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sábado, 17 de julho de 2021

AO INVÉS DESTE APOCALIPSE DA SOCIEDADE DE CONSUMO É O MOMENTO DA ECONOMIA ECOLÓGICA E DE UM NOVO MODO DE VIVER

Tempestades e enchentes na Europa com mais de 150 mortos além de centenas de desaparecidos, incêndios florestais na América do Norte (que está afetando também a produção de grãos) grandes inundações na Indonésia e na China, a maior crise hídrica dos últimos 100 anos no Brasil (uma seca monstro). Neste cenário, onde ainda há a luta contra a Covid-19, evidente a urgência de resgatar a ecologia perdida na vida atual com esta geração passando a criar uma nova forma de viver sustentável e mais feliz para todo mundo


 Apocalipse versão 2021

Enchentes no coração da Europa

 Seca nordestina em 5 regiões do Brasil

 Incêndios florestais agora na América do Norte

 Primeiros sinais do desenvolvimento sustentável


Dentro deste enfoque fundamental aqui, agora, no país e algo válido em todo o planeta, nosso blog Folha Verde News, ligado ao movimento ecológico, científico, da cidadania e da cultura da vida, levanta esta pauta que precisa estar sendo discutida por toda a mídia e por todos os setores da população. Para propor uma virada para um desenvolvimento sustentável (capaz de equilibrar interesses econômicos, direitos sociais e defesa ou recuperação da ecologia) a nossa equipe abre este webespaço nesta edição de hoje para um estudo pioneiro da Sociedade Brasileira da Economia Ecológica, divulgando aqui suas propostas que estão na íntegra no site ecoeco.org.br  A gente resume aqui no blog algumas das principais propostas, neste texto que sintetiza e mais alguns dados na nossa seção de comentários. Vela a pena você se informar para este debate superatual de mudar e de avançar a realidade, com a criação de uma nova estrutura de vida. Mudar e avançar antes que seja o caos.


Desmatamentos e queimadas crescem no país


Modelo de mineração insustentável

 A escassez de chuvas, as mudanças climáticas

  É possível uma economia que seja ecológica a bem da vida 

 

O estudo de Maurício Amazonas começa ainda no final dos anos 1960/70 - A emergência do movimento ambientalista e o choque do petróleo fizeram dos recursos naturais, da energia e do ambiente em geral um tema de suma importância social, política e econômica. A questão ambiental trouxe a crítica ao modelo de desenvolvimento econômico vigente, apontando para um conflito, senão uma possível incompatibilidade, entre crescimento econômico no atual modelo e preservação do meio ambiente e da qualidade de vida. Este conflito (muito claro agora) clama por uma virada na estrutura da economia e do modo de viver. Maurício Amazonas cita a publicação de The Limits to Growth, o Relatório Meadows, que já nos anos 70 propunha a Ecoonomia Ecológica. Ele comenta que desde então o debate se polariza entre uma posição entre o crescimento zero e o desenvolvimentismo. E então surge uma terceira via, o Desenvolvimento Sustentável, que adquire um formato novo, superatual neste momento. Em síntese, o crescimento econômico e a preservação ambiental não são incompatíveis, ao contrário, sendo interdependenrtes para a conquista de um desenvolvimento de verdade. Esta proposta ficou mais sólida no Relatório Brunddtland de 1987 - Our Commont Future, explicitando ser possível a eficiência econômica, o equilíbrio do meio ambiente e a equidade social.  

 

Além do Coronavírus, crise hídrica e climática no Brasil

A CE já tem um programa para começar a implantar um desenvolvimento sustentável (matéria anterior deste blog)


Em resumo, o desenvolvimento sustentável não rejeita conceitos e instrumentos nem da economia nem da ecologia mas a fusão deles juntamente com o respeito aos direitos sociais. Assim deste modo é pluralista e transdisciplinar a Economia Ecológica, equilibrando-se entre diversas e até divergentes abordagens. Maurício Amazonas argumenta ainda que variadas são as formas propostas de incorporação dos princípios biofísicos, assim como também são diversos os princípios econômicos elencados e diversas as formas de mediação propostas, o que faz com que a Economia Ecológica se mostre  como um campo heterogêneo dentro de seu propósito comum. Cá entre nós, este é o roteiro e o rumo para a criação de uma nova estrutura sustentável de vida, no país, no planeta, mudando e avançando a realidade.

 

 Na atual estrutura econômica a natureza brasileira todos os recursos naturais estão sendo destruídos

(Na seção de comentários deste blog amanhã, teremos um resumo com mais dados e informações desta proposta da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica, para fundamentar o necessário debate que leve a criação de um desenvolvimento que não seja insustentável como está sendo atualmente: nesta edição do Folha Verde News vamos também postar dois vídeos, em um deles a jovem Marcela Miranda explica de maneira simples como o desenvolvimento pode vir a ser sustentável, e em um outro, da série Geografando, uma definição do que é a Sustentabilidade)


 É o que anda acontecendo na realidade



Vale a pena acessar o site da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica para fundamentar este debate superatual agora

 

Fontes: eco.eco.org.br - Youtube - Google

               folhaverdenews.blogspot.com

7 comentários:

  1. Amanhã, iremos postar aqui nesta seção comentários com mais alguns dados sobre a Economia Ecológica e as bases para um desenvolvimento sustentável, cada vez mais urgente agora, no país e no planeta. Venha então aqui conferir despois mais informações.

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  2. Você pode postar direto aqui a sua opinião, se preferir, pode enviar o seu conteúdo (texto, foto, vídeo, arte, notícia, pesquisa) para o nosso editor que posteriormente vai inserir aqui nesta seção todo o material que river chegado até esye blog, mande então desde já a sua mensagem sobre esta pauta de hoje para padinhafranca603@gmail.com

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  3. "Acredito que esta deveria ser a manchete de toda a mídia agora, a necessidade de se criar um novo modo de viver mais feliz e sustentável": comentário de Antônio de Pádua Padinha, ecologista, editor deste blog e do Podcast da Ecologia. Participe e envie ou poste aqui o seu comentário.

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  4. "Como este blog sugeriu eu fui consultar o site da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica e realmente as informações que Maurício Amazonas nos deixou são preciosas, tanto pelo conteúdo histórico como pelos estímulos a um desenvolvimento que possa ser mesmo sustentável": comentário de Rogério dos Santos Rodrigues, de Salvador, que nos contou ter pesquisado este assunto na Universidade Federal da Bahia.

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  5. 'Apesar de sua heterogeneidade, neste seu propósito comum alguns aspectos são de reconhecimento geral como elementos unificadores. Um destes encontra-se no reconhecimento de que, para o entendimento do funcionamento do sistema econômico e de suas relações com os recursos ambientais, é fundamental a compreensão de seus fluxos e balanços materiais e energéticos, o que coloca em posição de importância central os princípios biofísicos, especialmente os princípios termodinâmicos – Lei da Conservação (Primeira Lei da Termodinâmica) e Lei de Entropia (Segunda Lei da Termodinâmica)": comentário extraído do artigo do site EcoEco.

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  6. "Outro aspecto está em que, no esforço de compatibilização entre economia e ecologia, a questão que se coloca para a Economia Ecológica está justamente na busca da determinação da sustentabilidade desta interação, delineando-se as condições de estabilidade das diversas funções ecológicas, particularmente a capacidade do ambiente em oferecer recursos naturais para o funcionamento do sistema econômico e em absorver seus rejeitos, ou seja, delineando-se em que medida as restrições ambientais podem ou não constituir efetivamente limites ao crescimento econômico"'; comentário extraído do texto de Maurício Amazonas no site EcoEco.

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  7. 'A Economia Ecológica é um campo multi disciplinar ainda relativamente novo, que vem encontrado um desenvolvimento bastante rápido e intenso, abrindo vários caminhos de investigação e buscando amadurecer e consolidar sua estrutura analítica teórica e seus instrumentos e ferramentas. Contudo, este é um esforço que demanda ainda muito trabalho e cooperação daqueles que, não apenas na comunidade acadêmica mas também nas instituições gestoras de políticas, nas organizações não-governamentais e no meio empresarial, nos níveis local, regional, nacional e internacional, dediquem-se à busca de uma equação de Sustentabilidade no desenvolvimento econômico com o meio-ambiente'; comentário de Maurício Amazonas, ao final do seu artigo, postado na íntegra no site da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica, EcoEco.

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