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sábado, 25 de janeiro de 2020

UM ANO PÓS BRUMADINHO EM SÃO PAULO DUAS BARRAGENS SEM SEGURANÇA AMBIENTAL E COM GRANDE PERIGO DE CAUSAR DANOS TRÁGICOS À POPULAÇÃO

Estes dois reservatórios de resíduos de minérios ficam em Ibiúna e Salto de Pirapora e de acordo com a Agência Nacional de Mineração, eles são considerados de médio risco porém com alto potencial de dano caso se rompam nesta época de muitas chuvas também no estado de São Paulo



Um ano pós Brumadinho em Minas, em São Paulo...

 ...aumentou a preocupação mas não a segurança


Pela CBN, Matheus Meirelles nos informa que das nove barragens paulistas de mineração, obrigadas a apresentar um plano de ação de emergência, algo exigido por lei, duas ainda não providenciaram o documento nem tomaram essa medida. Estes dados são oficiais e integram o novo sistema de transparência da Agência Nacional de Mineração. Ao todo, o estado paulista tem duzentas e sessenta e oito barragens que possuem reservatórios com capacidade maior ou igual a três milhões de metros cúbicos ou guardam resíduos perigosos. Enquadradas no Plano Nacional de Segurança de Barragens, das vinte e três usinas de mineração, todas já apresentaram um plano de segurança. Nove delas ainda são obrigadas a apresentar o plano de ações de emergência. E outras duas, que ficam em Ibiúna e Salto de Pirapora, ainda nem entregaram essa documentação. Elas são consideradas de médio risco, mas com alto potencial de dano ao ambiente e à população caso se rompam.



Pelo menos duas barragens paulistas tem risco médio de desastre...
 ...mas um alto potencial de grandes danos ao ambiente e à população... 

  ... algumas reportagens, ecologistas e geólogos alertam...
Depois da tragédia de Brumadinho (que faz um ano hoje) e que deixou duzentos e setenta mortos, a secretaria estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo criou um grupo de trabalho. Segundo o secretário Marcos Penido, o governo, os órgãos de fiscalização e as empresas se mexeram após a tragédia, e agora, o estado tem o que ele chama de uma Bíblia, um manual de informações das barragens. Para ele, a comunicação com a população que vive no entorno dos reservatórios evoluiu em comparação a janeiro do ano passado: "Nos locais de maior risco, nós temos o Instituto Geológico atuando juntamente com a Defesa Civil. E na grande maioria das cidades o que nós temos é uma comunicação e colaboração com a Defesa Civil municipal, fazendo os avisos e alertando a população. O que nós temos feito é usado o instrumento para que a população também fique informada da situação nas barragens". Órgãos federais ainda não foram até agora informados sobre possíveis ou eventuais irregularidades ou omissões das empresas que funcionam em São Paulo. 

 São Paulo está um pouco à frente, em outras regiões do país a situação é ainda menos segura


Para o geólogo Jehovah Nogueira Júnior, ainda existem dificuldades na comunicação entre a administração pública e a população sobre os riscos de barragens. Ele acredita que o contato deveria ser feito de maneira mais constante e cuidadosa  ou objetiva para não causar alarde: "Muitas barragens em uma inspeção preliminar, com elementos disponíveis e sinais que a instrumentação indicam, elas já podem ser indicadas como barragens de risco. Nesses casos, o contato com a população precisa ser feito. Mas, tem que ser feito de uma forma estrategicamente delicada, para não causar pânico", comentou Jehovah Nogueira Júnior. O geólogo admitiu que não se pode garantir segurança ambiental à população hoje em algumas barragens, mas acredita que a situação ainda assim está melhor controlada do que um ano atrás.


Barragens paulistas de mineração ainda são um problema grave... 

(Confira depois mais tarde mais alguns dados e informações na seção de comentários deste blog de ecologia e de cidadania: no vídeo já postado em nossa webpágina, um exemplo de amor à ecologia (que não é bem o caso das autoridades ambientais brasileiras), na Espanha um ecologista socorreu um filhote de corvo que recuperou, ele voltou a voar e ficou mais do que um amigo)


...porque enquanto em alguns países até Corvos (veja vídeo) têm atenção especial em sua proteção...

 ...na verdade não existe aida uma total segurança ambiental nas barragens nem no estado mais rico do Brasil


Fontes: cbn.globoradio.globo. com  - G1
              folhaverdenews.blogspot.com



9 comentários:

  1. Depois mais tarde, por aqui nessa seção, mais comentários e dados, venha conferir mais tarde nossa edição, OK?

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  2. Você pode postar direto aqui a sua opinião ou se preferir envie o seu conteúdo (notícia, foto, vídeo, pesquisa, comentário) pro e-mail do editor deste blog que aí, mais tarde, e agente edita aqui nesta seção sua participação, e então mande a sua mensagem para padinhafranca603@gmail.com

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  3. "Segundo levantamento feito pelo G1 agora em janeiro São Paulo tem 66 barragens de mineração": comentário de José Valdir da Rocha Santos, de Belo Horizonte (MG) que nos envia como dados esta matéria: a gente agradece e vamos resumir as informações a seguir aqui para você.

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  4. "São Paulo tem 66 barragens de mineração, sendo que 24 foram vistoriadas só há três anos. Nove barragens ficam na capital paulista e na Grande São Paulo": comentário de Laura Cassano, no G1.

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  5. "Desde a tragédia em Brumadinho, um assunto voltou a ser discutido quase diariamente: o perigo das barragens de mineração, onde são depositados os rejeitos, ou seja, o que sobra do processo. O estado de São Paulo tem 66 barragem cadastradas. Na capital paulista e na Grande São Paulo são nove. São duas barragens na cidade de São Paulo, ambas em Perus, na Zona Norte. Na Grande São Paulo são três em Santa Isabel, duas em Mogi das Cruzes, uma em Guararema e uma em São Lourenço da Serra. A maior parte dessas barragens são de empresas de mineração de argila e granito. Diferentes, portanto, da que se rompeu em Brumadinho. Ainda assim, é preciso monitorar bem de perto o risco dessas barragens. E treinar os moradores que moram perto desses locais. Mas, nem isso acontece": comentário da matéria do G1, a nós enviada pelo engenheiro José Valdir, de BH.

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  6. "Do alto, são estruturas que impressionam pelo tamanho. Mas, para quem mora embaixo, é um vizinho que assusta. Nem sempre as barragens são visíveis. No caminho para Perus, pela Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, quem olha para os lados só enxerga grandes montes. Uma placa indica que ali tem uma pedreira. Essa mina é de extração de pedras e areia. O que sobra do processo fica nesse grande reservatório. É a maior barragem da capital. Logo abaixo, no mesmo bairro, existe uma outra barragem, de menor porte, de uma outra empresa. No total, são 66 barragens de mineração cadastradas em São Paulo, sendo que 24 foram vistorias por um grupo montado pelo governo estadual em 2015.
    • 2 ficam na Zona Norte
    • 7 na Grande São Paulo
    • 15 ficam no interior
    O risco que elas oferecem é classificado levando em conta dois critérios: as condições físicas da estrutura e o potencial de dano que ela pode causar, no caso de rompimento.
    Segundo o relatório, nove foram classificadas na categoria "c", considerada de risco médio - o mesmo das barragens de Brumadinho e Mariana. O relatório aponta ainda que é possível observar situações diversas em relação às atividades de controle e monitoramento da estabilidade das barragens. Há casos em que se constata inexistência ou insuficiência de procedimentos": comentário extraído de matéria do G1.

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  7. "A cidade de Cajati, no Vale do Ribeira, tem o maior número de barragens do estado: 4. A empresa, uma parceira da Vale, fez uma reunião para tranquilizar os moradores. Mas, nem todos se sentem seguros. Também no interior, em Alumínio, fica a maior barragem vistoriada no estado. Atrás desse paredão de 100 metros, construído na década de 90, estão 20 milhões de m³ de lama vermelha, que sobra da produção de alumínio. Essa barragem está na lista das que a agência nacional de mineração quer vistoriar com urgência": comentário também do engenheiro José Valdir da Rocha Santos, de BH, que pesquisa este assunto desde as tragédias de Mariana e Brumadinho.

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  8. "Desde dezembro, o Comitê de Acompanhamento das Ações de Políticas das Barragens em vigor no estado deveria acompanhar, atualizar e fiscalizar as informações dos reservatórios que se enquadram no Plano Nacional de Segurança": comentário de notícia na CBN.

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  9. "Que maravilha o salvador deste Corvo e este vídeo que mostra o carinho com a natureza que todos deveríamos ter, também no caso as autoridades, inaceitável a situação das barragens, entre outros erros ambientais por todo o país": comentário de Maria Eduarda, bióloga, em Curitiba, Paraná.

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