Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais confirmam este aumento das queimadas que em áreas
florestais e de lavoura dobraram só neste começo de 2018: começou com tudo a temporada deste problema por aqui e por todo o Brasil
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Já acontecerem 216 mil focos de queimadas por agora por aqui e por todo o país |
Recebemos por e-mail matéria de Juliana Cézar Nunes, da Rádio Nacional, mostrando que desde o
início do ano, foram registrados cerca de 216 mil focos de incêndios em áreas
florestais e de lavoura em todo o país, de acordo com informação do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Com isso, o número de focos de incêndio
entre janeiro e junho deste ano já é 52% maior do que o registrado no mesmo
período de 2017. Outra informação é que os três
estados com o maior número de queimadas são Roraima, Mato Grosso e Tocantins.
Juntos, eles somam cerca de 55% dos focos de incêndio registrados em todo o
Brasil neste período. Estes números de agora agravam o problema que tem um muito grande alcance, afetando a economia, a ecologia e a saúde da população.Enfim, a questão socioambiental brasileira está insustentável.
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Pesquisas comprovam que queimadas geram câncer nas pessoas |
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Falta de prevenção e de gestão ambiental são causas diretas... |
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...em poucas regiões se faz uma defesa preventiva das queimadas |
Uma das
causas do aumento no número de queimadas em áreas florestais e de lavoura pode
ser o maior tempo que vem tendo e continuará tendo a estiagem em 2018. Mas bombeiros, técnicos, pesquisadores e ecologistas também
chamam a atenção para o desmatamento e para a degradação ambiental como fatores
responsáveis pela ampliação dos focos de incêndio. "Podemos colocar como uma das causas diretas do aumento das queimadas também a falta de prevenção e de gestão governamental do meio ambiente", comenta Pedro Naves, ambientalista na região de Montes Claros, norte de Minas Gerais, um dos points maiores deste problema maior que precisa ser resolvido de forma sustentável no Brasil. Rodrigo
Maciel, coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil de Roraima, líder em
número de incêndios florestais neste ano, afirma que o seu estado mesmo passando agora (ao contrário do que acontece no centroeste e no sudeste) passando por um
período temporário de chuvas, mesmo assim, as consequências das queimadas ainda podem ser
percebidas, especialmente nas áreas florestais.
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Em áreas florestais ou em lavouras e em cidades os bombeiros se desdobram |
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Por aqui nas regiões canavieiras o problema fica ainda mais grave |
“A
vegetação florestal depois que você perde ela pela ação do fogo, demora alguns
anos para se recuperar. A gente vê isso em algumas serras próximas daqui, que tem
a vegetação de floresta densa e, por conta do fogo, parte dela que foi queimada
destoa visualmente da parte que está conservada”, alertou Rodrigo Maciel, coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil de Roraima. Para
tirar a sua região do topo de lista dos focos de incêndio, o Corpo de Bombeiros faz
agora uma campanha permanente de combate às queimadas. Já o Inpe investiga
práticas que influenciam desmatamento na Amazônia. A Floresta Amazônica
concentra mais da metade da biodiversidade da Terra, além de um terço das
florestas tropicais do planeta. Por lá existe este fator que dramatiza mais ainda a situação em termos de meio ambiente. Não só lá, por todos os biomas e regiões, aumentaram as queimadas nestes dias, já foram detectadas 216 mil focos em todo o país.
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Vistas do céu o inferno das queimadas por todo o país |
Fontes: Rádio Nacional - EcoDebate – Agência Brasil – INPE
folhaverdenews.blogspot.com
Segundo o G1 foram 270.479 focos de incêndio ao longo de 2017, ano que foi recordista em número de queimadas de toda a série do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), porém, 2018 vai passar muito esta marca: só até agora, já foram detectados 215 mil focos e nem chegamos em julho ainda!
ResponderExcluir"A estiagem prolongada em boa parte dos estados e a ausência de fiscalização ou de prevenção e de uma gestão no setor estão entre as principais causas da propagação do fogo": comentário de Rubens José Alves, engenheiro ambiental, que atua na região de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
ResponderExcluir"Várias regiões estão sem chuva há cerca de 2 meses e ainda estamos a 3 meses da primavera quando começa a chover. Isso propicia que os incêndios se alastrem e atingam áreas maiores, a causa principal tem sido o descontrole por parte da fiscalização, porque a gente está falando em crimes sendo cometidos, que envolvem o ambiente e a saúde pública": comentário de Joel Perez, médico que atende particular e pelo SUS na região central do estado de São Paulo.
ResponderExcluir"No Mato Grosso, onde houve um decreto proibindo queimadas, o período de proibição estendido, houve alguma divulgação mas mesmo assim, não foi observada nenhuma alteração. Pelo contrário, as queimadas aumentaram tremendamente nas fazendas e nas cidades, prejudicando a saúde e o ciclo das chuvas, cada vez mais raras, ouvi um meteorologista informando que esse estado teve quase 44 mil focos neste ano": comentário de Isabel Mendes, advogada, de Corumbá.
ResponderExcluirLogo mais, mais comentários, aguarde nossa edição e venha conferir, nesse meio tempo mande a sua mensagem pro e-mail da redação deste nosso blog, mande para navepad@netsite.com.br
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ResponderExcluir"O meteorologista Fábio Adriano Monteiro, da Sala de Situação da Sedam, fez uma apresentação do cenário atual do Estado de Rondônia, em tempo real, disse que hoje é possível identificar a propriedade onde possivelmente estiver ocorrendo um incêndio e até acionar, por telefone, o seu proprietário para determinar providências sem prejuízos das cominações legais pertinentes, bem como, processamento e multa. Segundo o gestor ambiental da Sedam, as autoridades de Rondônia estão inquietas. As análises das informações dos satélites que são usados no monitoramento ambiental indicam um crescimento despropositado no número de focos de queimadas": comentário de Rui Ribeiro Souza, que nos manda noticiário com fotos e dados desta situação lá, a gente agradece e vai divulgar.
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