ONU alerta que fome ou má alimentação afetam 26% das crianças da Terra, atrasando o seu crescimento, sendo que 1,4 bilhão de pessoas convivem com sobrepeso, excesso alimentar e desperdício de alimentos
17% da população mundial estão em situação de probreza |
Atualmente 842 milhões de pessoas no mundo sofrem de desnutrição crônica. Segundo um comunicado feito pela FAO, os modelos insustentáveis de desenvolvimento estão degradando o meio ambiente, ameaçando os ecossistemas e a biodiversidade que serão necessários para o nosso abastecimento futuro de alimentos. Embora os esforços dos Governos e das agências da Organização das Nações Unidas (ONU) tenham permitido reduzir drasticamente o número de pessoas que têm fome (mais de um bilhão desde 2009), o número de pessoas com desnutrição - que sofrem de uma ou mais deficiências em micronutrientes (vitaminas e outros) - alcança atualmente os 2 bilhões. A desnutrição afeta 26% das crianças que apresentam um atraso de crescimento e 1,4 bilhão de pessoas apresentam sobrepeso.
Para o Programa Mundial de Alimentos (PMA), que fornece ajuda de emergência a 80 países, é essencial aumentar rapidamente o número de mães e crianças que recebem produtos nutricionais especializados:
se a comunidade internacional investir 1,2 milhão de dólares por ano durante cinco anos para reduzir as deficiências de micronutrientes, a diminuição da mortalidade infantil e o impacto positivo nos ganhos futuros podem chegar a 15,3 bilhões de dólares, indicam estudos dos especialistas do Programa Mundial de Alimentos.
Recessão global ganhou força e já retrocedeu 20 anos de declínio na pobreza mundial
A atual recessão global, que ganhou força a partir de setembro do
ano passado, revertendo 20 anos de declínio na pobreza mundial e deve
elevar em mais 90 milhões de pessoas o número de desnutridos, disse nesta
segunda-feira o secretário-geral da ONU (Organização das Nações
Unidas), Ban Ki-moon.
A estimativa, que consta do "Relatório das Metas de Desenvolvimento do Milênio", divulgado hoje em Genebra (Suíça), sugere que 17% da população mundial (estimada em 6,8 bilhões) estará em condição de pobreza extrema até o fim deste ano. "Em 2009, estarão vivendo na pobreza extrema entre 55 milhões e 90 milhões de pessoas a mais que o estimado antes da crise mundial", informa o documento sobre As Metas do Milênio, um conjunto de diretrizes fixadas pelas Nações Unidas para reduzir pela metade, até 2015, os níveis da pobreza extrema que marcaram 1990. O programa inclui ainda a redução da mortalidade infantil e a garantia da sustentabilidade ambiental, como pontos fundamentais desta ação.
A estimativa, que consta do "Relatório das Metas de Desenvolvimento do Milênio", divulgado hoje em Genebra (Suíça), sugere que 17% da população mundial (estimada em 6,8 bilhões) estará em condição de pobreza extrema até o fim deste ano. "Em 2009, estarão vivendo na pobreza extrema entre 55 milhões e 90 milhões de pessoas a mais que o estimado antes da crise mundial", informa o documento sobre As Metas do Milênio, um conjunto de diretrizes fixadas pelas Nações Unidas para reduzir pela metade, até 2015, os níveis da pobreza extrema que marcaram 1990. O programa inclui ainda a redução da mortalidade infantil e a garantia da sustentabilidade ambiental, como pontos fundamentais desta ação.
Fontes: www.onu.org.br
www.uol.com.br
www.portalodm.com.br
www.midiams.com.br
Há informações ainda sobre o declínio na ajuda externa a países pobres, o que pode provocar ainda mais casos de violência e de doenças. O secretário-geral da ONU pediu ainda ao G8 (grupo dos sete países mais ricos e a Rússia), que se reunirá em breve de novo, para ampliar as ajudas, especialmente para a África.
ResponderExcluir"A decência humana e a solidariedade global exigem que nos mobilizemos pelos mais pobres e mais vulneráveis dentre nós". advertiu em tom humanitário Ban Ki-moon. secretário-geral da ONU.
ResponderExcluirProgramas assistenciais no Brasil, como Fome Zero ou o Salário Família podem reduzir temporariamente o problema mas a sua solução é uma nova alternativa sustentável e humanitária de desenvolvimento.
ResponderExcluirA FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação)confirmou a existênbcia hoje de 2 bilhões de pessoas desnutridas no mundo (a entidade define como subnutrida a pessoa que ingere menos de 1.800 calorias por dia).
ResponderExcluirSegundo as estimativas da FAO, baseadas em um estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, "a maioria das pessoas subnutridas vive em países em desenvolvimento".
ResponderExcluirMande informação sobre sua região ou cidade nesta pauta de hoje, desnutrição, falta de alimentação, alimentação de má qualidade, falta de gestão sustentável e humanitária deste problema: envie o seu e-mail para navepad@netsite.com.br
ResponderExcluirDentro deste tema, o site Ambiente Brasil divulga que ontem, no dia mundial da alimentação, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a FAO, emitiu alerta global para reduzir o desperdício de comida no mundo, problema que persiste enquanto 842 milhões de pessoas passam fome. De acordo com o órgão, anualmente um terço dos alimentos produzidos no planeta atualmente vai direto para o lixo, o que equivale a 1,3 bilhão de toneladas por ano. De acordo com Robert van Otterdijk, especialista em agricultura da FAO, com apenas um quarto deste total é possível alimentar os mais de 800 milhões de famintos.
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