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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

TECNOLOGIA ECONÔMICA E ECOLÓGICA DESENVOLVIDA NA UFSCAR AQUI NA REGIÃO PARA TIRAR O SAL DA ÁGUA SALOBRA E GARANTIR ASSIM A POTABILIDADE E A SAÚDE DAS PESSOAS

Pesquisadores da UFSCar criaram a tecnologia barata para a dessalinização da água num sistema que utiliza carvões ativados para assim retirar os sais e os compostos  orgânicos garantindo aí uma água potável para muitas comunidades que vivem um drama hoje em todo o semiárido e até por aqui no sudeste brasileiro



Equipe da Ufscar consegue um avanço

  
A pesquisa da UFSCar é uma boa notícia e foi destaque no G1 de São Carlos e de Araraquara, na EPTV de Ribeirão Preto, depois, em agências internacionais e na mídia que se dedica a temas socioambientais, como é o caso do nosso blog Folha Verde News: os pesquisadores desenvolveram por aqui na região uma tecnologia capaz de tirar sal da água salobra e isso poderá resolver um grave problema hídrico também em outras regiões e em outros países. O avanço foi conseguido ali no departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) garantindo a remoção de sais e poluentes orgânicos da água, algo que pode resolver um drama dos que sofrem com a falta de água. Este sistema, pesquisado pelo doutorando Rafael Linzmeyer Zornitta, sob orientação do professor Luís Augusto Martins Ruotolo, faz o uso de carvões ativados para limpar a água e deixá-la potável por um custo bem mais baixo do que o das outras tecnologias existentes no mercado. E mais, é também é mais eficiente, conforme nos explica Luís Augusto Martins Ruotolo: "Este processo tem uma capacidade de cinco a seis vezes maior do que outros tipos de materiais e de soluções que estão no mercado”. Estão falando na imprensa do Brasil que os futuros governantes brasileiros irão importar usinas de dessalinização desde Israel (onde funciona muito bem, transformando no deserto em potável a água do mar), mas deveriam ter a informação desta solução sustentável, que a curto prazo e de forma a mais acessível, pode resolver um drama hídrico não só no Nordeste, de todo nosso país e em especial no semiárido. No caso, tornando potável águas salobras da chuva ou subterrâneas, de aquíferos, que existem até nas regiões mais secas do Brasil, da América do Sul, do planeta enfim.  

Carvões ativados limpam a água salobra

Sistema mais econômico do que as megausinas que fazem a dessalinização da água do mar em Israel


O carvão ativado é um material presente em filtros de barro e purificadores de água e funcionam como uma peneira eficiente, mas agora foi aprimorado pela equipe de ponta da UFSCar com a utilização de bagaço de cana e polímeros. Foram quatro anos de trabalho e de luta para desenvolver o sistema. Ele tem a vantagem de ser mais simples e mais barato que os métodos tradicionais de dessalinização que são muito caros ou então gastam muita energia elétrica e formas potentes e poluentes de bombeamento. No sistema desenvolvido por cientistas daqui da região do nordeste paulista, interior de São Paulo, o carvão em pó é transformado em um filme, como se fosse uma película e colocado em placas que recebem uma pequena corrente elétrica de 1,2 volts. Ao passar pelo filtro de carvão ativado, a água tem o cloreto de sódio retirado. O sistema por enquanto é funcional para concentrações de até 10 gramas de sal por litro de água salobra. Desta maneira, este processo não serve para dessalinizar água do mar (que tem uma média de 35 gramas de sal por litro de água) porém resolve de forma econômica e ecológica para tornar potável a água salobra que existe em abundância por todo lugar e as pessoas com sede não podem beber.  Uma alternativa que é simples mas também genial, antecipando o nosso futuro do desenvolvimento sustentável, quando a ecologia e a economia estarão quem sabe um dia em equilíbrio para tornar mais feliz e saudável a vida da população.


Um sistema ecológico e econômico...


(Confira na seção de comentários aqui do blog da gente mais informações, detalhes, também opiniões e mensagens, OK?)



...usando carvões ativados sistema torna potável a água salobra da chuva ou do subterrâneo


Fontes: Ufscar - G1 da Globo - BBC
              folhaverdenews.blogspot.com


7 comentários:

  1. As megausinas de dessalinização como no deserto em Israel exigem altos investimentos e gastam muita energia elétrica para tornar potável a água do mar, é um processo que resolve e está ao que indicam agências de notícias para ser implantado no Brasil, especialmente, no Nordeste.

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  2. No caso do sistema de carvões ativados para tornar potável a água salobra criado plea UFSCAR (veja em todo os detalhes no texto da matéria), ele não se adapta para dessalinizar a água do mar. Porém, de forma barata, ecológica, sustentável, a curto prazo pode resolver no Nordeste, em todo semiárido, em várias regiões, por aqui também, a escassez hídrica, tornando potável a água salobra da chuva, dos poços, dos aquíferos, garantindo a saúde da população.

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  3. "Pesquisadores da UFSCar desenvolveram um filtro com carvão ativado para retirar sal de água salobra. Por enquanto, o método funciona para concentrações de até 10 gramas de sal por litro. Não pode ser utilizada na água do mar, por exemplo, que tem uma média de 35 g/l, mas pode ser utilizada em água salobra, que tem menos sal": comentário extraído de vídeo em reportagem da EPTV.

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  4. “No subsolo da região semiárida tem água, mas é impropria para o consumo porque ela tem uma quantidade de sal muito grande. A ideia foi buscar um equipamento que possa ser aplicado em toda região para prover água potável para consumo humano e animal e talvez até para utilizar em plantações”: comentário do supervisor da pesquisa da UFSCAR, o professor Luís Augusto Martins Ruotolo.




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  7. "A tecnologia desenvolvida pela Ufscar foi patenteada e aguarda o interesse comercial de empresas. Um diferencial dessa tecnologia é que ela pode ser ajustada para a limpeza de compostos orgânicos, o que possibilita a sua aplicação também em ações como tratamento de água, tratamento de efluentes industriais (para remoção de metais pesados e compostos orgânicos) e até para aplicações em dispositivos como baterias": comentário extraído do noticiário de agências internacionais e da BBC.

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