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sábado, 11 de julho de 2020

EMPREGO PÓS CORONAVÍRUS SERÁ RECUPERAR A ECOLOGIA A BEM DA SAÚDE DO MEIO AMBIENTE E DA POPULAÇÃO


Esta é a sugestão do site da WRI Brasil (que tem o know how de atuar em cerca de 55 países no setor ambiental): após a pandemia isso poderá ajudar também na recuperação de empregos perdidos também em nossa região e em todo o país com a crise social da saúde, da economia mas desde que governos e prefeituras criem um programa econômico e ecológico para mudar a realidade e avançar também a difícil condição de vida, aqui, agora


 Nascente do Rio Pardo precisa ser recuperada...


 ...cada nascente, cada rio é fundamental para a ecologia e pode vir a ser uma fonte de trabalho pós crise social e econômica do Coronavírus



Recebemos por e-mail a matéria de Miguel Calmon e Bruno Calixto que mostra como gerar empregos para muita gente agora no meio rural. Numa próxima postagem, vamos falar de ações para recuperar empregos e também o meio ambiente e a saúde nas cidades. Hoje, aqui no blog da ecologia e da cidadania, levantamos a questão, como gerar muitos empregos agora no meio rural, por exemplo, transformar áreas degradadas em produtivas e na expressão dos cientistas, resilientes, enfim, salvar a nossa natureza e a gente mesmo. Esta foto mostra um cidadão de Extrema, cidade de Minas Gerais, trabalhando numa esquema criado pela prefeitura  local em uma ação de reflorestamento em região de nascentes, ajudando assim a ecologia e a economia. 


 Em Extrema (MG) já se faz um projeto deste tipo...


 ...muitas cidades como Franca (SP) já tem mudário de árvores e plantas nativas da região prontas para a recuperação do ambiente regional


A pandemia da Covid-19 provocará, além dos sérios problemas de saúde, uma crise econômica e social que pode ser cruel com a população. No mundo, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) alerta que esta megacrise poderá deixar 25 milhões de pessoas desempregadas. No Brasil, os primeiros dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nmostram que o Coronavírus provocou o fechamento de 1,1 milhão de postos de trabalho formais. Esse cenário exigirá que nossos governantes procurem formas inovadoras de lidar com este problema e gerar milhares de empregos no curto e médio prazo. E uma dessas formas pode ser pela mobilização e contratação de pessoas para recuperar e restaurar a produtividade de milhões de hectares de áreas e florestas degradadas que existem no Brasil, tornando-as economicamente produtivas e recuperando suas funções ecológicas. Isso, também em volta de nossas cidades. 

  Projeto de recuperação da ecologia e do emprego na África apoiado pela entidade ambientalista WRI que está também no Brasil

 Urgente recuperação de nascentes e matas ciliares em nossos rios em todo o interior como no São Francisco


Recuperar e restaurar áreas e florestas degradadas por meio de diversas técnicas já desenvolvidas pela ciência agronômica é uma forma viável de gerar empregos e renda também pro povo da cidade no campo após a pandemia. É uma atividade que não apenas gera empregos diretos, mas também indiretos através da cadeia da restauração e reflorestamento. Para cada metro quadrado recuperado, é necessário contratar pessoas para coletar sementes, produzir mudas, fazer o plantio, manutenção e monitoramento. Além disso, são necessários especialistas para dar assistência técnica aos produtores e proprietários e muitas outras pessoas que direta ou indiretamente participam dos diferentes elos da cadeia produtiva. Outro ponto positivo é que os empregos gerados são de curto, médio e longo prazo, trazendo segurança para os trabalhadores e prosperidade para comunidades rurais e urbanas também como efeito direto. 

  Várzeas, brejos, nascentes precisam de recuperação algo que pode vir a ser uma fonte de empregos agora


(Confira depois mais dados e detalhes na seção de comentários deste blog da gente sobre este potencial de geração de empregos na restauração ecológica de cada região, uma delas está bem explícita no Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativas (Planaveg) que já é lei, precisa sair do papel, tem recursos para isso e pode gerar cerca de 200 nil empregos por ano. Vamos postar hoje em nossa webpágina dois videos, um deles uma reportagem do The Nature Conservancy e outro com imagens sobre o Rio Granda, divisa entre SP e Minas Gerais, carente de matas ciliares)

 O ecologista Eduardo Peixoto dá exemplo de como fazer mudário de plantas e árvores nativas, no caso em Santa Catarina


Nascente do Rio Sapucaí, nordeste paulista merece cuidados ainda mais que suas águas abastecerão toda a macrorregião


Fontes: wribrasil.org.br - The Nature Conservancy
               folhaverdebews.blogspot.com
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7 comentários:

  1. Logo mais, mais dados e informações sobre trabalhos de recuperação urgente da ecologia em cada região do país, por aqui também, que pode vir a ser como indica a WRI e um plano nacional (que esta no papel e precisa virar realidade) uma forma de geração de empregos depois desta crise mega em todo setor pelo Coronavírus.

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  2. Você pode postar aqui sua opinião, se preferir, envie o seu conteúdo pro e-mail do nosso editor que mais tarde editamos e atualizamos, postando aqui para você, mande então a sua mensagem para padinhafranca603@gmail.com

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  3. "Um bom plano de ação pode sim gerar empregos e ter apoios de entidades até internacionais e fazer cumprir o que está na lei, no papel": comentário de Adolfo Machado, engenheiro agrônomo, que atua na região de Araraquara (SP). Mande você também o seu conteúdo por nosso e-mail, participe desta movimento positivo em vários sentidos de nossa realidade.

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  4. "Vi ainda agora no Jornal Hoje informação da OIT sobre o trabalho de jovens entre 16 e 25 anos, já houve uma queda de 15% em média do emprego para esta faixa em todo o planeta e aqui no Brasil, depois que acabar o Auxílio Emergencial, será pior ainda, então é válido frentes de trabalho na recuperação da ecologia": comentário de Carla Sanches, de São Paulo, que atua como executiva de IT em multinacional de tecnologia.

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  5. "O Brasil já poderia estar planejando uma série de programas de recuperação ambiental, como forma de emprego pós a pandemina. O país já tem legislação para iniciativas com o potencial de gerar empregos na restauração. Precisa sair do papel e virar realidade. Uma delas está no Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), que tem como um dos objetivos contribuir para o cumprimento do Código Florestal (Lei 12.651/2012) e o compromisso brasileiro de restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de áreas e florestas degradadas até 2030 como parte do Acordo de Paris. O Planaveg estima que um esforço de recuperação em larga escala da vegetação nativa brasileira pode gerar entre 112 mil e 191 mil empregos rurais diretos por ano. A título de comparação, o setor de serviços foi o que mais gerou vagas de trabalho em 2019, com 382.525, seguido pelo comércio, que abriu 145.475 postos no ano": comentário extraído do site wribrasil.org.br

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  6. "Não serão apenas empregos diretos. Apesar de não estimar empregos indiretos, planos de recuperação da ecologia ressaltam que a restauração pode criar um efeito positivo em toda a cadeia de fornecimento para este serviço, colocando o plantio de florestas no mesmo patamar das mais importantes culturas agrícolas do país": comentário também extraído do site da entidade ambientalista WRI que atua em cerca de 55 países da Terra e sabe o que está falando.

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  7. "Sei de algumas iniciativas nesse sentido, feitas pela sociedade civil. Outras iniciativas inovadoras podem gerar empregos com a restauração em curso, como as metas de restauração do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e o programa Conservador da Mantiqueira , inspirado no premiado projeto Conservador das Águas, do município de Extrema (MG). São exemplos que poderiam tornar o Brasil um dos líderes no mundo na conversão de áreas degradadas em produtivas e resilientes em prol também da saúde e da qualidade de vida da população de cada região": comentário de Margareth Passos, de Extrema (MG), cidade voltada para o ecoturismo.

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