Cientistas preveem apagão solar nos próximos anos no planeta mas mesmo assim vai continuar o aquecimento global mesmo com o esfriamento de algumas regiões e toda essa contradição já está causando cada vez maiores preocupações dos cientistas: desequilíbrios em todos os lugares e também aqui em nosso país
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Desequilíbrios do clima e do ambiente crescem em todo planeta |
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... e para exemplificar, no Brasil convivem agora secas e enchentes |
A notícia sobre a atividade solar está sendo divulgada pelo site JB a partir de informações que estão na publicação científica The Astrophysical Journal: no caso mais especifico dos desequilíbrios do clima e do ambiente por aqui no Brasil, o que o movimento dos cientistas tem divulgado é que 1/4 das cidades brasileiras estão em estado de emergência ou por seca ou por enchentes. Esta situação contraditória revela bem como se desequilibraram as atuais condições ambientais e climáticas, no caso brasileiro, em especial no Nordeste e no Sul. Ao todo, das 5470 cidades, 1296 estão pedindo socorro ao Governo por problemas que são causados por falta ou por excesso de chuvas. A seca ou estiagem reponde pela maior parte destes problemas (71%), enquanto 29% se devem a inundações, alagamentos, deslizamentos. Por exemplo, enquanto Maceió devido a enchentes têm hoje milhares de pessoas desabrigadas, em Fortaleza no Ceará a falta d'água sacrifica mais de 900 mil pessoas. Na conta geral, cerca de 800 mil municípios estão no sufoco pela seca enquanto que 150 mil sofrem por inundações no Brasil, provocando assim decretos de estado ou de calamidade pública ou de emergência, complicando a vida a população. É contraditória essa situação, assim como também o raio X de todo o planeta feito por cientistas do Instituto Scripps de Oceanografia da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos.
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As mudanças do clima e do ambiente são um consenso entre cientistas... |
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Um outro consenso: os problemas são causados mais pela nossa forma de viver |
Na Califórnia, pesquisadores analisaram dados recolhidos ao longo dos últimos 20 anos
pelo Explorador Internacional de Luz Ultravioleta (IUE, na sigla em
inglês), um telescópio espacial orbital que opera na área desse tipo de
raio. Ao medir
a radiação emitida pelas estrelas do tipo solar, eles revelaram
as condições que precedem as grandes temperaturas mínimas. O Sol pode ter redução na atividade. Eles descobriram que com a diminuição da atividade solar, que
pode ser prevista a partir da frequência da formação das manchas solares, ma possibilidade é da Terra enfrentar uma grande temperatura
mínima no futuro próximo, a chance dum resfriamento de temperatura é bastante alta. Não obstante, este resfriamento
global não será suficientemente forte para compensar o crescente aumento da temperatura
média do planeta causado pelo fenômeno do aquecimento global. Assim, o calor que a Terra
recebe do Sol diminuirá, mas isso não impedirá que siga o aquecimento global, revelam os
pesquisadores. O
resfriamento seria o que os cientistas chamam de um grande mínimo, que é um
período em que o magnetismo do Sol diminui. Esta é mais uma situação contraditória no clima e no ambiente, revelando os desequilíbrios da atualidade.
Dentro desta situação de anormalidades, outro grupo de
cientistas descobriu qual ameaça se esconde nas terras congeladas do
Ártico: enormes reservas naturais de mercúrio estão ameaçando toda aquela região planetária, por ser o mercúrio um metal
pesado e tóxico que em certas condições pode se acumular em peixes e em
outros animais, causando sérios problemas à saúde da população humana também. A advertência está sendo divulgada hoje pela revista Geophysical Research Letters: pode haver 32 milhões de galões de mercúrio no
pergelissolo ártico, ou seja, na camada constituída por terra, gelo e
rochas permanentemente congelada. Esta quantidade é, segundo
assinalam os especialistas, dez vezes maior do que todo o mercúrio
liberado na atmosfera pela humanidade com a queimada de carbono e de
outras fontes contamináveis nos últimos 30 anos. A exposição ao mercúrio
pode ser fatal e causar graves problemas de saúde, como tremores,
insônia e perda de memória. Esta substância química também pode provocar
cegueira e insuficiências renal e pulmonar, segundo a Organização
Mundial de Saúde, da ONU. Enfim, não se trata só do Brasil, a situação do clima e do ambiente com tantos desequilíbrios sejam naturais ou não, oceânicos ou terrestres, tende a transformar estes anos e as próximas décadas no maior desafio para a nossa espécie de vida. Só com uma outra forma de viver e de pensar a vida, a natureza e todos nós sobreviveremos.
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No Brasil enquanto 800 mil municípios sofrem seca.... |
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...outros 150 mil enfrentam excesso de chuvas |
Confira na seção de comentários aqui em nosso blog de ecologia mais detalhes e desdobramentos desta situação dramática ou até trágica da própria vida hoje)
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Desequilíbrios só se resolverão com recuperação da ecologia e da biodiversidade |
Fontes: www.jb.com.br
folhaverdenews.blogspot.com
Estas situações contraditórias e dramáticas que revelam desequilíbrios do clima e do ambiente levaram a um consenso entre mais de 90% dos cientistas sobre a ocorrência de mudanças climáticas e planetárias, algo que também vem se contatando em nosso país.
ResponderExcluirO Vision Prize é uma rede online de cientistas sobre os riscos no clima. É uma plataforma de pesquisas imparcial e independente incentivada por pesquisadores peritos em publicações científicas relevantes aos políticos. Além de acessar as visões dos cientistas, o Vision Prize pede para que os participantes analisem as visões uns dos outros. Isso ajuda um avanço da informação.
ResponderExcluirA maioria dos pesquisadores que participam deste esforço são geocientistas. Aproximadamente 90% dos participantes responderam que a atividade humana vem tendo uma influência primária nas temperaturas globais desde 250 anos atrás, com os outros 10% respondendo que isso foi uma causa secundária, e ninguém respondendo que ou os humanos não tiveram influência ou as temperaturas não aumentaram.
ResponderExcluirTambém a maioria das entidades e associações científicas endossam este consenso. Para você ter uma noção, as organizações científicas seguintes endossam a posição consensual de que “a maioria da causa do aquecimento global nas décadas recentes pode ser atribuído às atividades humanas”, sendo elas American Association for the Advancement of Science - American Astronomical Society - American Chemical Society - American Geophysical Union -
ResponderExcluirAmerican Institute of Physics - American Meteorological Society - American Physical Society
- Australian Meteorological and Oceanographic Society - Australian Bureau of Meteorology and the CSIRO - British Antarctic Survey - Canadian Foundation for Climate and Atmospheric Sciences -
Canadian Meteorological and Oceanographic Society
- Environmental Protection Agency - European Federation of Geologists - European Geosciences Union - European Physical Society - Federation of American Scientists - Federation of Australian Scientific and Technological Societies - Ecological Society of America - Geological Society of Australia - Geological Society of London - International Union for Quaternary Research (INQUA) - International Union of Geodesy and Geophysics - National Center for Atmospheric Research - National Oceanic and Atmospheric Administration - Royal Meteorological Society
Royal Society of the UK.
As Academias de Ciência de 80 países diferentes que endossam o consenso sobre mudanças dp clima e do ambiente: 13 países assinaram um documento para endossar a posição consensual, vja quem são.
ResponderExcluirAcademia Brasileira de Ciências (Brasil)
Royal Society of Canada
Chinese Academy of Sciences
Academie des Sciences (França)
Deutsche Akademie der Naturforscher Leopoldina (Alemanha)
Indian National Science Academy
Accademia dei Lincei (Itália)
Science Council of Japan
Academia Mexicana de Ciencias (México)
Russian Academy of Sciences
Academy of Science of South Africa
Royal Society (Reino Unido)
National Academy of Sciences (Estados Unidos)
Uma carta feita por 18 organizações científicas do Estados Unidos coloca: “Observações feitas por todo o mundo tornam claro que as mudanças climáticas estão ocorrendo, e a rigorosa pesquisa científica demonstra que os gases do efeito estufa emitidos por atividades humanas são a força motriz primária. Essas conclusões baseiam-se em um vasto corpo de evidências, distribuídos em múltiplas linhas independentes, e asserções contrárias são inconsistentes em relação a isso”. O consenso é, também, endossado por um documento feito pela Network of African Science Academies (NASAC), incluindo os seguintes corpos:
African Academy of Sciences
Cameroon Academy of Sciences
Ghana Academy of Arts and Sciences
Kenya National Academy of Sciences
Madagascar’s National Academy of Arts, Letters and Sciences
Nigerian Academy of Sciences
l’Académie des Sciences et Techniques du Sénégal
Uganda National Academy of Sciences
Academy of Science of South Africa
Tanzania Academy of Sciences
Zimbabwe Academy of Sciences
Zambia Academy of Sciences
Sudan Academy of Sciences
Outras Academias de Ciências que endossam o consenso:
Australian Academy of Science Royal Society of New Zealand Polish Academy of Sciences
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ResponderExcluir"O que eu pergunto é como e quando, os que temos consciência desta situação conseguiremos mudar e avançar as condições de nossa vida? Quais os interesses e lobbies estão nos impedindo este caminho?": comentário de Nelson Alexandre dos Santos Moreira, do Rio de Janeiro, TI.
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