo certas fontes confidenciais, relatórios de atividades significativas então relacionadas com a guerra do Iraque e informações críticas sobre os prisioneiros na Baía de Guantánamo. Cada uma dessas acusações acarreta uma pena potencial de 10 anos, o que significa que, se for condenado, Assange poderá ser sentenciado a até 175 anos de prisão. Ele vem lutando contra o pedido de extradição desde então. Julian Assange não esteve presente na crucial audiência de fevereiro porque estava sem condições (doente) para comparecer, de acordo com um dos seus advogados. A sua equipe jurídica argumentou que o pedido dos States viola os direitos humanos do seu cliente, tinha motivação política e que o seu trabalho era uma “prática jornalística comum”, pela qual ele não deveria ser punido. Eles também sempre alegaram que este jornalista foi alvo de um suposto plano de assassinato da CIA enquanto vivia em seu porto seguro no Equador entre 2012 e 2019. “Existem as evidências convincentes de que altos funcionários da CIA e dos Estados Unidos solicitaram planos detalhados e desenhos expondo a trama para incriminar Assange”, disse o advogado Edward Fitzgerald, reforçando o movimento pela sua liberdade e por mais espaço ao jornalismo investigativo e democrático. A democracia e a livre expressão estão em jogo neste caso icônico sobre alguns erros e limites que atrasam a realidade do ser humano em pleno Século 21. 


 Uma das imagens recentes e tristes de Juian Assange preso


Últimas noticias de agora dão conta que o Tribunal Superior de Justiça em Londres acatou parcialmente o recurso do undador do WikiLeaks ao pedido de extradição feito pelo governo dos Estados Unidos contra Julian Assange. Em uma decisão vista como uma vitória parcial para a próprioa liberdade de informação a corte britânica de Justiça adiou por enquanto uma eventual extradição do jornalista independente  aos States e concordou que o seu recurso é válido. O movimento Free Assange comemora, por enquanto. 


Um movimento internacional hoje

 Governo brasileiro se manifestou hoje pela liberdade de Assange


Fontes: cnnbrasil.com.br – G1 -  folhaverdenews.blogspot.com.br

 

2 comentários:

  1. Resumo dos comentários - Justiça britânica concede a Julian Assange novo recurso contra a extradição aos Estados Unidos. O jornalista independente enfrenta nos USA uma sentença de 175 anos de prisão por publicar desde 2010 mais de 700.000 documentos classificados sobre atividades militares e diplomáticas americanas E a gente pergunta que democracia é essa?

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  2. "Após mais uma década deste rumoroso caso que coloca em jogo a liberdade de informação, o Governo Biden para se livrar dos efeitos colaterais de uma extradição e sequência da prisão do jornalista investigativo Julian Assange, busca um acordo. A proposta do Departamento de Estado de acordo seria do tipo "plea bargaining" — Assange reconheceria a culpa por um delito menor de modo a obrigar-se a nunca ingressar em território norte-americano. Mais ainda: cairia o seu enquadramento na Lei de Espionagem, uma legislação do tempo da Primeira Guerra Mundial. Por outro lado, haveria o compromisso de fixar residência na sua natal Austrália, sem giros pelo mundo. Com isso, Biden colocaria um fim no caso Assange, uma saga judicial que dura 14 anos": comentário no site Uol com informações de Walter Maierovitch.

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