José Eli da Veiga comentou sobre os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável)
na Rádio USP: o professor da Universidade
de São Paulo argumentou que investir em energias limpas é fundamental pro nosso
país e também para diminuir o aquecimento global do planeta (causador de
desastres naturais e problemas do clima também por aqui). Nós do blog do
movimento ecológico, científico e de cidadania não podemos nos calar diante
desta omissão de alta gravidade por parte da maioria dos candidatos a Presidente do
Brasil, se bem que alguns deles prometem genericamente investimentos em
pesquisas (confira aqui informações e também logo mais comentários sobre os ODS da ONU).
ODS da ONU e problemas ambientais do país hoje pedem urgente gestão governamental e energias limpas |
A coluna Sustentáculos, da Rádio USP, especializada em
sustentabilidade e meio ambiente, abordou numa de suas edições importantes
(reprisada agora) o 7º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da Organização
das Nações Unidas: Energia Limpa e Acessível. Os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) são uma agenda
mundial com 17 objetivos e 169 metas para serem cumpridos no máximo até 2030. Aprovados pelos 193
Estados-Membros da ONU, na Cúpula das
Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, os ODS abordam três
dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental.
A implementação destes objetivos é consenso
entre os cientistas e ambientalistas, um desafio que requer participação ativa
de todos, incluindo governos, sociedade civil, setor privado, academia, mídia e
Nações Unidas.
José Eli da Veiga, professor sênior
do Instituto de Energia e Ambiente da
Universidade de São Paulo falou à Rádio
USP mais de uma vez que a energia renovável será uma solução fundamental para o grave
problema do Aquecimento Global. No entanto, o esforço feito até aqui para
resolver o problema do aquecimento global está aquém do necessário. “É certeza
que um dia desta forma a espécie humana se extinguirá e já há cenários que permitem
vislumbrar uma aceleração. A primeira ameaça são os arsenais nucleares e a
segunda é a elevação das temperaturas, uma ameaça lenta e sorrateira". O professor advertiu para a diminuição
do investimento dos países nas pesquisas sobre as energias renováveis. Ele
sugere a leitura do Relatório do Programa
Apollo Global para combater a mudança climática, mostrando que, desde 1980 até 2018,
despencou de 11% para menos de 4% a participação de todo o conjunto dos projetos
energéticos no orçamento global de pesquisa.
Enchentes, secas e outros desastres ambientais no país custam muito mais caro do que investir em pesquisas |
"Em 10 anos os desastres ambientais e climáticos custaram ao Brasil 350 bilhões de reais". (Comentário no site akatu.org.br sobre pesquisa da UFRJ)
O Instituto Akatu também reforça
o alerta do professor Eli da Veiga. A crescente concentração de dióxido de
carbono na atmosfera é a principal responsável pelo aumento da temperatura
global e consequentes Mudanças Climáticas. A substituição dos
combustíveis fósseis, cuja queima é causadora de uma das maiores emissoras de
gases de efeito estufa (GEE), por
energias renováveis ajuda substancialmente a reduzir o tamanho do problema. O
incentivo ao uso de energias limpas – como a solar e a eólica – que não poluem
e não emitem gases de efeito estufa, deve não apenas ser valorizado mas
apoiadas pelo consumidor junto aos governantes de modo a direcionar as
políticas públicas nessa direção. E nesse momento de campanha política para as
eleições esta pauta deveria ser prioritária para todos os Presidenciáveis, com
ênfase, somente a candidata Marina Silva (Rede/PV)
se posicionou sobre este tema em suas falas agora e no programa de governo.
Precisamos urgente sobrar que os políticos brasileiros acordem para esta e
todas as questões que envolvem o Desenvolvimento Sustentável, capaz de
equilibrar os interesses econômicos com os ecológicos. “Este é um fator
essencial para o Brasil se desenvolver de verdade, mudando a sua realidade
ambiental em situação muito crítica, ajudando também a recuperação da economia
e a condição de vida de toda a população brasileira”, comentou a editar aqui
esta notícia o editor de conteúdo do Folha
Verde News, ecologista Antônio de Pádua Silva Padinha, em defesa das causas de todo um movimento cultural que pode ajudar muito a mudar e avançar o Brasil, criando nosso futuro sustentável e mais feliz para todos os setores do povo brasileiro. O primeiro passo é recuperar a nossa ecologia e também investir em formas de energias não poluentes e mais contemporâneas, como são o caso da Solar e da Eólica ou combustíveis não derivados do petróleo, mudando e avançando a estrutura energética brasileira.
Fontes: Rádio USP –
akatu.org.br
folhaverdenews.blogspot.com
Os cientistas e ecologistas precisam ser ouvidos, também a própria ONU, mas parece que Presidenciaveis agora, com rara exceção, talvez única, não estão atentos ou se omitem sobre a urgência do desenvolvimento sustentável e também dum mais amplo investimento em energias limpas e renováveis, o Brasil tem tudo para ser líder mundial neste setor.
ResponderExcluirJá recebemos aqui algumas mensagens e comentários, aguarde a próxima edição desta seção e venha conferir as informações, OK?
ResponderExcluirVocê pode colocar aqui direto a sua opinião, se preferir ou precisar, mande sua mensagem para a redação do nosso blog que postamos aqui para você, envie então o seu conteudo para navepad@netsite.com.br
ResponderExcluirVídeos, fotos, material de informação, sugestão de pauta, matérias, críticas, você pode também enviar diretamente pro e-mail do nosso editor padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"Políticos falam que está crescendo a energia limpa no Brasil, mas ainda estamos abaixo, muito abaixo do nosso potencial em energias como a Solar e a Eólica, deveria mesmo ser dada uma prioridade total às pesquisas ambientais,em especial às que ajudam nossa economia e nossa ecologia, é interesse realmente urgente da população, também em termos de saúde pública": comentário de Paulo Mendes, de São Paulo, a primeira mensagem que recebemos aqui logo após postar esta matéria: ele é engenheiro eletrônico e atua no ABC.
ResponderExcluir"Os eventos climáticos extremos atingem 1,1% da população do Brasil todos os anos e custaram até R$ 355 bilhões ao país apenas em 10 anos. É o equivalente a até 0,87% do PIB acumulado no período. Na média, o custo anual dos desastres naturais naquela década foi de R$ 25,2 bilhões, o equivalente à verba total do Bolsa-Família. Os dados são de um estudo inédito de um trio de economistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, publicado numa parceria entre o Observatório do Clima e o site de notícias ambientais O Eco": comentário em uma das matérias pelo Akatu.
ResponderExcluir"Trabalhamos sobre os dados do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, que mapeou os registros de eventos climáticos extremos no Brasil entre 1991 e 2012. Os números foram cruzados com estimativas de custo econômico por pessoa afetada, desalojada ou desabrigada durante eventos extremos de enxurrada, inundação ou deslizamento nos Estados de Rio de Janeiro, Alagoas, Pernambuco e Santa Catarina, feitas pelo Banco Mundial, e extrapolados para o país inteiro. Entre 1991 e 2012, constataram os economistas, o Brasil registrou 13.622 ocorrências desses três tipos de desastre, que deixaram, no total, 46 milhões de pessoas afetadas, incluindo 3.745 mortos. A maior parte desses desastres, 10.066, aconteceu na segunda metade do período analisado – entre 2002 e 2012. No total, nessa década, 33,9 milhões de pessoas foram afetadas, cerca de 25% da população brasileira. A quantidade de recursos federais destinada à reconstrução saltou de R$ 130 milhões em 2004 para R$ 3 bilhões em 2010. O maior número de desastres naturais, 34% do total, ocorreu na região Sudeste – justamente onde há mais gente em áreas de risco. Minas Gerais ocupa disparado o primeiro lugar (2.083 ocorrências), seguido de Santa Catarina (1.108) e São Paulo (850). Juntos, o Sudeste e o Sul respondem por 69% das perdas monetárias por eventos extremos entre 2002 e 2012 – jogadas para cima pelos desastres de Santa Catarina, no fim de 2008, e da serra fluminense, em 2011": comentário de Carlos Eduardo Young, que coordenou o grupo de pesquisadores do Instituto de Economia da UFRJ.
ResponderExcluir“Ainda existe a visão de que combater a mudança climática vai agravar a pobreza. O que nós concluímos no estudo é que o contrário é verdade: a pobreza é agravada pela mudança climática, e reduzir emissões reduz também a vulnerabilidade dos pobres”: comentário de Camilla Aguiar, coautora da pesquisa da UFRJ.
ResponderExcluir"A exceção entre os candidatos a Presidente é Marina Silva, ela anunciou a criação de 2 milhões de empregos no país por meio da geração de 10 gigawatts de Energia Solar até o ano de 2022, está noticiando o site Uol": comentário de Roger Campos, de Santos (SP), técnico em Informática, tecnólogo.
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