ESCASSEZ DE ÁGUA E DE ALIMENTOS EM 10 ANOS E A EMERGÊNCIA AMBIENTAL EM PAUTA NA EUROPA (O BRASIL ACORDARÁ PARA ESTA REALIDADE?)

Cientista britânico está prevendo uma tragédia mundial em 2030 com o aumento da população e o esgotamento de vários recursos naturais ou a até mesmo a perda da ecologia da natureza: grupos ambientalistas também debatem uma solução sustentável com Angela Merkel

Angela Merkel debateu agora a questão da emergência ambiental...

 ...que já há um ano foi tema de  grandes manifestações na UE

"O aumento da população mundial e das demandas por água, energia e alimentos poderão provocar uma catástrofe em 2030,", argumentou John Beddington, principal conselheiro científico do governo britânico. Ele falou também em caos na economia. Na sua argumentação na BBC Beddington comentou que com a população mundial estimada em 8,3 bilhões de pessoas em 2030, a demanda por alimentos e energia deverá aumentar em 50%, e por água potável em 30%. As mudanças climáticas podem piorar ainda mais a situação, ainda mais com o Coronavírus ainda na realidade, falou o cientista resumindo a sua proposta na conferência Desenvolvimento Sustentável RU 09, em Londres. A gente aqui no blog ligado ao movimento ecológico, científico e de cidadania vai detalhar mais informações sobre este alerta, acrescentando também dados que estão seno veiculados também por em sites como G1, em agências de notícias como a Reuters, por exemplo, citando o encontro de ambientalistas com Angela Merkel, chanceler da Alemanha, buscando uma posição diante desta ameaça. No Brasil, o noticiário das queimadas, secas, desmatamentos e falta de gestão governamental do clima e do meio ambiente falam por si sós, mas apesar de todos os fatos, ecologistas e cientistas não são ouvidos, clamam como os antigos profetas no deserto. Veja na seção de comentários que em nosso país há muitas razões para o Congresso Nacional decretar um estado de emergência ambiental ou nacional: isso é possível?

O aumento da população mundial é um dos pontos citados pelo cientista britânico em seu alerta na BBC

"Não vamos aterrorizar, não vai haver um colapso total, mas as coisas já começaram a ficar realmente preocupantes, é urgente combater agora esses problemas", ponderou Beddington. Ele foi criticado por defender em parte alimentos transgênicos. Mas em geral todos concordam com o cientista do Reino Unido que são essenciais melhorias na estocagem de água e fontes de energia mais limpas. Atualmente, se perdem entre 30% e 40% de toda a produção, antes da colheita, por causa de pragas e doenças. Atualmente, se perdem entre 30% e 40% de toda a produção, antes da colheita, por causa de pragas e doenças. John Beddington está a frente de um subgrupo de um novo departamento do governo britânico criado para combater a insegurança alimentar. Ele citou também um relatório divulgado pela ONU que concluiu que, se nada for feito, as reservas hídricas do mundo podem encolher 40% até 2030 e, por isso, é preciso melhorar a gestão deste recurso para garantir o abastecimento da população mundial. O documento, elaborado pela agência das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, a Unesco, apontou ainda que 748 milhões de pessoas no planeta não têm acesso a fontes de água potável. Outra conclusão é que o Brasil está entre os países que mais registraram estresse ambiental após alterar o curso natural de rios. As mudanças nos fluxos naturais, segundo a análise feita entre o período de 1981 e 2010, mas que foi concluída em 2014, foram feitas para a construção de represas ou usinas hidrelétricas. Entre as consequências dos desvios estão uma maior degradação dos ecossistemas, com aumento do número de espécies invasoras, além do risco de assoreamento. Os autores do texto cobram do governo brasileiro e das demais nações da América Latina que priorizem a gestão da água para reduzir a poluição, principalmente em áreas urbanas, evitando o conflito entre o desenvolvimento econômico e a preservação dos recursos naturais. O gerenciamento dos mananciais deve ser vetor para o desenvolvimento sócioeconômico e a redução da pobreza.

 Estamos hoje em cima do limite entre o caos e o desenvolvimento sustentável

Em Berlim, segundo a Reuters, a ativista sueca Greta Thunberg pediu nesta semana para a  chanceler da Alemanha, Angela Merkel “ser corajosa o suficiente para pensar no longo prazo” em um debate sobre  a crise climática e medidas para combater o aquecimento global". A jovem líder ecologista estava acompanhada por outras ativistas ambientais, como Luisa-Marie Neubauers, bem como dando a posição de grupos como One Foundation, Green Youth e Alloance 90 - The Greens. Durante 90 minutos na chancelaria Merkel explicou suas prioridades de política climática durante a presidência alemã da União Europeia, com o objetivo de alcançar a neutralidade climática do bloco até 2050 e as metas provisórias de reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2030. Entrevista depois do encontro, Greta Thnberg comentou que Angela Merkel foi simpática e muito receptiva, mas fez ver que diante da atual realidade. a chanceler tem agora a necessidade ou a oportunidade  de se tornar uma líder mundial no enfrentamento direto da mudança climática: “O problema está na gente tratar a crise climática como tratamos qualquer outra crise”, explicou, acrescentando que ela e outros ativistas pediram a Merkel para enfrentar a mudança climática com mais urgência e em caráter emergencial. “Ela ao menos confirmou que está disposta a agira durante a sua presidência da União Europeia”, disse Luisa Neubauer: "Urgente agora metas muito claras, precisarmos de ação, mais do que de palavras bonitas e imponentes de políticos tradicionais”.  Foi lembrado também tanto pelos ambientalistas como pelo governo alemão o cenário da realidade com o Coronavírus. 

Angela Merkel mostra boa vontade com o tema ecológico algo raro em geral entre os políticos e governos

“O que queremos é que as pessoas se posicionem como líderes de verdade, que ousem sair de suas zonas de conforto, que priorizem o futuro da vida diante de nós agora e que sejam corajosas o suficiente para pensar no amanhã", resumiu Greta Thunberg lado a lado com colegas do jovem grupo de ativistas ambientais Frydays for Future. 

 Luisa-Marie Neubauer e Greta Thunberg  foram ouvidas por Angela Merkel em Berlim agora

(Depois mais tarde mais detalhes na seção de comentários deste blog, nesta edição do Folha Verde News vamos postar dois vídeos, um deles da ONU, ainda em junho, antevendo a gravidade desta crise e outro, Rit Notícias, mostrando há 1 ano ambientalistas fazendo manifestações em Londres com o conteúdo do que foi debatido agora com Angela Merkel na Alemanha)

A líder ecologista da nova geração tenta avançar o projeto de emergência ambiental do futuro para agora

Fontes: BBC - ONU - G1 - Reuters - Ricmais

               folhaverdenews.blogspot.com