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quinta-feira, 2 de julho de 2020

GRUPO MAWACA COMPLETA 25 ANOS DE ESTRADA SOB A LIDERANÇA DA MUSICISTA MAGDA PUCCI (MÚSICA: PROFISSÃO DA PAZ E DA ECOLOGIA)


Musicista (arranjadora, compositora e intérprete) além de pesquisadora da música de vários povos há cerca de 25 anos Magda Pucci e toda a galera Mawaca avançam a world music no país e no planeta


 Um rito instrumental e vocal da música pesquisada...

 ...pelo grupo Mawaca liderado pela musicista Magda Pucci


Este nome tão estranho quando sonoro Mawaca é de origem africana (Nigéria) sendo ligado aos rituais dos cantos dos Xamãs ou Pajés na tradição indígena do Brasil. Magda Pucci é descendente de imigrantes italianos, ela veio de Franca (SP) e se tornou cidadã do mundo através do trabalho da música. Ela é  graduada em regência pela ECA-USP, mestre em antropologia pela PUC-SP, doutorada em Performance and Creative Arts pela Universidade de Leiden, na Holanda. Conheci o grupo ao vivo ainda nos anos 90 junto com uma equipe da Band numa performance na Casa de Portugal em São Paulo (Lusíadas Pra Todo Canto), Magda dirige e produz com carinho e maestria a versátil Mawaca, banda vocal e instrumental que recria canções de diferentes tradições do planeta, tendo já realizado turnês na Espanha, Alemanha, China, Portugal, Bolívia, Grécia e França. 

Intérpretes do canto do mundo...

 ...o grupo Mawaca roda e encanta o planeta
.

O grupo já tem 6 cds, dvds e álbuns, num dos trabalhos cults, esteve em contato com seis grupos da Amazônia onde foram realizados intercâmbios com músicos Ikolen-Gavião (RO), Paiter Suruí (RO), Kambeba (AM), Huni Kuin (AC), Karitiana (RO) e Comunidade Bayaroá (AM). Também trabalhou com os Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul no projeto “Música indígena no palco” e contatou a pesquisadora e cantora indígena Marluí Miranda, que teve uma participação especial em Cantos da Floresta. Madga Pucci foi diretora musical da Orquestra Mediterrânea, junto com Carlinhos Antunes e Lívio Tragtenberg, projeto do Sesc que envolveu 21 músicos de países mediterrâneos e gerou uma gravação especial. Desenvolveu vários projetos no Terceiro Setor, como Meninos do Morumbi, Ação Comunitária, Grupo de Refugiados no Sesc Carmo. Copordena o espaço cultural Estúdio Mawaca, além de ministrar palestras, oficinas e cursos musicais en vários lugares da Terra, especialmente sobre a cultura indígena brasileira, atua em várias universidades como por exemplo na Unicamp com seu know how em musicalidade. Isso tudo e mais um enfoque feminino da realidade e do universo cultural da vida humana. 

 Um trabalho cult extraordinário


O Mawaca é formado por um grupo vocal que interpreta canções em mais de 20 línguas e as cantoras são acompanhadas por um grupo instrumental acústico: acordeom (Gabriel Levy), violoncelo e flauta (Ana Eliza Colomar), sax soprano (Ramiro Marques), contrabaixo (Rogério Botter-Maio), além dos instrumentos de percussão como as tablas indianas, derbak árabe, djembé africano, berimbau, vibrafone, pandeiros diversos (Armando Tibério e Valéria Zeidan). As cantoras do grupo, exímias intérpretes, são Angélica Leutwiller, Cris Miguel, Rita Braga, Sandra Oakh, Zuzu Leiva e a própria Magda Pucci que diz ser apenas "mais uma nessa troupe". World Music, o repertório inclui tradições japonesas, irlandesas, africanas, judaicas, árabes, palestinas, oriundas da Península Ibérica, enfim, sonoridades múltiplas e riqueza étnica mesmo, sempre com uma relação com a música brasileira. 


Magda Pucci, do Brasil e do mundo


(Confira depois mais tarde mais dados e informações na seção de comentários do blog da gente Folha Verde News, onde também vamos postar variados comentários de outros músicos e especialistas sobre o trabalho e a atuação do Mawaca, chegando agora em 2020 a 25 anos de estrada. Na nossa webpágina hoje, vamos inserir também dois vídeos deste grupo, um feito no Oriente e outro com a cultura dos índios brasileiros



 A arte ou cultura da música...


“O Mawaca é o único grupo brasileiro que faz mesmo ‘world music’ de verdade em qualquer parte do mundo.” (Chico César): veja já mais quatro comentários a seguir, aqui mesmo, OK? 


...e a musicalidade em meio a esta realidade da vida hoje...



"A leveza e a feminilidade das cantoras do Mawaca são encantadoras" (Marlui Miranda). 


 ...é um desafio para os jovens de agora...



"O Mawaca é bem mais que um grupo paulistano de pesquisa vocal. É um grupo multimídia. Em suas apresentações, além de mostrar os poder vocal e a afinação das suas sete componentes, o MAWACA se marca em cena com uma acurada pesquisa de musicalidade, figurino e coreografias" (Celso Fioravante, Folha de São Paulo). 


...em busca da ecologia e...


“O Mawaca conseguiu extrapolar os rótulos, evitando desta forma o principal aspecto negativo do gênero world music mixture que é tentar embelezar tudo e universalizar todos os sons, compondo um pavilhão musical grotesco. Não é o caso do Mawaca. Eles transmitem a alegria de cada música, de uma maneira muito natural, canções de Portugal, Índia, Oriente Médio, Brasil e seus índios e Japão tudo se entrelaça e vira uma música única, a música do Mawaca, com intenção e ambientação, típicas do grupo”. (Shini Onodera – crítico japonês


 ...e da paz da música


Num momento de tantas violências e tantas dificuldades agora, também em nosso país, devido ao Coronavírus, pesquisadores da USP já detectaram que há uma tendência nova entre jovens em vestibulares, muitos estão começando a optar por Faculdade de Música, já que é uma profissão da paz, sem limites para uma evolução cultural, como aliás mostra bem o grupo Mawaca, liderado com muita sensibilidade e conhecimento pela musicista Magda Pucci, pioneira da canção ecológica em meio a um mercado musical medíocre ela transmite a ecologia da música". (Antônio de Pádua SIlva Padinha, ecologista, que edita um podcast de meio ambiente e este blog do movimento da criação do futuro)



Fontes:  mawaca.com.br - Canal Futura - Band - mpnet.com
                folhaverdenews.blogspot.com


9 comentários:

  1. Depois mais tarde postaremos aqui outros dados e informações sobre o Mawaca, sobre Magda Pucciu, sobre a world music e sobre a ecologia da música no desafio da vida agora. Venha depois mais tarde conferir, aqui.

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  2. Você pode postar aqui direto a sua opinião ou se preferir, envie seu conteúdo (comentário, foto, vídeo, notícia, pesquisa) pro e-mail do nosso editor deste blog do movimento ecológico, científico, da cidadania e da cultura da vida, mande então sua mensagem para padinhafranca603@gmail.com

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  3. "Sinceramente não conhecia esta trabalho musical fora do comum, fiquei feliz em ver e ouvir os vídeos e estas informações": comentário de Pietra Santos de Almeida, engenheira ambiental, que faz pós hoje na Unicamp. (Foi o primeiro comentário enviado prá gente, assim que postamos esta matéria, mais tarde, mais comentários, venha conferir depois. Participe).

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  4. "Sou super fã do Mawaca e da Magda Pucci": comentário de Reinaldo Romero, radialista e ecologista, de Ribeirão Preto, São Paulo, líder do movimento "Tá Com Calor? Plante Árvores".

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  5. “Pesquisa feita com alta sensibilidade. Esta pode ser a melhor descrição para o octeto vocal paulistano em seu CD de estréia” (Luís Antonio Giron – Gazeta Mercantil)

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  6. “Mawaca junta sonoridades e estilos, com sensibilidade e imaginação” (Revista Bravo!)

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  7. “O Mawaca é o único grupo brasileiro que faz ‘world music’ de verdade em qualquer parte do mundo.” (Chico César – Cantor e Compositor)

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  8. “Este CD astrolabio tucupira.com brasil é uma emocionante aula de música brasileira e de vários cantos do mundo. Primoroso !! (Revista Miltons)

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  9. SONGLINES MAGAZINE – Review by Jill Turner – November 2009 **** ( Four stars)
    “Percussion, minimal instrumental accompaniment, vocal chants, improvisations and ambient sounds are layered to create a musical tapestry which is primordial, ritualistic, bold and dramatic in nature. Polyphonic choirs congregate with global shaman to unleash the magical power of words and the hypnotic qualities of drums. The ceremonies begin, spirits evoked, the creator appeased and finally the world is brought back from an apocalyptic brink.
    Sounding similar to a Philip Glass opera, the overall feel is one of a performance soundtrack to a contemporary dance piece perhaps, no surprise, given Mawaca’s sell out theatrical stage shows. For “Rupestres Sonoros”, their sixth studio album, they stay closer to their Sao Paulo home and gather songs and stories of the Kaxinawa, Surui, Gavião and the Wari people of Amazonia.
    Voices are used to create rhythm, singing in ancient languages with the addition of vocal improvisations, inspired by the rock carvings from Brazil’s archeological heritage. The “testimonies in stone that make us reflect on our human condition”, cites Magda Pucci, the group’s musical director and arranger, who successfully demonstrates that metaphysical questions remain the same irrespective of our time or place on the earth. ‘Tamota Moriore / Kokiriko no Bushi’ explores commonality between both Japanese and Brazilian customs. ‘Waiko Koman’ is the sound of chaos, the explosion that created the earth, knowledge held by the Suruí Meticulous research and a desire to pay homage to the indigenous people, sees Marlui Miranda lending her support with a vocal solo on ‘Matsã Kawa’. In addition to the music, there’s plenty to explore with the accompanying forty page illustrated booklet detailing musicians, the lyrics and background to each song plus references to the numerous field recordings and academic texts. Currently written in Portuguese this may change with a full international release”.

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