Ele já chama a atenção do Arsenal da Inglaterra, da Fifa e da CNN com sua campanha de envolver o futebol hoje na luta contra o desmatamento
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O sonho de Sesein Mutunkei pode virar realidade |
Natalie Kainzda fez matéria sobre um jogador de futebol amador
queniano de 18 anos que quer que grandes estrelas do esporte se juntem à sua campanha contra o desmatamento e a favor da recuperação da ecologia: a notícia postada na CNN começa a ganhar destaque até mundial. O jovem jogador (ainda não profissional) ele mesmo dá o exemplo positivo, quando Lesein Mutunkei marca um gol, planta 11 árvores, uma para representar cada jogador de seu time. Ele explica que "o Quênia está enfrentando a perda de cerca de 50 campos de futebol em
área florestal por dia e isso tem que acabar". O jogador ecologista sabe o que diz e a força do que faz: “O futebol é um jogo muito popular e os problemas do clima e do meio ambiente são hoje uma questão universal”, disse Mutunkei: “O jogo da bola tem o poder de conectar, engajar, educar e
inspirar a nova geração a criar um futuro mais seguro e ecológico".
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Assim como no Brasil o desmatamento no Quênia cresceu... |
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...o futebol queniano começa a ter algum destaque e... |
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...muitas crianças nas escolas gostariam de fazer que nem faz o Mutunkei, se divertindo e ajudando a natureza |
Mutunkei fala que o desmatamento leva a uma violenta perda
das áreas de florestas e árvores num duelo constante com a agricultura ou para colher recursos minerais ou madeira. Argumenta este fato, também no Quênia, contribui direto para o aquecimento global, danifica os habitats
da vida selvagem. Atualmente, a cobertura florestal do Quênia já chega a ser de apenas 6%, de
acordo com o Serviço Florestal deste país africano. Foi por esta tragédia que Mutunkei
iniciou o Trees4Goals, movimento para mobilizar jovens atletas em sua região para assumir
sua promessa de plantar árvores toda vez que marcassem gols. Agora, ele quer que a
Fifa use a audiência de bilhões de pessoas no planeta para levar adiante esta luta de impacto global. Em um e-mail recente sobre
Mutunkei, um representante da Fifa comentou: “Este e outros projetos
semelhantes liderados por jovens e defensores do clima em todo o mundo não são
apenas louváveis, mas também necessários”.
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O Quênia vivencia no futebol e em tudo o desafio de crescer... |
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...sem perder a cultura nativa e a natureza, criar o futuro
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Mutunkei disse que enviou
e-mails e mensagens de mídia social para para clubes e entidades e,
embora ainda não tenha recebido uma resposta direta, alguns grandes nomes do
mundo do futebol já reconheceram seus esforços. Depois de um vídeo em
uma série documental ambiental, o Arsenal Football Club enviou para o Sesein Mutunkei cumprimentos e uma camisa
autografada. São estes primeiros reconhecimentos que aproximam o rapaz de seu mundo dos sonhos, onde os times de futebol um dia vão medir o seu sucesso pelo tamanho das florestas que plantaram, não apenas pelo número de
troféus em suas prateleiras: "Ao contrário de um troféu, uma árvore cresce viva ao seu lado", explicou Mutunkei, Sem desanimar, Mutunkei vai à luta pela ecologia e por enquanto joga bola em um
pedaço de terra estéril.
O Quênia tem uma fauna fabulosa mas ameaçada de...
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...ser extinta em pouco tempo... |
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...e desaparecer junto com as últimas florestas |
Encontrando inspiração na tradição - Mutunkei começou sua jornada
como ambientalista aos cinco anos de idade. Para comemorar ocasiões especiais,
sua família plantava árvores. “Eu provavelmente tinha a mesma altura de uma
muda”, ele se lembra. Esse costume antigo de sua família o ajudou a associar o
crescimento de uma árvore à celebração. Mas foi Wangari Maathai, vencedora do
Prêmio Nobel da Paz do Quênia, que inspirou Mutunkei a transformar sua tradição
familiar em um movimento entre os esportistas. Maathai que fundou o Green Belt Movement desde a década de 70 tem ajudado as comunidades quenianas a plantar e hoje já foram plantadas mais de 51 milhões de árvores nesta luta para recuperar a ecologia no Quênia. Quem sabe, talvez um dia, este exemplo chegue aqui ao país do futebol.
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Wangari Maathaai, queniana Nobel da Paz inspira Mutunkei
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Até agora a iniciativa do garoto Trees4Goals plantou cerca de 5.500 árvores nativas em florestas, escolas e ao redor de campos de treinamento de clubes de futebol: “Por menor que você ache que pode ser uma pequena diferença, ela faz uma mudança”. filosofa Mutunkei.
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A novíssima geração do Quênia poderá quem sabe talvez levar em frente o futebol a favor da ecologia
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Mutunkei jogando pelas árvores mostra um outro rumo no esporte nesse tempo de futebol business no Brasil e em todo o mundo |
Fontes: CNN - folhaverdenews.blogspot.com
"Wangari Maathai costumava contar nas suas palestras uma história sobre um beija-flor tentando apagar um incêndio florestal enquanto todos os outros animais fugiam com medo. Para ele, a lição é que por menor que você ache que pode ser uma diferença, ela faz uma mudança”: comentário de Sesein Mutuniei.
ResponderExcluir"Wangari Muta Maathai foi uma professora e ativista política do meio-ambiente do Quênia. Foi a primeira mulher africana a receber o Prêmio Nobel da Paz. Maathai fundou o Green Belt Movement, uma organização não governamental ambiental focado em plantação das árvores, conservação ambiental, e direitos das mulheres": comentário extraído da matéria da CNN sobre o jovem jogador ecologista. .
ResponderExcluir"A ideia de combinar futebol e ambientalismo surgiu das tradições nativas do seu povo e da admiração do garoto pela luta de Wangari Maathai. Ele começou plantando uma muda para cada gol. Agora, Trees4Goals plantou mais de 5.500 árvores nativas em florestas, escolas e ao redor de campos de treinamento de clubes de futebol": comentário no site DW.
ResponderExcluirDepois mais tarde, mais alguns dados sobre a luta do jovem Mutunkei, você pode postar direto aqui sua opinião ou a sua mensagem, se preferir envie um conteúdo (texto, foto, vídeo, notícia, pesquisa) pro e-mail do editor deste blog da ecologia padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"Mutunkei exemplifica bem a força da nova geração que tem visão ecológica seja na África ou em qualquer continente ou país, por aqui também, a união do futebol com as causas do meio ambiente, como o plantio de árvores, essenciais para a vida e a produção de água e de chuvas, realmente precisa ser apoiada, uma campanha genial": comentário de Antônio de Pádua Silva Padinha, editor do blog Folha Verde News.
ResponderExcluir"Esse garoto em meio ao futebol business da atualidade em todo o planeta merece ser destacado": comentário de Carlos Jurandyr dos Santos, de Porto Alegre (RS), executivo que nos enviou por e-mail um conteúdo crítico sobre o excesso dos salários e da ostentação de alguns jogadores profissionais hoje em dia. A gente agradece o artigo, abraço e paz, Jurandyr.
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