A informação é do especialista Rodrigo
Berté, diretor da Escola Superior de Saúde, Biociências, Meio Ambiente e
Humanidades do Centro Universitário Internacional UNINTER e amplia o campo de ação para combater epidemias
O destaque entre as notícias hoje no EcoDebate (site nacional de temas socioambientais) é que autoridades públicas dos estados de São Paulo e Minas Gerais devem ficar vigilantes. depois que já foram registradas 38 mortes de febre amarela silvestre no Brasil. A doença é causada por um vírus inoculado no nosso corpo proveniente da picada de mosquito, pode levar a morte e tem foco nestas regiões. "As causas desse fenômeno epidemiológico podem estar diretamente relacionadas ao avanço urbano para as áreas de mata e regiões agrícolas, como muitos especialistas já vêm alertando. Com o nosso meio ambiente em desequilíbrio, muitas formas de doenças antes erradicadas ou que não se manifestavam mais a partir de agora podem voltar a surgir, comprometendo a saúde pública e levando a uma série de impactos no equilíbrio do planeta", comenta Rogério Berté.
No
Sul vêm ocorrendo algumas ações de prevenção, como por exemplo, no Rio Grande do Sul, onde a prevenção hoje é intensa embora não tenha tido casos por lá há 10 anos. No caso da cobertura vacional, o alcance ´lá é de 70% da população. No Paraná, o
único registro de contágio da febre amarela foi em Laranjal, no interior, em
2008. Mesmo assim, pessoas que têm viagem marcada para regiões afetadas estão
procurando os postos de saúde para tomar a vacina. Em Santa
Catarina, o último caso registrado foi ainda em 1966, mesmo assim a
imunização já está feita em 162 cidades desse estado. São paulo e Minas gerais realmente estão atrasados no processo.
Estamos
vivendo uma epidemia ou são apenas casos isolados da doença? Quais são os
sintomas e as dúvidas? O vírus que
causa a febre amarela urbana e a silvestre é o mesmo, o que significa que os
sinais, os sintomas e a evolução da doença são exatamente iguais no meio urbano ou rural. A diferença
está nos mosquitos transmissores e na forma de contágio. Os transmissores da
febre amarela silvestre são os mosquitos Haemagogus e o Sabethes, que vivem em
matas e beira de rios. Eles picam macacos, depois, as pessoas.
Por isso, há casos de muitas mortes de macacos em regiões acometidas pela
doença, como são os casos de Mairiporã ou Sorocaba no interior paulista. A febre amarela urbana é transmitida pelo conhecido Aedes aegypti.
O cuidado extra que se deve ter daqui para frente é para que a febre amarela silvestre
não se torne urbana, uma vez que algumas regiões onde ocorreram as mortes de macacos
ficam a menos de 30 km do centro de São Paulo. A vacinação é fundamental e se trata dum mecanismo de prevenção, cada vez mais essencial em regiões de risco. Autoridades públicas e órgãos de Saúde precisam agilizar medidas para que os casos não se
alastrem e aqui a informação substancial de Rodrigo Berté: "A verdadeira prevenção deve começar na
promoção já de políticas ambientais que proíbam o desmatamento descontrolado e a invasão de áreas de matas, caso
contrário, cada vez mais teremos o ressurgimento de doenças que antes já estavam erradicadas no país".
(Confira na seção de comentários deste blog mais informações e também mensagens e opiniões nesta pauta superoportuna agora)
Fontes: www.ecodebate.com.br
folhaverdenews.blogspot.com
"Há uma diferença preocupante entre o surto atual da doença e os que ocorreram em toda a segunda metade do século 20 no país. Normalmente, as pessoas infectadas são aquelas que vão até as matas, como é o caso de populações ribeirinhas, pescadores ou ecoturistas. Lá, são expostas aos mosquitos que transmitem a febre amarela dos macacos, o grande reservatório do vírus responsável por ela. Isso resulta em pequenos surtos localizados. Desta vez, a infecção está partindo de pequenos fragmentos de matas e chegando a pequenas cidades da zona rural, onde a densidade populacional é maior, e se espalhando por uma ampla região geográfica que já abrange pelo menos três Estados. Ou seja, é a doença que está indo até as pessoas e tem um conteúdo que é ambiental": comentário de Christovam Barcellos, líder do grupo de pesquisas Impactos Ambientais Globais Sobre a Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação da Fundação Oswaldo Cruz.
ResponderExcluirVocê pode ter mais informações sobre o estudo feito pelo especialistas cristóvam Barcellos no site Nexo: Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/29/Qual-%C3%A9-a-rela%C3%A7%C3%A3o-entre-degrada%C3%A7%C3%A3o-ambiental-e-o-surto-de-febre-amarela
ResponderExcluirColoque aqui sua mensagem ou opinião, se precisar, envie o conteúdo pro e-mail da nossa redação que aí postamos para você: navepad@netsite.com.br
ResponderExcluirMaterial de informação, vídeos, fotos, você pode enviar diretamente pro e-mail do nosso editor de conteúdo deste blog de ecologia e cidadania, mande para padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"A grande mídia em geral não mostra esta lado ambiental da febre amarela, mostrados hoje aqui no blog por comentários de Cristóvam Barcellos e por Rodrigo Berté, que precisam ter mais espaço para orientação da população e das prefeituras": comentário de Josilene Soares, de São Paulo, zootecnista.
ResponderExcluir"O Zoológico de São Paulo, o Jardim Botânico e outras áreas que estão sendo fechadas ao público, isso acontece porque nestes locais não houve ali gestão para conttrole de criadouros de mosquitos que podem transmitir a febre amarela": comentário também da zootecnista Josilene Soares.
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