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domingo, 31 de março de 2024

SÍMBOLO DOS 21 ANOS DE CENSURA Á LIBERDADE DE EXPRESSÃO LEMBRADA NESTE 31 DE MARÇO

Solange Hernandes é o nome de uma das censuradoras durante governo ditatorial: foi tema de canção histórica crítica de Leo Jaime  (poucos se ligaram mas hoje está aqui e também em alguns sites de notícias do Brasil e do exterior)


Apenas 7 imagens e legendas para marcar a luta pela liberdade de expressão


 60 anos depois em plena era digital segue a luta pela liberdade de expressão e informação aqui e em todo o planeta


Em plena Ditadura atrizes, jornalistas, artistas e jovens com coragem fizeram manifestações pela liberdade no Brasil


"Celso Amorim foi demitido da Embrafilme, tentou me livrar da proibição a um roteiro premiado meu" (diz vítima de 16 casos de censura em cinema e TV nos anos 70 e 80, Padinha)


Solange Hernandes em foto rara


O rock de Leo Jaime não foi entendido nesse contexto quando ele protestou contra a censura na canção "Simone" no álbum Sessão da Tarde, 1985


Leo Jaime hoje nas cores da liberdade mas sem esquecer a história da luta pela liberdade de expressão


A homenagem feita a Sócrates na França prévia da Olimpíada de Paris resgata toda uma geração que lutou pela democracia e pela liberdade de expressão no Brasil


A letra histórica e crítica de Leo Jaime

Solange (So Lonely)

"Eu tinha tanto pra dizer
Metade eu tive que esquecer
E quando eu tento escrever
Seu nome vem me interromper
Eu tento me esparramar
E você quer me esconder
Eu já não posso nem cantar
Meus dentes rangem por você
Solange, Solange, Solange, Solange
Solange, Solange, Solange
Solange, Solange, Solange
Solange, Solange...
É o fim, Solange
Eu penso que vai tudo bem
E você vem me reprovar
E eu já não posso nem pensar
Que um dia ainda eu vou me vingar
Você é bem capaz de achar
Que o que eu mais gosto de fazer
Talvez só dê pra liberar
Com cortes pra depois do altar
Solange, Solange, Solange, Solange
Solange, Solange, Solange
Solange, Solange, Solange
Solange, Solange
É o fim, Solange
Solange, Solange, Solange
Solange, Solange
Solange... ah, Solange
Pára de me censolange
I feel so low
I feel Solange
I feel so lonely
So, so, so, lan, lan, lan
So, so, so, Solange, Yeah!
Solange, Solange, Solange
Solange, Solange, Solange
É o fim Solange
Solange, Solange, Solange
Solange, Solange
É o fim, Solange
Solange, Solange, Solange
Solange, Solange, Solange
Solange, Solange, Solange"

Fontes: BBC - Correio Braziliense - Estadão/Jornal da Tarde -  folhaverdenews.blogspot.com

7 comentários:

  1. Mais tarde e amanhã nesta sessão outras informações nesta seção de comentários, venha conferir depois.

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  2. Você pode postar aqui sua opinião, comentar ou se preferir envie sua mensagem ou conteúdo (texto, foto, vídeo, arte, pesquisa, notícia, crítica etc) pro e-mail do editor deste blog de ecologia e cidadania: padinhafranca503@gmail.com

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  3. "Solange Maria Chaves Teixeira (Hernades) morava até 2013 num bairro pacato de classe média-alta do município de Ribeirão Preto, a 336km de São Paulo e a outros 714km de Brasília, onde chefiou a Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP)": comentário feito no site do Correio Braziliense.

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  4. "Não vou entrar em muitos detalhes mesmo porque esse 31 de Março é também a festa e paz da Páscoa, mas vale sim rever a história da luta pela liberdade de expressão e de informação naquelas décadas de 60,70, 80, no Brasil onde a minha geração foi vítima de censura, eu tam´bem, tive 16 trabalhos proibidos no cinema e na TV, mas agora anda a fila e segue a luta por uma nova realidade mais feliz para toda nossa gente e então é criar um futuro sustentável": comentário de Antônio de Pádua Silva Padinha, ecologista, editor deste blog de ecologia e de cidadania,

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  5. "Ribeirão Preto, na pacata cidade do interior paulista, poucos sabem quem foi Solange Maria Chaves Teixeira (Solange Hernades). A mulher que morreu ali com cerca de 77 anos foi o maior expoente da censura e viveu depois da democratização refugiada no bairro nobre de Ribeirânia, um oásis de casas e chácaras isoladas, ideais para quem não quer ser incomodado. O condomínio lembra o Lago Sul, local onde a ex-censora morava quando vetava obras artísticas em Brasília": comentário do jornalista Ullisses Campbell, Correio Braziliense.

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  6. "O Correio teve acesso aos relatórios dos censores produzidos entre 1963 e 1986 e guardados na sede do Arquivo Nacional no Rio e na coordenação regional do órgão em Brasília. Entre 2 de janeiro e 17 de novembro de 1969, por exemplo, os técnicos analisaram 51.662 letras ; dessas, segundo o relatório, 395 foram proibidas. Um dos relatórios foi produzido em 1974 e assinado por Hugo Póvoa da Silva, diretor em exercício da divisão. Em março daquele ano, o órgão contava com 34 técnicos e 48 funcionários administrativos. Silva diz que o ideal seriam 147 censores: 96 para avaliação de filmes, 24 para televisão, cinco para letras musicais, 10 para cargos de chefia e 12 ;efetivo em férias, por mês": comentário do jornalista Ulises Campbell, em sua matéria no Correio Braziliense.

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  7. Tanto na matéria do Correio Braziliense como da BBC a informação é que a censora Solange Hernandes (Solange Maria Chaves teixeira) faleceu com 77 anos em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, onde viveu seus últimos tempos isolada.

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