Até grandes empresas já começam a adotar medidas para substituir o petróleo por outras fontes de energia menos agressivas ao meio ambiente: os mais atrasados são governos dominados por lobbies que não têm nada a ver com o desenvolvimento sustentável que pode recuperar todo o equilíbrio
Esta situação de caos ambiental está com os dias contados?
Esta tendência reflete a gravidade da situação e um destes cientistas é Reinaldo Dias, doutor pela Unicamp e autor de livros relacionados à busca de novas soluções sustentáveis, atuando como editor no site Pensamento Verde. Esta busca de novas alternativas energéticas é tão mais importam se a gente levar em conta que a poluição atmosférica vem sendo um drama silencioso, que gera consequências gravíssimas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os poluentes presentes no ar ocasionam a morte de 8 milhões de pessoas ao ano, em todo o mundo. Um ranking feito nesta pesquisa colocou São Paulo na 6ª posição entre as cidades com os piores índices de poluição do ar, sendo que 92% dos poluentes são provenientes dos automóveis, que emitem NOx durante a combustão. O cenário não é muito diferente em outras metrópoles nacionais e internacionais, como Pequim (China), Las Vegas (EUA) e Rio de Janeiro. Como esta situação vem crescendo demais ultimamente, informadas por cientistas, algumas das maiores empresas do planeta estão um pouco mais conscientes e criando novas tecnologias que ajudam a reduzir a poluição, assim tentando minimizar os seus efeitos na saúde ambiental e humana. Os materiais fotocalíticos estão entre essas soluções práticas, eficientes e ideais para as grandes cidades que sofrem com o ar poluído.
Ilustração da nova tecnologia Denox citada aqui no texto
No Brasil este sistema ganhou o nome de Denox e se trata duma tecnologia produzida ainda por uma única empresa especializada em pisos e revestimentos de concreto arquitetônico, consegue aplicar a técnica em seus produtos para que os NOx sejam transformados em um agente sustentável, sem alterar a estética do produto, unindo a funcionalidade com a beleza da arquitetura. O carro elétrico é uma outra alternativa assim como fontes renováveis de energia como o sol e o vento.
Há uma crescente preocupação mundial sobre os efeitos nocivos dos
combustíveis fósseis na geração dos gases de efeito estufa (GEE) que
contribuem para o aumento do aquecimento global e das mudanças
climáticas. Além disso seus efeitos negativos sobre a saúde humana e os
ecossistemas contribuem para a condenação generalizada e o aumento da
pressão para o desenvolvimento de fontes alternativas de energia limpa. Nesse sentido, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) divulgou na
reunião da COP22, realizada no Marrocos há um ano um
documento intitulado Mobilidade elétrica: Oportunidade para a América
Latina, em que afirma que se a totalidade da frota atual de ônibus e
táxis de 22 cidades em 12 países latino-americanos fosse substituída por
veículos elétricos a partir de 2018, até 2030 seriam economizados
quase 64 bilhões de dólares em combustíveis, seria reduzida a emissão de
300 milhões de toneladas de CO2 (dióxido de carbono) e
seriam evitadas a morte prematura de mais de 36.500 pessoas devido a
doenças respiratórias associadas à qualidade do ar. Mas, este avanço
realmente será feito ou vai se esperar a concretização dum caos do clima
e do ambiente?
Estamos pesquisando mais informações e até já recebemos algumas mensagens e opiniões, aguarde a próxima edição desta seção, venha conferir e participe você também deste debate e desta luta para mudar radicalmente a estrutura energética para se evitar o caos do ambiente, do clima e da saúde pública.
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ResponderExcluir"Os ecologistas vinham alertando há uns 30 anos sovre esta nececcidade de mudar o paradigma, cada vez mais cientistas e pesquisas assumem esta postura transformadora, agora vejo que até grandes empresas, talvez por necessidade de se manterem vivas no mercado em mutação, estão investindo em fontes limpas e novas alternativas, esta tendência sinto como a força da criação do futuro": comentário de Geraldo Santos, economista, que nos envia esta mensagem desde Vitória, Espírito Santo.
ResponderExcluir"Ecologistas, cientistas e até executivos de algumas grandes empresas, mas a maior parte dos governos e dos países são submissos ao lobby do petróleo e aí é que a coisa pega, temo pelo pior": comentário de Danusa Ribeiro, de São Paulo, professora que atua em três faculdades na área de Ciências.
ResponderExcluirEm entrevista ao prinmcipal site de notícias da Alemanha, DW, o presidente da Fundação Rockefeller explica a coerência de deixar investimentos em petróleo e partir para desde já as energias limpas, não pelo esgotamento do "ouro negro" mas para evitar um caos do ambiente, do clima e da saúde das pessoas.
ResponderExcluirFundado em 1940 pelos filhos de John D. Rockefeller Jr., o Rockefeller Brothers Fund é uma fundação internacional dotada com 860 milhões de dólares. Com o anúncio de que sairia do mercado de petróleo e carvão, o fundo de investimentos tirou quase 1 bilhão de dólares do mercado de combustíveis fósseis e investiu-os na economia verde – tornando-se um destaque no movimento do desinvestimento. Ou seja, da criação dum futuro sustentável, matéria do site DW.
ResponderExcluirO Rockefeller Brothers Fund é uma fundação internacional dotada com bilhões de dólares. Com o anúncio de que sairia do mercado de petróleo e carvão, o fundo de investimentos tirou quase 1 bilhão de dólares do mercado de combustíveis fósseis e investiu-os na economia verde, se tornando figura de destaque no movimento do desinvestimento, explica ainda o site alemão de notícias DW. Stephen Heintz preside esta fundação desde 2001. Ele fala sobre o que está por trás dessa ação, porque é coerente uma empresa que cresceu às custas do petróleo deixar de investir em combustíveis fósseis. Dentro do tema do nosso blog hoje.
ResponderExcluir"Nós temos a esperança de ajudar a encerrar a era do petróleo. É hora de se afastar dos combustíveis fósseis e se mover o mais rápido possível em direção a energias limpas e renováveis, a fim de salvar o planeta. A era do petróleo está agora encontrando o próprio fim": comentário de Stephen Heintz, do Rockefeller Brothers Fund, que ainda conclui, "Só energias limpas são o nosso futuro".
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