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terça-feira, 29 de maio de 2018

PÓS MEGACRISE DOS COMBUSTÍVEIS É URGENTE LEVANTAR UM DEBATE SOBRE SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA MUDAR O BRASIL DE HOJE


Nesse momento brasileiro temos que cada um planejar mudanças e avanços na realidade, cada cidadão e cada cidadã como se cada um de nós fosse candidato à Presidência do Brasil: confira a seguir um roteiro para mudar e avançar tudo de verdade, participe você também deste debate aqui no blog da gente


 A crise deste momento pode abrir um novo caminho...









Não é o caso de intervenção militar e sim duma invasão de inteligência nos governos que hoje não governam de fato. Buscar de forma inteligente a geração de emprego em massa, investimentos em mobilidade urbana, investimento em trens elétricos, investimento em berços portuários onde este sistema ferroviário possa descarregar tudo que vai para os navios, carregadores e descarregadores de navios, investimentos em estradas, também investimentos em logística, que são sempre urgentes hoje em saúde e educação publica, abertura de mais escolas gratuitas e técnicas, dar continuidade e aperfeiçoar os programas sociais tipo bolsa família, minha casa minha vida, pronatec, prouni, luz para todos, é claro e é fundamental acabar com esgotos a céu aberto que contaminam e prejudicam o Brasil, poluem e causam inúmeras doenças na população mais carente, isso inclui prioridade de verbas para pesquisas, ciências e tecnologias.



Mudar toda a economia - O Brasil tem tudo para se tornar um país de Primeiro Mundo, já a  começar pela educação, escolas, universidades, sistema de saúde  tudo atualizado e para todos, regras e leis iguais para todos e para  serem cumpridas por todo mundo em todos os setores da população. O objetivo maior de todos os investimentos deveria gerar milhões de empregos, visto que hoje o Brasil agora possui cerca de 20 milhões de desempregados. E a tendência dentro do atual ritmo de desgoverno geral é piorar. Investir em ensino publico, logística, portos, transporte público por exemplo com biodiesel, malha ferroviária elétrica, estradas, pontes, sistemas de esgotos, hospitais, enfim, tudo o que é o básico. Além de novas estradas, novos portos, novos aeroportos, recuperação do que já existe, uma melhor infraestrutura urbana e no meio rural além do apoio ao agronegócio que seja sustentável, proteção ou despoluição e recuperação dos recursos florestais e hídricos, rios, mananciais, córregos, nascentes de água. E até medidas mais radicais já ensaiadas em alguns países da Europa, como proibição de carros que utilizam combustíveis fósseis (petróleo, gasolina, óleo diesel), já com a implantação de nova indústria de carros elétricos e populares aqui e sendo urgente também priorizar  formas limpas de energia, com usinas eólicas e solares, também energias alternativas, como a movida a ondas do mar por exemplo, buscando de todas as formas a autosuficiência do país de maneira renovável, limpa, com linhas de transmissão, abastecimento por todas regiões das frotas de veículos elétricos, contribuindo também para a diminuição do CO2, dentro do padrão indicado pelos cientistas e pela ONU, menos gás carbônico na atmosfera, menos doenças, mais saúde e maior qualidade de vida para todas as faixas da população. 



 


Soluções tecnológicas sustentáveis para problemas regionais como água e ciclo de chuvas no Nordeste, o processo de dessanilização e outros já desenvolvidos por pesquisadores de universidades são alternativas viaveis. Neste caminho, será feita a geração de milhões de empregos novos, inclusive de toda a cadeia de sub fornecedores de carros e/ou de trens elétricos, novas tecnologias no setor, apoiando a indústria nacional de volta para o Brasil e reindustrializando o país novamente, inclusive em setores onde somos imbatíveis tais como num avanço de toda ec0nomia rural, da agricultura familiar, na produção dos alimentos que sejam orgânicos, no turismo ecológico e também, urge aumentar a participação brasileira em outros ramos de tecnologia, como fabricação de celulares, computadores, iphones, enfim, tudo o que importamos, fabricar no Brasil e tentar exportar para o mundo todo. Um objetivo essencial é minimizar o efeito estufa e a escravidão brasileira ao petróleo e aos combustíveis fósseis. Incrementar a geração de empregos com novos polos industriais, onde, a gente insiste, carros elétricos, trens ou metrôs e ônibus elétricos, energia eólica e solar nas cidades e nas casas também, para aproveitar o potencial ecológico e econômico dos nossos recursos naturais, mudando a matriz energética brasileira, com investimentos do setor privado internacional, guardando a opção por grandes hidrelétricas (causadoras de sequelas sociais e ambientais) ou por poluentes termelétricas (que saem caras para todo o consumidor), grandes hidreletricas e termelétricas somente para alguns casos extremos e emergenciais, enfim, abastecer de eletricidade o total de mudanças e avanços na estrutura brasileira, que dentro deste contexto já poderá vir a ser de desenvolvimento sustentável, capaz de equilibrar os interesses econômicos com os ecológicos e assim criando o futuro, visando liderança continental e até mundial, algo que o Brasil pode sim alcançar.








 
O ponto nº 1 em todas as mudanças talvez seja a ética e a cidadania na gestão política, na legislação (talvez até uma outra Constituição), com certeza, novas práticas da classe dos políticos, a implantação urgentíssima de gestão pública atualizada, ambiental, sustentável, estimulando tudo o que precisa mudar na realidade brasileira de agora com tecnologia e com inteligência. A segurança pública e o controle dos focos de violência que são prioritários se tornam mais praticáveis num contexto assim de transformações.  Diante das ameaças de caos no Brasil nesta crise dos combustíveis e na revolta dos caminhoneiros, todos nós precisamos ensaiar outra realidade, como se cada um de nós fosse candidato ou candidata a Presidente, planejando um novo país que podemos criar em todos os setores brasileiros juntos neste desafio. Na minha opinião, é essencial também ouvir as propostas do movimento ecológico, científico, da cidadania e da não violência, levando em conta tudo o que vem acontecendo no dia a dia, não só nesta crise mas o tempo todo da nossa vida há mais de 50 anos. É o momento de planejar e de criar um Brasil mais humanitário, mais rico e mais feliz, sem violência, com liberdade e justiça, mudando toda a estrutura e todo o sistema nestes próximos 50 anos. Isso pode demorar alguns anos e até algumas décadas, porém, com este tipo de conteúdo e com as mudanças de verdade que precisam ser feitas, estaremos criando uma base para nós e para os que virão depois da gente, o que poderá vir a ser então o futuro, atualmente bem ameaçado de não existir no Brasil e na nossa vida. (Antônio de Pádua Silva Padinha, ecologista, editor deste blog Folha Verde News).






Você como Presidente do país, o que fazer agora?





Fontes: site Linkedin - textos de Michael Breslow – Reconstruindo o Brasil –

             (diretor da Longbeach Ambiental e ligado à Universidade Mackenzie)

16 comentários:

  1. Aqui na redação do blog da ecologia e da cidadania (que está chegando a quase 670 mil visualizações em 7 anos na web, atualmente, cerca de 2 mil por dia) a equipe está se preocupando com postagens que possam vir a ter uma importância maior, para todos e todas da população. Nesse sentido, hoje a pauta é: o que precisa mudar no Brasil agora?

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  2. Ainda em 2009, após uma outra crise, relativamente bem menor do que esta dos combustíveis, a Revista Época fez esse mesmo questionamento. Resumimos o essencial aqui, para alimentar o debate, OK?

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  3. "O que precisa mudar no Brasil para sua vida melhorar de verdade? - Para tentar entender como o Brasil poderia ser melhor, a època abriu espaço a uma proposta da ONU que indicou ser necessário ouvir de toda pessoa e especialistas do país, O resultado foi interessante": comentário de Alexandre Mansur, jornalista: "Em meio a tantos argumentos e discussões, nascem saídas".

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  4. Agora a ONU decidiu fazer uma consulta à sociedade para escolher qual é a questão prioritária para o país. O programa começou com reuniões para consultas públicas em seis capitais. Depois, a ONU organizou encontros com grupos de moradores das 10 cidades com pior IDH do país. Também mandou um questionário para os 4.009 cursos de pós-graduação em desenvolvimento no país. E então ampliou para a população. A ONU está fazendo uma consulta na Internet. Qualquer um pode opinar. A seguir, alguns comentários que sintetizam o debate...

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  5. "O primeiro impacto positivo disso é que obriga as pessoas a estabelecer prioridades para o país", comentário de Flavio Comim, coordenador do relatório da ONU: "Isso é um amadurecimento do público, que começa a pensar com a cabeça de gestor, que precisa escolher entre uma ação e outra". Para ele, o segundo efeito positivo é aumentar a participação do cidadão ou cidadã nas soluções: "Se as pessoas se envolvem na identificação do problema e você depois oferece metas bem objetivas, elas vão ter mais poder para cobrar atitudes concretas das autoridades. E também vão poder tomar iniciativas próprias para mudar as coisas".

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  6. "Acreditamos que o combate à corrupção é a base para a transformação do Brasil e para a melhoria da qualidade de vida de todos nós. E isso será possível por meio de uma ação conjunta da sociedade civil, iniciativa privada e governo de comprometimento com a ética e a transparência. A corrupção impede o crescimento da economia e o fortalecimento do setor produtivo. Favorece a desigualdade social, distorce as políticas públicas e prejudica a imagem de servidores éticos. O empresariado, em particular, tem um papel importante na construção de uma sociedade mais justa e democrática, de um Brasil melhor. A começar pela recusa na participação direta, ou de seus colaboradores, em negociações envolvendo vantagens ilícitas. Além de rejeitar esse tipo de conduta, é preciso disseminar essas práticas na sociedade. É por meio de atitudes éticas e da difusão de valores como honestidade, integridade e transparência que uma mudança mais ampla encontrará ambiente para acontecer no país": comentário de Rodolfo Guttilla, diretor de Assuntos Corporativos e Relações Governamentais da Natura e Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, ABERJE





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  7. O que precisa mudar? Coloque aqui ou mande por e-mail a sua mensagem ou opinião direto para a redação do blog, mande para navepad@netsite.com.br
    Outro e-mail para seu comentário: envie sua opinião pro nosso editor de conteúdo aqui do blog da gente, mande para padinhafranca603@gmail.com

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  8. "Na minha opinião, tem que melhorar a desigualdade social. Estou em Londres há 5 anos e vejo que aqui tudo é muito mais igual. Não existe tanta diferença entre a classe alta e a classe baixa quanto no Brasil. Acho que se diminuir a desigualdade social no Brasil, isso ajudará muitos em outros fatores, como segurança e a corrupção": comentário de Lucas Di Grassi - Piloto da GP2 Series.


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  9. "Na minha opinião, o que poderia melhorar no nosso país sem dúvida alguma é a educação. Eu de verdade não acredito em progresso sem cultura. Acho que os professores deveriam ser mais bem capacitados, para fazerem melhor o seu trabalho. Eu acredito numa sociedade que possa ensinar melhor os seus filhos, os seus parentes, ajudar a sua rua, o seu bairro, a sua cidade, e porque não dizer, o seu planeta. Mas tudo isso só é possível com cultura, com educação. Algo que mudaria sensivelmente a nossa sociedade, o nosso país, seria a educação, começando com a capacitação dos professores": comentário de Eliana - Apresentadora de TV.



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  10. "A vida de uma pessoa melhora, de verdade, quando a vida de todos melhora. Por isso, a primeira reflexão que essa pergunta traz é que Brasil queremos para os nossos filhos e netos? Para mudar o Brasil e melhorar as nossas vidas precisamos assumir a nossa cidadania. A sociedade tem que ter uma participação mais ativa no destino do país, por meio de ações individuais e coletivas. Cada um de nós tem um papel cidadão a cumprir no nosso dia-a-dia, como pais, mães, profissionais, telespectador, consumidor, eleitor etc. Precisamos cobrar dos governantes, empresários e de todos os indivíduos que nos cercam, ações comprometidas não com só com a nossa geração, mas com as futuras gerações também. As mudanças climáticas, por exemplo, são um dos maiores desafios já enfrentados por todas as gerações e exigem de nós um novo paradigma de desenvolvimento, já que esse não é um problema apenas ambiental. Os impactos do aquecimento global ou caos do ambiente têm graves implicações econômicas e sociais. As soluções para este desafio exigem ações concretas e urgentes - como zerar o desmatamento, eliminar os combustíveis fósseis, promover as energias renováveis e proteger os oceanos - que só serão atingidas se cada setor da sociedade fizer a sua parte. Ser cidadão é ajudar a promover este processo de mudanças, participando, cobrando, exigindo, e acima de tudo, fazendo a sua parte e exigindo que as autoridades façam": comentário de
    Nosso destino está nas nossas mãos."
    Marcelo Furtado - ativista e diretor executivo do Greenpeace no Brasil


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  11. "É muito simples e já foi repetido exaustivamente: melhorar a qualidade da educação como um todo. Rever o sistema de ensino e colocar como prioridades valores como ética, moral, respeito ao outro e a si mesmo. Ressaltar "valores ultrapassados" como generosidade, solidariedade, sinceridade, honestidade e, sobretudo, o amor. Sem amor nada podemos fazer para melhorar o mundo. E nem a nós mesmos": comentário de Sérgio Abreu, ator de TV, teatro e cinema, São Paulo.

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  12. "A sociedade e o estado precisam conseguir controlar a violência crescente e a insegurança": comentário de Fernanda Torres, atriz, Rede Globo.

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  13. "Acho que a nossa vida seria muito melhor se o país tivesse mais transparência nos gastos públicos e menos burocracia no dia-a-dia. O excesso de burocracia acaba por marginalizar uma parte expressiva da população, que é jogada para a economia informal, enquanto a falta de transparência faz com que o cidadão não entenda os atos do Governo, sem entender, como criticar? E até, como mudar?": comentário de Luiz Eduardo Vidigal Lopes da Silva, 32 anos, sócio da Lopes da Silva & Associados

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  14. "A gente precisa reduzir o tamanho do Estado. Acho o nosso estado muito gordo, muito caro e muito preocupado com questões que lhe tiram o foco de coisas básicas como a educação, a saúde, o transporte, a ecologia e uma melhor distribuição de renda": comentário de Caio Túlio Costa, jornalista.

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  15. "Aqui no salão frequentado pela rapaziada do futebol, do basquete e do samba. a gente conferiu o debate do blog, o que precisa mudar? A maior parte dos que conversaram comigo concorda que uma coisa urgente é a honestidade (em meio à crise, o cara quer levar vantagem e aumenta o preço dos produtos em falta etc). Um outro, o ex-jogador Zé Quarentinha pediu para destacar que o povão deveria ter feito um boicote, para apoiar a greve dos motoristas. Os caminhoneiros lutando para abaixar o preço e o consumidor fazendo fila e se matando nas bomnbas prá pagar o dobro do preço leo litro de gasolina, é brincadeira": comentário de Marcos Borges, cabeleireiro e líder do movimento negro, também futebolista, de Franca (SP).

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  16. "Presidente do Brasil? Eu? Não mando nem em minha casa": comentário de Hugo Morais Borges, do Rio de Janeiro, que mantém loja com produtos para turistas à beira mar em Ipanema: "Olha, precisa ter força, eu nem consigo pensar, já desisti do país, prá ser sincero".

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