Inundações deixam 23 mil desabrigados no Paraguai e antecipam enchentes no Pantanal: Assunção decretou estado de emergência mas nenhuma medida por enquanto em nosso país cada vez mais carente duma gestão governamental ambiental também no Mato Grosso e nesta reserva mundial de água e de vida nativa que sofre múltiplos problemas e desequilíbrios na ecologia da sua natureza
As enchentes e secas são ciclo da vida pantaneira mas há sinais de desequilíbrio |
As chuvas dos últimos dias fizeram com que o rio Paraguai subisse uma média de dois centímetros por dia, informam as agências EFE, Reuters e o site Exame também destaca esta pauta entre as notícias de hoje no Brasil.
Enchentes do rio Paraguai em Assunção alertam toda região do Pantanal |
Pesquisadores detectam problemas nos rios e lagos pantaneiros |
Enchentes são normais no Pantanal mas não se trata só disso |
Várias formas de poluição e de desequilíbrios no Pantanal |
Problemas ambientais afetam população, fauna, flora, vida pantaneira |
Aves pantaneiras como o Tuiuiú precisam ser protegidas |
"O Sismopan, o Sistema de monitoramento do Pantanal integra dados de chuva, nível dos rios e áreas inundadas (obtidos a partir de imagens de satélite) para entender a dinâmica das cheias pantaneiras em tempo real. O sistema também considera previsões climáticas. São informação para podermos emitir os alertas de nível do rio que elaboramos e acompanhar a cada ano as inundações": comentário de Carlos Roberto Padovani, pesquisador da Embrapa Pantanal.
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ResponderExcluir"Seca demais como foi nestes anos ou enchentes excessivas que parecem estar chegando, tudo isso pode sim quebrar o ciclo natural do bioma Pantanal, mas o pior são os agrotóxicos e os esgotos nas águas contaminando o ambiente todo": comentário de José Ribamar Santos, de Corumbá, Mato Grosso, fotógrafo, que nos envia imagens de lá: agradecemos e vamos divulgar, obrigado, juntos na luta pantaneira, paz.
ResponderExcluir"O Taquari é um dos rios poluídos, assoreados, não sei o que será agora, os impactos são muito grandes, tem trechos que o rio secou, porque a água encontrou outros caminhos para percorrer. Com o assoreamento do Taquari, um grande volume de água se desviou do curso do rio e inundou áreas que antes eram secas, como a região conhecida como Boca do Caronal. Para pesquisadores, esse é um dos maiores problemas ambientais e socioeconômicos do Pantanal, porque a inundação por aqui é permanente. Mais de um milhão de hectares já estão embaixo d'água. Áreas antes ocupadas por pastagens e gado. Muitos pantaneiros já abandonaram as fazendas alagadas": comentário também de José Ribamar, de Corumbá, fotógrafo e ecologista.
ResponderExcluir"A gente fica atento aos alertas de nível de rio lançados pela Embrapa Pantanal porque, mesmo com a experiência adquirida por quem vive há muitos anos na região, é preciso considerar as informações geradas pela pesquisa a cada tempo. A gente tem um conhecimento de vida, mas existem muitas coisas em que os estudiosos podem ajudar ou melhorar o conhecimento que a gente tem. Então, para nós, a informação é bem-vinda e muito importante para nossas vidas": comentário de Denir Marques, presidente da Associação dos Ribeirinhos da Barra do São Lourenço, nasceu e foi criado na comunidade que abriga 26 famílias e fica a cerca de 210 km de Corumbá.
ResponderExcluir"Quem é pecuarista precisa decidir se irá movimentar os rebanhos para locais mais altos, longe da inundação, quando e por quais caminhos irão levar os bois": comenta Antônio Barroso de Castro, que possui cerca de 1.200 animais no Pantanal do Nabilequ. Diz que pagou em média R$ 50,00 (por cabeça de gado) para levar esse rebanho até sua propriedade na região de Aquidauana (MS) durante a última enchente. Para não perder dinheiro, Antônio afirma que procura informações sobre a dinâmica das águas pantaneiras frequentemente. "Na época, com 30 dias de antecedência, eu tinha certeza absoluta que ia dar alagamento. O camarada daqui tem que estar informado. Você não pode ter preguiça de ter um computador e olhar na Internet o que está acontecendo".
ResponderExcluir"Os governos do Brasil e do Mato Grosso têm que unir forças e preservar o Pantanl, recuperando as áreas mais atingidas por poluição, desmatamento, buscando um controle dos ciclos de seca e de enchentes, para o bem da nossa natureza e do ecoturismo, que pode ajudar muito essa luta": comentário de Ralph Félix, do Rio de Janeiro, exportador.
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