Pesquisador nos apresenta o primeiro navio de carga autônomo e com zero emissão de carbono: José Eustáquio Diniz Alves no site socioambiental EcoDebate nos adianta estas informações
Yara Birkeland: um navio fantasma mas de alta tecnologia |
Segundo doutor José Eustáquio Diniz Alves (Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE - IBGE) nos informa, o jornal Wall Street Journal noticiou que o primeiro navio de carga
automatizado sem tripulação do mundo será lançado logo mais em 2018. O Yara
Birkeland, construído na Noruega, usará GPS, radar, câmeras e sensores
para navegar em torno de outras embarcações e transitará por conta
própria, sem tripulação e com zero emissão de CO2. As baterias serão recarregadas quando estiver estacionado para
carga e descarga. A previsão é que este navio contemporâneo custe cerca de US$ 25 milhões (o que é
aproximadamente três vezes mais caro do que um navio-contêiner padrão do
mesmo tamanho). Mas os investidores dizem que sem a necessidade de
combustível ou tripulação, os custos operacionais anuais serão reduzidos
em até 90%!...Navegação mais econômica e veja a seguir que poderá ser também mais ecológica, ou seja, sustentável.
Navio do presente (de guerra)... |
Navio do passado (heroico) |
O navio fantasma da era digital se tornará autônomo por etapas. Em 2018 operará
inicialmente como uma embarcação tripulada, passando para operação
remota em 2019 e se espera que seja capaz de realizar operações
totalmente autônomas só a partir de 2020. O Yara Birkeland está sendo
desenvolvido conjuntamente pela empresa agrícola Yara International e
pela empresa de tecnologia da Noruega Kongsberg Gruppen. Ele já está sendo apelidado de Tesla dos mares e está programado para começar a
entregar fertilizantes de uma instalação de produção para o porto de
Larvik a cerca de 37 milhas de distância, no final de 2018. A promessa ou perspectiva dos fabricantes é que este navio também reduza as emissões. A
empresa tem por slogan, Queremos ter emissão zero.
O lançamento do Yara Birkeland vem reforçar a tendência de veículos
autônomos, que é uma das promessas da Revolução 4.0. Ainda não está
claro quais seriam os benefícios de todos os avanços tecnológicos
incorporados no transporte autônomo. Mas parece que é uma tendência que
veio para ficar e terá muitos impactos sobre o emprego na área de
transporte, continua a explicar e a argumentar o doutor José Eustáquio: o setor de transporte, em geral e o marítimo, em particular, são
caros e poluidores. Se as inovações vierem para melhorar o setor de
transporte de cargas e para descarbonizar sua pegada ecológica, poderão
realmente trazer impactos positivos para a economia, a sociedade, a saúde das pessoas e o meio
ambiente. Mas isto é só um pequeno pedaço de todas as transformações que
precisam ser feitas para reduzir os efeitos degradantes da sobrecarga
das atividades antrópicas sobre o planeta atualmente.
(Confira mais alguns detalhes da informação, também sobre o doutor José Eustáquio Diniz Alves, bem como opiniões na seção de comentários aqui mesmo nesta webpágina)
Fontes: Wall Street Journal
www.ecodebate.com.br
www.folhaverdenews.com
Um navio fantasma hoje em dia será o movido a energia nuclear ou com alta emissão de carbono...
ResponderExcluirVocê pode ter mais informação e detalhes sobre o conteúdo que nos apresenta o doutor José Eustáquio Diniz Alves no seguinte link:
ResponderExcluirThuy Ong. The world’s first crewless cargo ship will launch next year, Theverge, 24/07/2017
https://www.theverge.com/2017/7/24/16018652/first-autonomous-ship-launch-2018
Pesquisador e colunista do site socioambiental EcoDebate, José Eustáquio Diniz Alves é Doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE).
ResponderExcluirVocê pode contatar Dr. José Eustáquio Diniz Alves através do e-mail jed_alves@yahoo.com.br
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ResponderExcluir"Está realmente passando da hora de inovações e de avanços em todos os setores da engenharia, também naval, para a construção duma realidade que seja mais econômica e mais ecológica": comentário de Rafael Santos, de Juiz de Fora (MG), engenheiro pela UFMG.
ResponderExcluir"Um documentário muito bom e a informação de que navios contemporâneos muito rápidos usam biodiesel que é 75% poluente do que os derivados de petróleo é a esperança duma navegação sustentável, boa para a economia e para a ecologia, pelo menos nos próximos anos e décadas. O Brasil tem que agilizar este setor, talvez em parceria com a Noruega, para criarmos nosso futuro": comentário do ecologista e repórter Antônio de Pádua Silva Padinha, que edita nosso blog ligado ao movimento ecológico, científico e de cidadania.
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