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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

PRESIDENCIÁVEIS IGNORAM ALERTAS DE CIENTISTAS E DE ECOLOGISTAS SOBRE A URGÊNCIA DA ENERGIA RENOVÁVEL NO BRASIL (MARINA SILVA É A ÚNICA QUE SE REFERIU A ESSE FATO)

Professor da USP volta a alertar mais uma vez sobre a urgência da energia renovável no Brasil


José Eli da Veiga na Rádio USP em São Paulo


José Eli da Veiga comentou sobre os  ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) na Rádio USP: o professor da Universidade de São Paulo argumentou que investir em energias limpas é fundamental pro nosso país e também para diminuir o aquecimento global do planeta (causador de desastres naturais e problemas do clima também por aqui). Nós do blog do movimento ecológico, científico e de cidadania não podemos nos calar diante desta omissão de alta gravidade por parte da maioria dos candidatos a Presidente do Brasil, se bem que alguns deles prometem genericamente investimentos em pesquisas (confira aqui informações e também logo mais comentários sobre os ODS da ONU). 


ODS da ONU e problemas ambientais do país hoje pedem urgente gestão governamental e energias limpas



A coluna Sustentáculos, da Rádio USP, especializada em sustentabilidade e meio ambiente, abordou numa de suas edições importantes (reprisada agora) o 7º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas: Energia Limpa e Acessível. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma agenda mundial com 17 objetivos e 169 metas para serem cumpridos no máximo até 2030. Aprovados pelos 193 Estados-Membros da ONU, na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, os ODS abordam três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental. A implementação destes objetivos é consenso entre os cientistas e ambientalistas, um desafio que requer participação ativa de todos, incluindo governos, sociedade civil, setor privado, academia, mídia e Nações Unidas.

Várias pesquisas ambientais feitas na USP


José Eli da Veiga, professor sênior do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo falou à Rádio USP mais de uma vez que a energia renovável será uma solução fundamental para o grave problema do Aquecimento Global. No entanto, o esforço feito até aqui para resolver o problema do aquecimento global está aquém do necessário. “É certeza que um dia desta forma a espécie humana se extinguirá e já há cenários que permitem vislumbrar uma aceleração. A primeira ameaça são os arsenais nucleares e a segunda é a elevação das temperaturas, uma ameaça lenta e sorrateira". O professor advertiu para a diminuição do investimento dos países nas pesquisas sobre as energias renováveis. Ele sugere a leitura do Relatório do Programa Apollo Global para combater a mudança climática, mostrando que, desde 1980 até 2018, despencou de 11% para menos de 4% a participação de todo o conjunto dos projetos energéticos no orçamento global de pesquisa.


Enchentes, secas e outros desastres ambientais no país custam  muito mais caro do que investir em pesquisas


"Em 10 anos os desastres ambientais e climáticos custaram ao Brasil 350 bilhões de reais". (Comentário no site akatu.org.br sobre pesquisa da UFRJ)


O Instituto Akatu também reforça o alerta do professor Eli da Veiga. A crescente concentração de dióxido de carbono na atmosfera é a principal responsável pelo aumento da temperatura global e consequentes Mudanças Climáticas.  A substituição dos combustíveis fósseis, cuja queima é causadora de uma das maiores emissoras de gases de efeito estufa (GEE), por energias renováveis ajuda substancialmente a reduzir o tamanho do problema. O incentivo ao uso de energias limpas – como a solar e a eólica – que não poluem e não emitem gases de efeito estufa, deve não apenas ser valorizado mas apoiadas pelo consumidor junto aos governantes de modo a direcionar as políticas públicas nessa direção. E nesse momento de campanha política para as eleições esta pauta deveria ser prioritária para todos os Presidenciáveis, com ênfase, somente a candidata Marina Silva (Rede/PV) se posicionou sobre este tema em suas falas agora e no programa de governo. Precisamos urgente sobrar que os políticos brasileiros acordem para esta e todas as questões que envolvem o Desenvolvimento Sustentável, capaz de equilibrar os interesses econômicos com os ecológicos. “Este é um fator essencial para o Brasil se desenvolver de verdade, mudando a sua realidade ambiental em situação muito crítica, ajudando também a recuperação da economia e a condição de vida de toda a população brasileira”, comentou a editar aqui esta notícia o editor de conteúdo do Folha Verde News, ecologista Antônio de Pádua Silva Padinha, em defesa das causas de todo um movimento cultural que pode ajudar muito a mudar e avançar o Brasil, criando nosso futuro sustentável e mais feliz para todos os setores do povo brasileiro. O primeiro passo é recuperar a nossa ecologia e também investir em formas de energias não poluentes e mais contemporâneas, como são o caso da Solar e da Eólica ou combustíveis não derivados do petróleo, mudando e avançando a estrutura energética brasileira. 


Energias limpas, caminho pro Brasil sustentável


Fontes: Rádio USP – akatu.org.br
              folhaverdenews.blogspot.com

9 comentários:

  1. Os cientistas e ecologistas precisam ser ouvidos, também a própria ONU, mas parece que Presidenciaveis agora, com rara exceção, talvez única, não estão atentos ou se omitem sobre a urgência do desenvolvimento sustentável e também dum mais amplo investimento em energias limpas e renováveis, o Brasil tem tudo para ser líder mundial neste setor.

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  2. Já recebemos aqui algumas mensagens e comentários, aguarde a próxima edição desta seção e venha conferir as informações, OK?

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  3. Você pode colocar aqui direto a sua opinião, se preferir ou precisar, mande sua mensagem para a redação do nosso blog que postamos aqui para você, envie então o seu conteudo para navepad@netsite.com.br

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  4. Vídeos, fotos, material de informação, sugestão de pauta, matérias, críticas, você pode também enviar diretamente pro e-mail do nosso editor padinhafranca603@gmail.com

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  5. "Políticos falam que está crescendo a energia limpa no Brasil, mas ainda estamos abaixo, muito abaixo do nosso potencial em energias como a Solar e a Eólica, deveria mesmo ser dada uma prioridade total às pesquisas ambientais,em especial às que ajudam nossa economia e nossa ecologia, é interesse realmente urgente da população, também em termos de saúde pública": comentário de Paulo Mendes, de São Paulo, a primeira mensagem que recebemos aqui logo após postar esta matéria: ele é engenheiro eletrônico e atua no ABC.

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  6. "Os eventos climáticos extremos atingem 1,1% da população do Brasil todos os anos e custaram até R$ 355 bilhões ao país apenas em 10 anos. É o equivalente a até 0,87% do PIB acumulado no período. Na média, o custo anual dos desastres naturais naquela década foi de R$ 25,2 bilhões, o equivalente à verba total do Bolsa-Família. Os dados são de um estudo inédito de um trio de economistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, publicado numa parceria entre o Observatório do Clima e o site de notícias ambientais O Eco": comentário em uma das matérias pelo Akatu.

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  7. "Trabalhamos sobre os dados do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, que mapeou os registros de eventos climáticos extremos no Brasil entre 1991 e 2012. Os números foram cruzados com estimativas de custo econômico por pessoa afetada, desalojada ou desabrigada durante eventos extremos de enxurrada, inundação ou deslizamento nos Estados de Rio de Janeiro, Alagoas, Pernambuco e Santa Catarina, feitas pelo Banco Mundial, e extrapolados para o país inteiro. Entre 1991 e 2012, constataram os economistas, o Brasil registrou 13.622 ocorrências desses três tipos de desastre, que deixaram, no total, 46 milhões de pessoas afetadas, incluindo 3.745 mortos. A maior parte desses desastres, 10.066, aconteceu na segunda metade do período analisado – entre 2002 e 2012. No total, nessa década, 33,9 milhões de pessoas foram afetadas, cerca de 25% da população brasileira. A quantidade de recursos federais destinada à reconstrução saltou de R$ 130 milhões em 2004 para R$ 3 bilhões em 2010. O maior número de desastres naturais, 34% do total, ocorreu na região Sudeste – justamente onde há mais gente em áreas de risco. Minas Gerais ocupa disparado o primeiro lugar (2.083 ocorrências), seguido de Santa Catarina (1.108) e São Paulo (850). Juntos, o Sudeste e o Sul respondem por 69% das perdas monetárias por eventos extremos entre 2002 e 2012 – jogadas para cima pelos desastres de Santa Catarina, no fim de 2008, e da serra fluminense, em 2011": comentário de Carlos Eduardo Young, que coordenou o grupo de pesquisadores do Instituto de Economia da UFRJ.

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  8. “Ainda existe a visão de que combater a mudança climática vai agravar a pobreza. O que nós concluímos no estudo é que o contrário é verdade: a pobreza é agravada pela mudança climática, e reduzir emissões reduz também a vulnerabilidade dos pobres”: comentário de Camilla Aguiar, coautora da pesquisa da UFRJ.

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  9. "A exceção entre os candidatos a Presidente é Marina Silva, ela anunciou a criação de 2 milhões de empregos no país por meio da geração de 10 gigawatts de Energia Solar até o ano de 2022, está noticiando o site Uol": comentário de Roger Campos, de Santos (SP), técnico em Informática, tecnólogo.

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