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terça-feira, 3 de abril de 2018

ISSO MUDA TUDO: JORNALISTA CANADENSE ESCREVE LIVRO AINDA INÉDITO NO BRASIL QUE É NOVIDADE E AVANÇO PARA TODOS NA BUSCA DA ECONOMIA ECOLÓGICA


Capitalismo versus clima é o subtítulo e o tema do 5º livro de Naomi Klein que agita o Canadá e todo o planeta merecendo ser lido e discutido em nosso país porque avança alternativas para um desenvolvimento sustentável urgente por aqui também 



Naomi Klein é repórter, ecologista e escritora




Joan Martínez Alier, respeitado pesquisador da Universidade Aberta do Brasil (UAB), pioneiro da economia ecológica, nos enviou por e-mail para o blog do movimento ecológico, científico e de cidadania um material sobre a jornalista Naomi Klein e seu livro que debate a batalha contra o petróleo, o carbono, a extração de gás, algo que está levando nosso continente e toda a Terra para um caos do ambiente e do clima. No site Carta Maior há uma reportagem especial sobre este livro movimento e no portal da Veja da Abril, o seguinte comentário: "Nos cinco livros que já publicou, a jornalista canadense Naomi Klein, de 47 anos, faz críticas ácidas ao capitalismo especialmente ao que ela julga ser o poder abusivo das marcas, a cultura do consumo e os impactos socioambientais". O maior best-seller desta repórter e ecologista canadense é seu livro mais recente, Isso Muda Tudo: Capitalismo x Clima, que desde 2014 vem sendo traduzido para 25 idiomas, mas ainda não lançado no Brasil... Naomi diz que o neoliberalismo impede as reformas necessárias para conter o aquecimento global.  Ela nesse meio tempo já escreveu um outro livro, Não Basta Dizer Não, que chegou às livrarias americanas em junho e ao Brasil em novembro, pela Record, argumentando que Donald Trump se apoiou em sua marca pessoal, calcada no discurso do ódio, para se eleger presidente dos Estados Unidos. Como se vê, a jornalista, que escreve para veículos como os americanos The Intercept e The New York Times, não é de meias palavras. Mas, mesmo diante de cenários que considera desencorajadores, ela sustenta que há esperança, desde que seja implantado um desenvolvimento sustentável que ela chama de ecossocialismo, modelo econômico e político capaz de corrigir desigualdades e proteger o planeta.


Naomi Klein vê Trump como a cultura do ódio 
Ela tenta avançar a luta pela ecologia e pela vida futura


O livro movimento de Naomi Klein, “Isso muda tudo: capitalismo vs clima”  além do mais coloca a mudança climática no centro da política, algo extremamente necessário para que seja possível mudar a realidade atual em quase todo lugar do mundo. A repórter e ecologista Naomi traça as conexões locais e globais dos movimentos e das iniciativas que, por toda parte, atuam contra o petróleo, o carbono e a extração de gás. Lutas no Brasil e em outros lugares contra a devastação de florestas ficam mais fortes com os argumentos que ela está disseminando. Naomi Klein  fala que os ecologistas protegem a natureza e a todos nós, louva a Organização e a Yasunização (citando relatórios do projeto EJOLT), e está de acordo com a ecologia dos pobres e dos indígenas. Naomi Klein também ficou impressionada pela força da demanda da Dívida Ecológica ao falar com Angélica Navarro, a jovem embaixadora boliviana na ONU. O livro denuncia até a falta de ação das Nações Unidas na área socioambiental e o fracasso dos principais políticos mundiais para fazer frente à questão de mudar radical e estruturalmente a realidade dos países para que haja chance de futuro sustentável, paz e vida. 



O movimento OECD pode mudar e avançar a realidade

 
Naomi Klein poderia ter visitado outras terríveis minas de carbono na Índia e na China ou as mineradoras no Brasil para reforçar seu argumento da convergência potencial da resistência local e da resistência global à indústria dos combustíveis fósseis e também à degradação do equilíbrio do meio ambiente.  Enquanto escrevia este livro, com toda aquela energia da mulher contemporânea, tratou de ter um bebê, agora um menino que se chama Toma. Ela que sofreu um par de abortos involuntários; dedica algumas páginas a estes acontecimentos tão normais na vida de mulheres, mas que são muito duros e por assim dizer, antiecológicos, fazendo parte da violência da atualidade, que precisamos mudar para a vida da gente avançar. 


Ela é ícone do desenvolvimento sustentável



(Confira na seção de comentários do blog da gente mais informações sobre Naomi Klein e sua filosofia, bem como mensagens e opiniões sobre a economia ecológica e outros temas ou assuntos que se relacionam com esta pauta de hoje, oportuna no Brasil que terá em outubro eleição)




No Rio grupo pode montar espetáculo com textos de Naomi Klein


Fontes: Carta Maior - Veja - BBC
             folhaverdenews.blogspot.com

8 comentários:

  1. "O livro de Naomi Klein tem 570 página. Contém explicações cuidadosas da química e da economia política, da mudança climática, tem 70 páginas de notas de rodapé e referências em letra pequena. É um livro muito sério e também inspirador, que deve ser lido de uma vez só (em uma noite tranquila ou em um fim de semana) para absorver toda a sua força no próprio sangue, a fim de estar pronto para a ação local, pensando em mudar o mundo": comentário extraído do site Carta Maior.






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  2. "Nas últimas páginas do livro Isso Muda Tudo, existe mais uma anedota, aqui resumida. Em dezembro de 2012, “Brad Werner... abriu caminho entre a multidão de 24 mil cientistas da reunião de outono da União Geofísica Americana em São Francisco... a própria sessão de Werner...foi intitulada “A terra está fudida?... De pé, em frente a sala de conferências, o professor da Universidade da Califórnia, San Diego, continuou sua conferência por meio do modelo de computador avançado que estava usando... falou dos limites do sistema, as perturbações, a dissipação, os atrativos, as bifurcações... na teoria de sistemas complexos. Quando um jornalista pressionou Werner para uma resposta clara à pergunta “a Terra está fudida?", ele deixou o jargão de lado e respondeu:
    “Mais ou menos”. Contudo, havia um fator dinâmico no modelo, o que oferecia alguma esperança. Werner o descreveu como a “resistência”, esclarecendo que isso inclui “a ação direta dos ambientalistas, a resistência de fora da cultura dominante, como nos protestos, bloqueios e sabotagens dos povos indígenas, trabalhadores, anarquistas e outros grupos de ativistas”. É necessária essa “fricção” para deter a máquina econômica que se precipita fora de controle”: comentário de jornalista na BBC News.

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  3. "No fim de semana de 20 de setembro, produziu-se a maior mobilização contra a mudança climática na história da humanidade – com centenas de milhares de pessoas marchando em 2.700 eventos em 156 países. Um dos manifestantes foi um promotor do distrito do condado de Bristol, Massachusetts (USA), que há poucas semanas se negou a processar ativistas que ancoraram de maneira pacífica seu pequeno barco exatamente onde um grande navio estava chegando para descarregar carbono para uma central térmica. Esse é o tipo de ação que dá esperança: ativistas do clima que tomam os assuntos em suas próprias mãos e funcionários que se arriscam. Os ativistas que bloqueiam portos de carbono fazem parte do que Naomi Klein chama “Blocagem” e é í que podemos depositar nossa esperança": comentário de Joan Martínez Alier, da UAB.

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  4. "Como talvez Walter Benjamin diria, tais movimentos de resistência devem ir além do fato de exercer um pouco de “fricção”; devem pisar com força nos freios de emergência do trem que está produzindo mais e mais gases de efeito estufa. O Antropoceno é a era em que a humanidade se transformou em uma força geológica que danifica a face da terra, mas também poderia ser a época em que a humanidade, por meio de seus movimentos de resistência locais e globais, retém a mudança climática e ajuda a regenerar a diversidade e a riqueza da vida na Terra, temos que entyrar em ação como faz a galera do Greenpeace": comentário de Joan Martines Aller, pesquisado da Universidade Aberta do Brasil.

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  5. Coloque aqui sua opinião neste tema ou nos mande mensagem pro e-mail da redação deste nosso blog que é navepad@netsite.com.br e/ou envie material como vídeos, fotos, informações diretamente pro e-mail do nosso editor padinhafranca603@gmail.com

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  6. "O mundo está a assistir ao espetáculo Trump como quem vê um reality show. Esse mundo ajudou a elegê-lo. Nem a esquerda, nem o Partido Democrata, nem um certo jornalismo que se tornou refém e parte ativa da realidade show saem ilesos das críticas de Naomi Klein. Dizer Não Não Basta é o recado claro dela": comentário de Isabel Lucas, jornalista em Portugual, onde Naomi esteve na virada do ano.




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  7. Naomi Klein é jornalista, ativista social com maior incidência na área do meio ambiente, feminista, autora de documentários, repórter premiada com textos em jornais como New York Times, The Guardian, Le Monde ou The Nation, começou por escrever sobre o poder das marcas para denunciar o efeito do consumismo na sociedade de consumo hoje, consumismo e violência": comentário de Pedro Duarte, brasileiro que mora em Washington e trabalha em empresa de advogados dos direitos do consumidor.

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  8. "Este e outros livros de Naomi Kçein foram traduzidos e publicados em 28 línguas e em centenas de países, por que aqui no Brasil, não têm destaque? Ela se tornou um dos nomes mais conhecidos da denúncia do neoliberalismo e da luta pela ecologia no planeta": comentário de Rosana de Morais Sarmento, de Santos (SP), professora de História pela Unesp.


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