Nestes dias o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável se manifestou com propostas atualizadas de avanço para o país nos próximos anos
Uma economia mais ecológica e uma realidade humanitária |
É o momento do debate e de propostas em todos setores |
O Cebds que representa mais de 80
grupos empresariais com atuação no Brasil, publicou, no início de abril, uma
carta aberta aos presidenciáveis. No documento, a entidade lista 12 ações consideradas
fundamentais para integrar o Brasil à economia verde. “O mundo está em
transformação para uma economia mais ecológica, mais limpa, inclusiva e atenta
aos direitos humanos. O Brasil tem potencial para liberar essa agenda e dela se
beneficiar”, destacou a carta. Os
empresários ressaltam que qualquer ação em direção oposta significa perda de
competitividade, represálias comerciais e prejuízos ao país no mercado mundial.
Saneamento básico e condição de vida entre emergências |
Mercado de carbono está entre as prioridades - Dentre as ações listadas pelo Cebds, a criação de um mercado regulado de carbono é uma das mudanças prioritárias. Segundo a organização, que no ano passado elaborou um estudo sobre o tema, esse mercado pode atingir entre R$ 200 e R$ 300 milhões em sua fase inicial (até 2024), com transações de direitos de emissão e créditos de carbono. Na avaliação já feita anteriormente pelo Cebds, uma busca global pela neutralização das emissões de gases de efeito estufa levará empresas a obterem créditos de carbono no mercado internacional. Essa é outra grande oportunidade para o Brasil, que até 2030 pode ser responsável por até 50% dos créditos de carbono gerados no mercado voluntário, com origem em soluções baseadas na natureza. Ainda não há uma regulamentação no setor nem um consenso na Câmara Federal ou até no mercado.
A ONU tem também debatido propostas de sustentabilidade |
Demais compromissos sustentáveis - Além da regulamentação do mercado de carbono, o Cebds também listou outras 11 propostas que agora Presidenciáveis precisam considerar e debater com a população
1. Desmatamento ilegal - A organização
reforça a importância de reduzir o desmatamento ilegal em 15% ao ano entre 2023
e 2024, e em 40% ao ano em 2025 e 2026, tendo como base os índices do ano de
2022.
2. Reflorestamento - O Cebds destaca que
é preciso desenvolver um plano de ação para reflorestar 18 milhões de hectares
de florestas até 2030 e recuperar 30 milhões de hectares de áreas de pastagens
degradadas.
3. Biometano e biogás - Os empresários
ressaltam a importância de um plano de redução de emissões de metano, com
políticas de incentivo para o aproveitamento energético do gás na forma de
biocombustíveis, como o biogás.
4. Agricultura sustentável - A proposta prevê
práticas inclusivas e rastreáveis, para aumentar a produtividade, reduzir
perdas e desperdícios e regenerar florestas e paisagens, além de contribuir
para a erradicação da fome.
5. Ampliação do acesso - Para o Cebds, é
preciso elaborar um plano para a redução das desigualdades sociais focado na
geração de emprego e renda, além de ações para a recuperação do déficit
educacional, que foi agravado pela pandemia, além da ampliação do acesso à
saúde.
6. Povos indígenas - Outra discussão do
Cebds destaca que é preciso garantir o respeito e a segurança jurídica para as
atividades econômicas em áreas indígenas ou tribais, mas com a consulta e somente com o consentimento das populações
tradicionais.
7. Transição energética - A carta do Cebds
aos presidenciáveis destaca a necessidade de desenvolver, no primeiro ano do
próximo governo, um plano estratégico de transição energética com medidas de
curto, médio e longo prazo, centrado na expansão de energias renováveis e na
eficiência de nova estrutura energética.
8. ONU - O próximo governo eleito precisará
ratificar as metas que vierem a ser definidas por acordo nas conferências das
Nações Unidas, por exemplo, de biodiversidade
e clima, desenvolvendo uma estratégia e plano de ação nacional para o seu
cumprimento.
9. Licenciamento ambiental - O Cebds ressalta
que é preciso fortalecer o licenciamento ambiental e aparelhar as autoridades
competentes, agilizando os processos, mas com todos os cuidados para a prevenção
de danos ao meio ambiente.
10. Saneamento básico - O fim dos lixões
até 2024 e a universalização dos serviços de saneamento básico até 2023 são
medidas fundamentais.
11. Inovação - O Cebds pede a presidenciáveis ações para que o país crie um ambiente favorável à inovação tecnológica,
para estimular a competitividade.
Tecnologia, recuperação da natureza e dos empregos, saúde, desenvovimento econômico e social são pontos urgentes para o Brasil mudar e avançar |
Fontes: Além da Energia (Engie) - ONU - folhaverdenews.blogspot.com
"Muito boas as críticas e as propostas da senadora Simone Tebet para os problemas que ela enfoca neste encontro na Associação Comercial de SP, do meu lado, eu gostaria que a pré-candidata a Presidenrte priorizasse também a gestão do clima e do meio ambiente, um drama crônico no Brasil, gerador de tragédias, como enchentes ou secas, geadas ou frio extremo em maio, quando ainda nem é o inverno. Isso é um dos sinais do desequilíbrio anbiental que tem também efetios na saúde da população e na economia do país que já cambaleia. Espero que Simone Tebet venha a discutir com cientistas e ecologistas uma gestão governamental do meio ambiente, antes que seja o caos": comentário de Antônio de Pádua Silva Padinha, editor deste blog.
ResponderExcluir"Quero cumprimentar este blog por postar em primeira mão Simone Tebet e suas propostas, que são muito melhores do que de outros candidatos": comentário de Irene Lopes, de Santos (SP) que nos envia notícias e fotos sobre o aumento da violência na Baixada Santista, um dos temas que ela enfoca na sua mensagem.
ResponderExcluirIrene Lopes nos mandou um e--mail para a nossa redação desde Santos, você pode fazer o mesmo, envie sua opinião ou conteúdo para padinhafrancac603@gmail.com
ResponderExcluir"Os 11 pontos citados neste documento dos empresários são todos cruciais por envolverem a prioridade que é pensando em avançar o país o desenviolvimento sustentável"; comentário de Jair Alves, de BH, Minas Gerais.
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