Usina
Jaguara entre Rifaina (SP) e Sacramento (MG) está também na divisa entre a
atual e a tecnologia do futuro: pode ser que a empresa francesa Engie faça
agora o que Furnas, a Cemig e o Ministério de Minas e Energia não fizeram ainda
até hoje
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Uma das prioridades energéticas na
França atualmente é a implantação de energias limpas tipo a solar e a eólica,
assim a esperança é que a companhia francesa Engie que assume a partir
de amanhã o comando da hidrelétrica de Jaguara aqui na região de Franca
concretize uma promessa que há dois anos vem sendo feita por autoridades
governamentais: se trata da a implantação de placas solares flutuantes na
represa das usinas no Rio Grande, que abastecem todo o sudeste brasileiro, para
completar a geração de energia. Já andam até acontecendo apagões no sistema,
que precisa mesmo ser atualizado, a melhor alternativa é completar e aumentar a
geração de eletricidade a partir de placas solares flutuantes nas represas, a
começar pela Jaguara, sob gestão da França, para assim agilizar a criação do
futuro na região de Franca, avançando o interior do Brasil.
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A companhia francesa Engie confirmou
que assumirá amanhã o comando da usina Jaguara, localizada entre Rifaina e
Sacramento, na divisa entre o nordeste paulista e o sudoeste mineiro:
arrematada em leilão promovido pelo Governo em setembro, a hidrelétrica vinha
sendo operada em conjunto com a Cemig, que era a antiga concessionária. A nova operadora
pretende fazer já mudanças a bem do consumidor final, mas ao invés da carga
energética ser completa por usinas térmicas (mais caras e além do mais muito
poluentes), deveria implantar placas solares flutuantes, atualizando o
sistema. O que Jaguara produzir será entregue ao Sistema Integrado Nacional por
meio dum esquema empresarial de transmissão e distribuição. Fica então o
desafio de avançar assim o sistema energético, aproveitando a grande
solarização regional. O gerente da região Minas Gerais da Engie, Rogério
Suematsu não assumiu ainda que vai implantar placas solares flutuantes, como já
se faz nos Japão, na Europa, até agora em Balbina (na Amazônia, onde está sendo
plantado um projeto pioneiro). Mas Suematsu deixou claro de toda forma
que tem a mente voltada para o futuro, ao afirmar que "queremos ser
parceiros do desenvolvimento sustentável das comunidades vizinhas, estamos
felizes com a receptividade na região, estão nos recebendo muito bem e vamos
fazer uma gestão compartilhada". A gente espera que sim, a bem do
futuro do interior do Brasil, já com uma economia equilibrada com a ecologia,
adiantando a sustentabilidade, isso pode se efetivar por aqui. Estruturas como
escadas para os peixes nativos fazerem a piracema e se reproduzirem também são
uma medida que a comunidade regional reivindica em Jaguara e em todas as usinas
do Rio Grande, rico pela sua natureza original em peixes como opção de lazer
natural e de alimentos puros para a população não só daqui, peixes que podem
fortalecer também desta forma a economia regional daqui da Califórnia
Caipira.
Em Balbina na Amazônia já estão sendo implantadas placas solares flutuantes |
(Confira na seção
de comentários aqui no blog mais informações sobre placas solares
flutuantes)
O futuro está finalmente chegando à Usina de Jaguara agora? |
Fontes: Portal Solar - O Globo - GCN
folhaverdenews.blogspot.com
Já ouviu falar sobre a usina solar flutuante localizada no Brasil? O Portal Solar vai mostrar como ela funciona e onde está localizada, mas antes vamos entender um pouco mais sobre a utilização dessa tecnologia.
ResponderExcluirA energia solar já é bastante conhecida, principalmente aquelas adquiridas através de painéis solares e utilizadas em casas, escritórios e companhias. A usina solar flutuante funciona de maneira parecida, também requer a instalação de painéis solares, porém, ao invés desses painéis serem instalados nos telhados, eles são montados sobre as águas das represas das usinas hidrelétricas existentes. Sim, é exatamente assim, avançando todo o sistema energético.
ResponderExcluirEsse tipo de tecnologia, já é utilizada em outros países, principalmente em lagos, lagoas e estações de tratamento de águas. O objetivo de uma usina solar flutuante em alguns casos é produzir energia para o bombeamento de água que será destinada a agricultura. Mas, não se trata apenas disso, a energia produzida por esse tipo de usina também contribui para a diminuição da taxa de evaporação dos reservatórios e até para a redução da proliferação de algas, em decorrência do sombreamento.
ResponderExcluirEnquanto outros países estão explorando principalmente a superfície de lagos, lagoas e estações de tratamento de águas residuais, o Brasil vive uma situação diferente. As condições brasileiras são ainda mais favoráveis em relação as usinas solares flutuantes, isso se dá devido às grandes áreas ocupadas por represas de usinas hidrelétricas. Tanto é que já existem investimentos no setor! Um dos benefícios de se instalar uma usina solar flutuante no reservatório de uma hidrelétrica é aproveitar a linha de transmissão existente que leva a energia para as cidades. (No caso de Jaguara, para todo o Sudeste do país).
ResponderExcluirDepois de muitas pesquisas, a hidrelétrica de Balbina, localizada em Presidente Figueiredo (AM), anunciou um projeto piloto envolvendo usinas solares flutuantes. Com capacidade para gerar 250 MW, a hidrelétrica entrega atualmente menos da metade desta energia devido às secas, e consequentemente, o baixo nível de seu reservatório. Para abastecer a população local de maneira mais satisfatória, a usina irá investir em energia solar.
ResponderExcluirA partir do projeto piloto da hidrelétrica de Balbina foram instaladas placas fotovoltaicas no lago da usina, dando inicio a primeira usina solar flutuante do Brasil, que em 2018 serão responsáveis pela produção de 5 MWp, numa área equivalente a cinco campos de futebol. A energia será suficiente para abastecer cerca de nove mil casas. O reservatório poderá ainda receber um total de 300MW em forma de usina solar flutuante, mais que dobrando a sua capacidade atual de geração de energia hídrica.
ResponderExcluirLogo mais, estaremos postando aqui mais informações e comentários, você pode por aqui a sua opinião ou se preferir envie sua mensagem para o e-mail da redação do nosso blog que então postaremos para você, mande para navepad@netsite.com.br
ResponderExcluirOutra opção é você contatar o editor de conteúdo do nosso blog do movimento ecológico, científico e de cidadania: padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"Estamos virando deste triste 2017 no Brasil com esperança a partir desta notícia deste blog sobre placas solares flutuantes numa usina do sistema hidrelétrico do Rio Grande": comentário de Jarbas de Carvalho, de São Paulo, engenheiro elétrico.
ResponderExcluir"A empresa da França investiu mais de 2 bilhões de reais para passar a administrar uma das 1o hidrelétricas aí no Rio Grande, na região de Franca, um pouco mais, se o Governo e as Prefeituras também ajudarem um pouco, podem ser instaladas estas placas flutuantes de energia solar, tornando esta região vanguarda no interior do país em avanço energético": comentário de Lair Moreira, socióloga, Rio de Janeiro, que ainda diz na sua msm: "Temos que nos livrar da economia do petróleo e sua poluição que anda desequilibrando todo o clima e ambiente".
ResponderExcluir"A Engie, anteriormente GDF SUEZ S.A. (Euronext: GSZ) é um grupo empresarial francês, o segundo maior do mundo no ramo de energia. Atua na geração e distribuição de eletricidade, gás natural e energia renovável. A GDF SUEZ é também a maior empresa de serviços públicos (utility) do mundo, em volume de negócios, e a maior produtora independente de energia do mundo desde que estabeleceu uma joint venture com a eletricitária britânica International Power, em 2010. O grupo GDF SUEZ nasceu da fusão entre a Gaz de France e a SUEZ, em 22 de julho de 2008. É listado no mercado Euronext em Paris e Bruxelas e faz parte dos índices CAC 40 e BEL 20. No Brasil, controla a Tractebel (antiga Gerasul, e é líder do consórcio para construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia, uma das principais obras do PAC. Segundo ambientalistas, o empreendimento que traz sérios impactos socioambientais, coloca em situação de risco as populações tradicionais, povos indígenas isolados e os ecossistemas amazônicos. Esperamos que invista em energia solar sim em Franca e em todo o país": comentário de Henrique Cortez, de Manaus (AM), TI, com informações da Global 500 2010 da revista Fortune.
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