A sociedade ecológica é uma comunidade educada em todas as suas dimensões, argumenta em seu site a Unesco da ONU: "Investir em educação é fundamental para alcançar o desenvolvimento sustentável, a erradicação da pobreza, a equidade e a inclusão social, a educação detém a chave para a produtividade e para uma virada sustentável, recuperando a ecologia, além de melhorar os níveis de saúde e de nutrição, de renda e de meios de subsistência, criando uma condição ideal para o alcance de todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e as metas do Compromisso da Educação para Todos (EPT): nenhum país jamais elevou seu nível de desenvolvimento humano e social sem constante investimento em educação", resume o documento que circula estas informações nos bastidores das reuniões e dos trabalhos da Organização das Nações Unidas. Esta informação também hoje em dia abastece a luta dos cientistas, ecologistas, economistas e até políticos de boa vontade que buscam equacionar mudanças e avanço necessários à implantação de outra realidade, através dum desenvolvimento sustentável que, na verdade, ainda não existe de fato em nenhum dos países na atualidade do planeta, por aqui no Brasil, muito menos ainda. Por enquanto é um projeto de mudanças e/ou um sonho de avanços.
Hoje em dia, o que é urgente e
fundamental ser enfocado, conforme diversas manifestações de defensores do
movimento ecológico, científico, de cidadania e dum novo formato da própria
economia: nosso país e todos os países precisam investir a partir de agora em
ecologia quanto quando investem em economia. Colocar nem mesmo nível de
prioridade na gestão pública todo o setor socioambiental com o do planejamento
econômico, este pode ser o primeiro ponto essencial para mudar e avançar a atual
realidade.
Ao mesmo tempo respeitar o passado e a natureza... |
...e desde já criar o futuro de nossa vida |
Sem mudar a atual estrutura
econômica, a realidade ecológica é apenas uma utopia, já propagavam os
pioneiros do movimento de criação do futuro. Sem conter is efeitos violentos
das injustiças e desigualdades de renda e de informação, impossível se
construir uma vida sem violência. Agora mais um ponto vai se definindo nas mais
variadas lutas pela sustentabilidade se concretizar, seja no Brasil seja em
todo país: o desenvolvimento sustentável só será alcançado com um equilíbrio
estratégico entre os interesses econômicos com os ecológicos. Tal realidade
parece até impossível em meio ao dia a dia dum país ruralistas ou
desenvolvimentista, porém, cabe a nós, os mais independentes ou
descompromissados com o poder, pesquisar e adiantar as informações e as
práticas deste novo equilíbrio para viabilizar a criação dum futuro
sustentável.
Uma nova realidade nascerá aqui e em todo lugar |
Só mais um pormenor da maior
importância nesse debate: pelo potencial dos nossos recursos naturais, o Brasil
pode ser um dos primeiros países a estruturar o desenvolvimento sustentável,
levando em conta também que nesse momento precisamos com a mesma urgência
encontrar novas soluções e alternativas, algo que pode vir a abrir caminho para
uma gestão governamental ao mesmo tempo econômica e ambiental, para tanto,
a cultura econômica ecológica precisa ser posta em prática o
mais rápido possível e da forma mais estrutural nestes próximos anos. Os
brasileiros poderemos de quebra, mudando e avançando neste sentido, sermos uma
vanguarda internacional, à frente até dos países da Europa, dos Estados Unidos,
do Japão e da China, como tudo está ainda em formação ou em reformulação por
aqui, na opinião de muitos especialistas que debate a realidade agora, o Brasil
tem a chance de ser nº 1 na criação dum futuro sustentável, algo que será
importante para todos em nível planetário. (Antônio de Pádua Silva
Padinha)
Confira a seguir mais algumas
informações, mensagens e opiniões sobre esta pauta na seção de
comentários aqui no nosso blog)
Fontes: Unesco - ONU - Reuters
folhaverdenews.blogspot.com
"É possível conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação do ambiente como concluiu a última série de matérias sobre pegada ecológica, veiculada no site do Globo Ecologia, ao mesmo tempo, um dado alarmante, publicado pela entidade norte-americana Global Footprint Network, revelou que o ser humano tem consumido mais do que a capacidade de recomposição da natureza pode suportar, o que pode nos levar a um caos": comentário de Rúbens Santos, de São Paulo, que pesquisa a economia ecológica, "como um caminho para o desenvolvimento sustentável".
ResponderExcluirCom o desenvolvimento econômico baseado no consumo, chegamos dessa maneira, a uma espécie de cheque mate para o futuro do planeta. Como fazer com que economias mundiais e em cada país possam crescer e vencer suas crises sem agredir a ecologia e a própria vida? Este é o desafio que nos levou nesse blog a fazer este debate aqui.
ResponderExcluirLogo mais, mais informações, debates, detalhes, participe, coloque aqui a sua opinião ou nos mande mensagem para a redação do nosso blog que aí a gente posta para você sua opinião, mande então pro e-mail navepad@netsite.com.br
ResponderExcluirVídeos, fotos, material de informação, você pode mandar seu conteúdo diretamente pro e-mail do nosso editor de conteúdo deste blog de ecologia e de cidadania: padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"A economia verde é aquela que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e promove a igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz diretamente riscos ambientais e a escassez ecológica. Ou seja, uma economia verde prevê baixa emissão de carbono e eficiência no uso de recursos naturais, energias limpas, tecnologia avançada, além dela poder ser socialmente inclusiva": comentário a partir do relatório “Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da
ResponderExcluirPobreza – Síntese para Tomadores de Decisão”, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
"O relatório do PNUMA, no regime de economia verde, o crescimento de renda e de emprego deve ser impulsionado por investimentos públicos e privados, que priorizem a redução das emissões de carbono e da poluição, aumentando a eficiência energética e o uso de recursos. Dessa maneira, previnem-se perdas de biodiversidade do planeta. O Programa das Nações Unidas alerta que para a transição de uma economia marrom, que depende excessivamente da energia proveniente dos combustíveis fósseis, para a verde, que explora os recursos renováveis, são necessárias determinadas condições facilitadoras. Isso inclui regulamentos nacionais, políticas, subsídios e incentivos, mercado internacional e infraestrutura legal e protocolos comerciais e de apoio": comentário de Luiz Felipe Guanaes, professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e diretor do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente da PUC (Unima).
ResponderExcluir"Fato vital é a conscientização do cidadão, do consumidor, ele é quem ditará as mudanças nos modelos econômicos. O mercado não é uma coisa fixa, ele vem se transformando desde o dia em que surgiu e a sua grande força de mudança é o consumidor, com seus impulsos de compra. A partir do momento em que a sociedade se conscientizar sobre o problema do meio ambiente, a tendência será a demanda por produtos ecologicamente corretos. Quanto mais consciente for o consumidor, mais ele exigirá meios de produção responsáveis em termos ambientais. Para isso, é preciso adequar o modo de produção atual”: comentário também de Luiz Felipe Guanaes, PUC-RJ e Unima.
ResponderExcluir"A agricultura orgânica é uma boa alternativa de produção que vem assumindo cada vez mais espaço no incremento da economia ecológica no Brasil. Há 25 anos, não havia demanda para esse tipo de produto, sendo que hoje esse mercado movimenta hoje mais de R$ 5 bilhões. Entretanto, esses produtos ainda sofrem sobretaxa devido à falta de investimento em tecnologia para baratear a produção, ficando mais caros que os tradicionais. Se conseguirmos baratear o preço dos vegetais orgânicos, incluindo também a implementação de cooperativismos mais inteligentes, eles baterão de frente com os alimentos com agrotóxicos e os industrializados, isso será uma grande virada": comentário de José Manoel, de Campinas (SP), apicultor.
ResponderExcluir"A Alemanha, onde a agricultura orgânica ocupa 40% do mercado de produtos agrícolas, lá, há também o conceito do lixo como forma de energia. O incremento do mercado de reciclagem é uma oportunidade fantástica em todo o mundo. Os alemão adotaram já uma rede de economia verde para a agricultura orgânica. E a partir do lixo, grandes usinas de compostagem produzem matéria de orgânica que serve de adubo, barateando o cultivo orgânico. Ou seja, uma quantidade de energia que passava a ficar parada nos lixões, comprometendo o meio ambiente, é transformada em energia e barateia a produção de alimentos": comentário em matéria sobre desenvolvimento sustentável no site DW.
ResponderExcluir"No que diz respeito ao aproveitamento de energias renováveis, desde 2004, o Brasil tem investido na criação de parques com aerogeradores (hélices que fazem a captação do vento para geração de energia), que entraram em funcionamento em 2006. O nosso país possui um clima propício para esse tipo de geração de energia, que corresponde a 1%, dos 17% provenientes de fontes alternativas, do total da matriz energética do Brasil. Nós brasileiros começamos a perceber que a nossa produção de energia eólica é muito melhor que nos Estados Unidos e na Europa, por exemplo, pois nossos ventos são melhores, nosso país é mais solarizado, temos boas condições de clima. Basicamente, empresas brasileiras que investem em produção de energia limpa e em tecnologia optam também pela eólica ou pela solar": comentário da executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica, (Abeeólica), Elbia Melo em estudo sobre esse assunto em debate hoje aqui.
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