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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

JORNAL DA USP ANUNCIA EM RIBEIRÃO PRETO UMA NOVA CHANCE DE AVANÇO AMBIENTAL

Pesquisadores da USP desenvolvem no interior paulista embalagens biodegradáveis e antimicrobianas até comestíveis


O plástico bioativo é uma chance de mudar o ambiente cada vez mais poluído e insustenável 


Frente à situação atual de contaminação do meio ambiente pelo plástico, pesquisadores procuram alternativas que podem transformar a indústria alimentícia e avançar a chance de um desenvolvimento sustentável no dia a dia atual de nossa vida, marcado agora pelas mudanças climáticas e pela violência contra a ecologia do meio ambiente, gerando cada vez mais caos. Mas há ainda esperança de solução. É o resumo da reportagem de Guilherme Castro Sousa. com apoio de Cinderela Caldeira e Paulo Caruzzo, que a gente recebeu por e-mail em mais uma edição do Jornal da USP. Uma pauta superimportante para todo o movimento ecológico e de criação do futuro sustentável.     

  

 O lixo plástico é uma tragédia ambiental aqui, agora e...

...em todo o planeta como nos USA líder deste setor negativo

Os resíduos plásticos são os poluentes mais frequentemente encontrados nos corpos hídricos do planeta, representando 48,5% dos materiais que se infiltram nos oceanos. Anualmente, em média, cada cidadão brasileiro descarta cerca de 64 quilos de plástico, conforme indicaram os dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil ainda em 2022. Esse número é preocupante devido ao impacto poluente do plástico em diversos ecossistemas. De acordo com a pesquisa feita agora, os resíduos plásticos são os poluentes mais frequentemente encontrados nos corpos hídricos do planeta, representando 48,5% dos materiais que se infiltram nos oceanos. E foi assim que considerando essa realidade, uma equipe de pesquisadores da Universidade de São Paulo desenvolveu patentes de plásticos biodegradáveis feitos a partir de resíduos industriais. Uma característica que os diferencia de outros materiais é que esses plásticos possuem compostos bioativos com atividade antioxidante e antimicrobiana, podendo até serem comestíveis. Bom também para o dia a dia dos consumidores, para as águas e para a saúde pública. 


 Uma cientista fora do comum para um futuro sustentável


Délia Blácido, professora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto, sempre uma vanguarda no Brasil, é coordenadora do projeto e explica: “A ideia surge frente a todo esse problema de contaminação que o mundo vive, no nosso grupo aqui na USP Ribeirão estudamos resíduos agroindustriais que são produzidos no Brasil em grande número”. Esses resíduos são fonte de uma variedade de polímeros naturais que podem ser utilizados para fabricação de plásticos com características especiais. Uma das patentes desenvolvidas foi a Plástico bioativo antioxidante e antimicrobiano para alimentosdivulgada agora pela Agência USP de Inovação. 


 A overdose de lixo plástico é a marca da atual civilização


Ecologia e impacto - Essas patentes, uma vez adotadas pelo mercado, devem impactar significativamente a indústria de alimentos. “Ela se beneficia porque é a indústria que mais consome plástico sintético. O plástico bioativo reduz o consumo de plástico sintético, algo que diminui a contaminação desses materiais e ainda protege o alimento contra a oxidação”, destaca a professora e coordenadora da pesquisa Délia Blácido. Além da produção de plásticos flexíveis biodegradáveis, a pesquisadora e equipe procuram produzir materiais rígidos como o isopor e bandejas. Todo esse projeto tem o objetivo de transformar fundo a indústria alimentícia, produzindo produtos ecológicos e práticos. A doutora Délia continua desenvolvendo novas patentes e procurando introduzi-las no mercado: "O que falta é testar em escala industrial”. A maioria das patentes já foi testada em laboratório e está pronta para esta próxima etapa. Cada material tem suas aplicações específicas e parte do trabalho atual dos pesquisadores é definir essa aplicação. "Este é o momento de um apoio de Ministérios como Meio Ambiente ou da Ciência e Tecnologia, bem como de empresas mais avançadas, de conhecer, testar e financiar o lançamento destes novos produtos que ensaiam o futuro sustentável que o Brasil pode e precisa criar, para recuperar a saúde ambiental e avançar a recuperação da ecologia de nossa vida", comenta por sua vez AntÔnio de Pádua Silva Padinha, editor do blog Folha Verde News. 


A pesquisa de plástico bioativo merece apoio das empresas e governos...

...pelo potencial de mudar e avançar um ambiente sustentável


Fontes: Jornal da USP - folhaverdenews.blogspot.com


4 comentários:

  1. Momento Tecnologia
    Produção: Julia Estanislau, Guilherme Castro Sousa, Alessandra Ueno
    Edição de som: Bruno Torres
    Produção geral: Cinderela Caldeira
    E-mail: ouvinte@usp.br
    Horário: Quinzenalmente, terças-feiras, às 8h35
    O Momento Tecnologia vai ao ar na Rádio USP, quinzenalmente, terças-feiras, às 8h35 – São Paulo 93,7 MHz e Ribeirão Preto 107,9 MHz e também nos principais agregadores de podcast Veja todos os episódios do Momento Tecnologia

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  2. "Este é o momento de um apoio de Ministérios como Meio Ambiente ou da Ciência e Tecnologia, bem como de empresas mais avançadas, de conhecer, testar e financiar o lançamento destes novos produtos que ensaiam o futuro sustentável que o Brasil pode e precisa criar, para recuperar a saúde ambiental e avançar a recuperação da ecologia de nossa vida", comenta por sua vez AntÔnio de Pádua Silva Padinha, editor aqui do blog Folha Verde News.

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  3. Você também pode comentar direto aqui nesta seção esta matavilhosa pesquisa da cientista Dileia Blácido - Plástico bioativo antioxidante e antimicrobiano para alimentos - da USP de Ribeirão Preto, um polo de vanguarda no país: caso você prefira pode enviar seu conteúdo pro e-mail do editor deste blog padinhra franca603@gmail.com

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  4. "Délia Blácido precisa ser consultada e apoiada por esta conquista que pode ajudar o Brasil mudar e avançar como diz o texto desta matéria, é urgente apoiar as soluções que são mais sustentáveis": comentário de João Sanches, médico infectologista que atua em SP e nos mandou hoje material sobre a Dengue e a buisca da vacina no Butantrã. A gente agradece e vamos divulgar.

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