Entenda como a decisão nesta semana derrubando o princípio da neutralidade nos States como algo que pode causar efeitos e alterações também no Brasil
Informações divulgadas
pela Folha de São Paulo mostram que as operadoras no Brasil estariam apenas esperando a decisão americana tomada agora para começar a
pressionar o governo brasileiro para que tome a mesma atitude e
modifique o Marco Civil da Internet. Mas o que significa afinal a
neutralidade de rede e como ela afeta quem acessa a web? A seguir alguns dos principais conteúdos ligados a estas alterações que podem influir no seu comportamento e na própria cultura online no dia a dia da nossa vida digital. Antes desta alteração nos Estados Unidos, havia um comportamento neutro por parte
das operadoras em relação aos dados que trafegam pela rede. De acordo
com o Marco Civil brasileiro, essas empresas são obrigadas a “tratar de
forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo,
origem e destino”. Na prática, isso significa que as companhias não
podem aumentar ou diminuir as velocidades de tráfego de conteúdos
específico, como vídeos de serviços de streaming. Com a queda deste princípio de neutralidade, as operadoras poderão começar a cobrar valores adicionais, vendendo uma espécie de
pacote de dados em separado, dependendo dos aplicativos e serviços que o
usuário desejar.
As empresas de telecomunicações,
que se posicionam a favor do fim da neutralidade de rede, apontam que o
governo não deve ser responsável por “gerenciar” a Internet. Para as
companhias, a organização do fluxo de dados nas redes deve ser feito
pelas próprias operadoras, com o objetivo de evitar congestionamento. Argumentam também que o consumidor não deve ter custos adicionais, apesar que isso tem sido comentado. A
regulação de dispositivos da Internet das coisas no Brasil pode ajudar
as operadoras a vencerem a disputa. As teles defendem que com a adição
de milhões de dispositivos conectados, equipamentos de hospitais e de
trânsito, por exemplo, precisariam ter privacidade no tráfego de
informações. O problema é que a questão contraria o Marco Civil da
Internet. Especialistas indicam que casos como esse podem fazer com que a
lei seja alterada e quebrado o princípio da neutralidade.
Bom é ampliar as ferramentas para a liberdade de informação |
Já disponível ainda nos anos 90 a tecnologia do streaming (o usuário acessa um conteúdo sem ter que esperar pela transferência total do arquivo com o download), esta rapidez maior cresceu muito nesta década. Com o streaming, o usuário é beneficiado com a experiência do "instant playback", acesso instantâneo, sem a frustração de ter que esperar todo o arquivo baixar antes de determinar se este conteúdo preenche ou não suas necessidades ou expectativas. Na maioria dos casos o download leva muito tempo, o que pode prejudicar a aceitação e audiência do conteúdo. Streaming é uma tecnologia "servidor/cliente" que permite que conteúdo ao vivo ou gravado seja transmitido em tempo real (Broadcast), transformando a Internet, ou uma intranet corporativa, num novo veículo de mídia para áudio e vídeo como notícias, educação, treinamento, entretenimento, propaganda e vários outros usos. (Este termo tem origem na palavra "stream" que em português significa corrente (algo continuo). Na Internet este conceito se aplica sobretudo ao áudio/vídeo que o utilizador (chamado de cliente) começa a ouvir/ver imediatamente durante o recebimento do arquivo, mesmo antes do arquivo acabar de ser totalmente transferido. Ou seja, o som/vídeo começa a chegar ao computador do utilizador (cliente) e é imediatamente executado como arquivo de som/vídeo. A medida que o arquivo continua a ser transferido, o som/vídeo continua a ser tocado/mostrado. O áudio e/ou vídeo de eventos ao vivo, que são transmitidos diretamente na Internet, utilizam esta tecnologia. Com Streaming, o usuário é beneficiado com a experiência do "instant playback", sem a frustração de ter que esperar todo o arquivo baixar antes de determinar se este conteúdo preenche ou não suas necessidades ou expectativas. Na maioria dos casos o download leva muito tempo, o que prejudica a aceitação e audiência do conteúdo. Os serviços de streaming on-demand possibilitam que o usuário esteja no controle do que vai assistir, quando e onde. Ele acessa os dados ao mesmo tempo em que os recebe, sem a necessidade de esperar um download ou de ocupar espaço em seu HD com o armazenamento de conteúdo. Também é possível controlar a exibição, pausando, avançando ou retrocedendo o vídeo ou a música. Streaming é uma tecnologia "servidor/cliente" que permite que conteúdo ao vivo ou gravado seja transmitido em tempo real (Broadcast), transformando a Internet, ou uma intranet corporativa, num novo veículo de mídia para áudio e vídeo como notícias, educação, treinamento, entretenimento, propaganda e vários outros usos. As webrradios ou as TVs transmitidas diretamente no computador estão dentro deste contexto tecnológico.
A tecnologia precisa ajudar a ampliar... |
O que importa mais é a maior implantação possível da rede 4G no Brasil para otimizar ainda mais o
streaming, já que a conexão com velocidade até 10 vezes superior ao 3G
permitirá uma melhor qualidade para transmissão e recepção de dados fora
das redes Wi-Fi. A tendência é que fique cada vez mais comum e democratizado o hábito de assistir a
vídeos ou ouvir músicas instantaneamente em qualquer lugar, aumentando também a liberdade da informação e o poder de expressão ou de comunicação alternativa na era digital de agora, isso pode vir a ser a ferramenta dum avanço cultural que sendo o menos possível atrelado à exploração comercial, será tão mais importante quanto mais for aberto a todos da população.
(Confira mais informações relacionadas a este tema, bem como mensagens aqui na nossa seção de comentários nesta webpágina)
... as ferramentas para o avanço cultural via os meios digitais |
Fontes: www.yahoo.com.br
www.folhaverdenews.com
Jovens, tanto pobres quanto ricos, é a parcela da população brasileira que mais usa a Internet, mas hoje talvez 70% da população já esteja internetando. Vamos checar os dados do IBGE ainda sendo preparados para divulgação em 2018, mas o avanço quantitativo neste setor é uma realidade. Precisa haver também um ganho qualitativo.
ResponderExcluirEsta é uma das discussões que a gente precisa levar nesse momento, há outras e mais outras que ainda virão no processo de avanço cultural via as tecnologias digitais.
ResponderExcluirVocê pode colocar direto aqui sua informação ou opinião, se preferir ou precisar, envia a sua mensagem para o e-mail da redação do nosso blog de ecologia e de cidadania aberto também a esse tipo de debate: navepad@netsite.com.,br
ResponderExcluirPara nos mandar fotos ou vídeos ou mais informações você pode também contatar direito nosso editor de conteúdo deste blog mandando então o material pelo e-mail padinhafranca603@gmail.com
ResponderExcluir"Nesse tempo globalizado quaisquer alterações na Internet vão acabar sendo instantâneas e até simultâneas, até por aqui, mesmo que a gente esteja em alguns lugares esteja bem longe das grandes cidades": comentário de Dario Alves, de Goiânia, que se dedica a serviços de Internet em fazendas e sítios na sua região.
ResponderExcluir"Estou vendo que o IBGE está divulgando hoje que 52% dos brasileiros sofrem pobreza, isso representa cerca de 25% da população. Ele e mais outros 13% (que suportam situação de pobreza absoluta), formam uma multidão de 38% de excluídos do consumo de apaelhos os mais básicos da Internet, isso também precisa ser debatido por nós que queremos a cultura digital como uma forma de avanço": comentário de Marcos barros, TI, que atua na região de Curitiba no Paraná.
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