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sábado, 6 de abril de 2019

DEPOIS DE MÉDICOS E TAMBÉM DE AMBIENTALISTAS AGORA É O MINISTÉRIO PÚBLICO QUE ALERTA SOBRE PERIGO E INEFICÁCIA DA PULVERIZAÇÃO AÉREA CONTRA A DENGUE

No STF, MPF reitera que pulverização aérea para conter o mosquito Aedes Aegypti é além de tudo mais inconstitucional: evitar esta prática (aprovada erroneamente pela Lei 13.301/2016) poderá também até ajudar a reduzir problemas socioambientais e de saúde pública nas cidades onde aliás este tipo de ação só interessa à indústria de produtos químicos



Ao invés de solução um problema sanitário e ambiental

Luiz Cládio Meirelles pesquisou a ineficácia e o perigo de pulverizações urbanas e está no vídeo em nosso blog hoje

A pulverização aérea para conter o mosquito Aedes Aegypti é inconstitucional e esta manifestação foi feita agora durante julgamento de ação direta de inconstitucionalidade proposta pela Procuradoria-Geral da República desde de  2016 mas que estava engavetada em Brasília (DF). Em sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana o subProcurador-geral da República Antônio Carlos Bigonha – representando a Procuradora-geral da República, Raquel Dodge – defendeu que a pulverização aérea para conter o mosquito Aedes Aegypti é inconstitucional. O tema entrou em debate durante o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.592, proposta desde setembro de 2016 pela Procuradoria-Geral da República. A ação questiona a pulverização de substâncias químicas por aeronaves para conter doenças como a dengue causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, autorizada pela Lei 13.301/2016. O julgamento foi suspenso por falta de quórum e não há data para ser retomado. Mas é uma pauta da maior importância e urgência e a partir de informações que recebemos através do site de temas socioambientais EcoDebate, o nosso blog de ecologia e de cidadania Folha Verde News está questionando esta legislação errônea e propondo um tipo de solução que seja mais eficiente e sustentável, a bem da ecologia urbana e da saúde da população. 

O trabalho preventivo é uma das soluções

A pulverização manual é agressiva mas controlável

As novas tecnologias podem ajudar no combate aos mosquitos

Médicos e cientistas alertam até sobre esta prática no meio rural

Em sustentação oral no STF, Antônio Carlos Bigonha reiterou os argumentos da ação, de que a norma contida no artigo 1º, parágrafo 3º, inciso IV da Lei 13.301/2016, ofende a preservação do meio ambiente e traz riscos à saúde humana. Segundo o subprocurador, “a previsão legal está em total descompasso com preceitos constitucionais, entre os quais, o dever do estado de preservar e promover ambiente equilibrado”. Ele também ressaltou que é duvidosa a efetividade da dispersão aérea de substâncias para reduzir a reprodução do mosquito vetor das doenças como dengue, chikungunya e zica: “A liberação legislativa desta prática ocorreu na contramão de estudos técnicos e do posicionamento de entidades públicas e privadas, contrários à pulverização de produtos químicos com os mesmos princípios ativos daqueles utilizados nos agrotóxicos e na agricultura por aeronaves, como mecanismo de combate ao Aedes Aegypti”. Para o representante do MPF, a previsão legal constitui evidente violação ao dever da União de manutenção do equilíbrio ambiental e ao princípio da vedação de retrocesso socioambiental.

Até mesmo a pulverização no solo precisa ter cuidados especiais

Uma maior população de pássaros pode ajudar a redução de insetos como os mosquitos que transmitem doenças

(Confira a seguir mais informações na seção de comentários deste blog, bem como, o vídeo postado nesta webpágina em que pesquisador Cláudio Meirelles explica a ineficácia e o perigo deste tipo de prática no meio urbano)

Pulverização sendo feita no Rio de Janeiro...

...soltura e sobrevivência de pássaros no meio urbano...

... solução ecológica: em cada revoada passarinhos eliminam milhares de insetos tipo Aedes Aegypti


Fontes: ecodebate.com.br - folhaverdenews.blogspot.com

5 comentários:

  1. "Pode ser mais a médio ou longo prazo mas estimular o aumento da população de passarinhos nas cidades, com certeza vai reduzir o número de Aedes Aegypti e também outros insetos prejudiciais, que as aves devoram, já a pulveirzação com esses produtos químicos, acaba não só com os mosquistos mas também com as borboletas, as abelhas que polinizam e...os pássaros, além de agredir a saúde humana": comentário de Ana Maria, médica formada pela USP e fazendo especialização em engenharia sanitária, em São Paulo.

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  4. "A pulverização aérea de produtos químicos, além de não contribuir de maneira eficaz para combater o Aedes Aegypti, provoca importantes malefícios à saúde humana. Substâncias tóxicas serão pulverizadas diretamente sobre regiões habitadas e atingirão residências, escolas, creches, hospitais, clubes de esporte, feiras, comércio de rua e ambientes naturais, meios aquáticos como lagos e lagoas e centrais de fornecimento de água para consumo humano”: comentário de Antonio Carlos Bigonha, subProcurador Geral da República.

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  5. "A pulverização urbana agride também a ordem constitucional, previsão legal que admita medida cujos efeitos positivos à saúde e ao ambiente não tenham sido comprovados, e que a maior parte da informação disponível sugere que seja ineficiente e danosa": comentário de Plácido Castro, advogado, de Taubaté (SP), que informa ter procurado junto à OAB e MP medidas para impedir a aplicação da Lei 13.301/2016 na sua cidade.

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