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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

FOI DADO HOJE UM PRIMEIRO PASSO PARA UMA GESTÃO SUSTENTÁVEL DA MERENDA ESCOLAR

É só um primeiro passo no caminho sustentável

Felipe Albuquerque fez a reportagem para os sites Brasil de Fato e Página do MST sobre crianças das escolas municipais da cidade de São Paulo que a partir de agora passam a ser beneficiadas com os alimentos produzidos nos assentamentos da Reforma Agrária no Rio Grande do Sul: "Depois de notícias sobre contaminação, intoxicação e ate mortes de crianças por alimentos com agrotóxicos na merenda escolar, está informação é muito positiva e feliz, ainda é um primeiro passo mas já mostra um caminho rumo a um desenvolvimento sustentável que precisamos avançar no Brasil", comentou por aqui no blog da ecologia e da cidadania - Folha Verde News -  o repórter e ecologista Antônio de Pádua Padinha, nosso editor de conteúdo. A notícia feliz é que nesta quinta-feira a Prefeitura de São Paulo realizou o primeiro contrato de comércio de alimentos com cooperativas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), a assinatura do contrato da chamada pública aconteceu sem muito alarde (ao menos por enquanto) no Departamento de Alimentação Escolar da Prefeitura, na rua Líbero Badaró, 425, 9° andar, às 11h de hoje. A partir deste contrato, serão entregues 930 toneladas de arroz orgânico produzido pela Cooperativa dos Trabalhadores dos Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), no Rio Grande do Sul, ao valor de R$2,4 milhões, beneficiando 1.400 famílias daquela região dos Pampas e é claro agregando mais qualidade e saúde à merenda escolar nas escolas da rede municipal na Grande São Paulo. Um passo no caminho para mudar e avançar um futuro sustentável na realidade das novas gerações.

930 toneladas de arroz orgânico produzidos no sul do país na merenda de crianças da rede municipal em SP
Ainda é um passo inicial mas da maior importância para um desenvolvimento sutentável no setor     

 

 Fontes: www.brasildefato.com.br

             Página do MST

             http:/folhaverdenews.blogspot.com 

 



 

6 comentários:

  1. Alimentos sem veneno, sem pesticidas, sem serem transgênicos, sem agrotóxicos: além do mais medidas assim irão valorizar a agricultura familiar, que emprega 77% da mão de obra no setor agrícola do país e dar a melhor alimentação orgânica para a criançada.

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  2. Para Nelson Krupinski, da coordenação da Cootap (região de Porto Alegre, RGS) que fornecerá as primeiras 930 toneladas de arroz orgânico para a merenda da rede municipal de SP, "essa é mais uma prova das potencialidades da reforma agrária, além de também permitir desenvolver ainda mais os assentamentos".

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  3. Este tipo de medida deveria ser tomada em toda rede escolar, tanto pelo governo federal, como pelos estaduais. “Essas parcerias permitem criar um cenário e estabelecer metas mais palpáveis de produção. Nos dá segurança de que pode continuar a produção orgânica, desenvolve os assentamentos e fortalece a agricultura familiar”, comentou ainda Nelson Krupinski, da Cootap.

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  4. Para os assentados da reforma agrária, a satisfação é ainda maior pelo destino que terá todo o esforço da produção da agricultura familiar. “São crianças que irão comer esses alimentos sem agrotóxicos, um público que de fato precisa, o que nos dá ainda mais alegria”, disse um deles.

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  5. O Estado tem essa responsabilidade de oferecer alimentos saudáveis à população, ainda mais se tratando de crianças, a opção de melhor qualidade prova de que é possível produzir e adquirir alimento orgânico, que não é tão caro como se diz, não sendo necessário recorrer ao modelo convencional de alimentação defendido pelo agronegócio, com enormes utilizações de agrotóxicos e portanto, riscos para a saúde das crianças e do meio ambiente onde são produzidos.


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  6. Já estão previstos novos contratos de outros alimentos orgânicos, como feijão, para serem fechados entre a Prefeitura de São Paulo e outras cooperativas de assentados do MST. Poderia este programa abrir para todo o setor da agricultura familiar, todos pequenos produtores, aí, pode acontecer mais rapidamente uma revolução rural sustentável.

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