Segundo o Programa das Nações
Unidas Para o Meio Ambiente o problema da Camada de Ozônio continua sendo um dos maiores
desafios atuais da humanidade. O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro, que
se concentra na chamada estratosfera, uma região situada entre 20 e 40 km de
altitude. A diferença entre o ozônio e o oxigênio dá a impressão de ser muito
pequena, pois se resume a um átomo: enquanto uma molécula de oxigênio possui
dois átomos, uma molécula de ozônio possui três. Mas essa pequena diferença, no
entanto, é fundamental para a manutenção de todas as formas de vida na Terra, o
ozônio tem a função de proteger o planeta da radiação ultravioleta do Sol. Sem
essa proteção, a vida na Terra acabaria por ser extinta. O ozônio
sempre foi mais concentrado nos polos do que no equador, e nos polos ele também
se situa numa altitude mais baixa. Por essa razão, as regiões dos polos sul e
norte são consideradas proprícias para a monitoração da densidade da camada de
ozônio. Desde o meio do século passado são feitas medições na camada
de ozônio acima da Antártida e ainda no ano de 1982 o cientista Joe Farman,
juntamente com outros pesquisadores da British Antartic Survey, observaram pela
primeira vez estranhos desaparecimentos de ozônio no ar sobre a Antártida. Como
estavam usando um equipamento de tecnologia ainda precária, procuraram não
alarmar a população e a classe científica, mesmo porque o satélite Nimbus lançado
nesta época com a função justamente de monitorar a camada de ozônio, não havia
até então detectado nada de anormal sobre a Antártida. Joe Farman e outros
cientistas, depois, usando um novo equipamento especial constataram não só que
a camada de ozônio continuava diminuindo como ainda que essa redução tornava-se
cada vez maior. Nos anos seguintes, a concentração de ozônio continuou a cair
na época da primavera e há mais de 10 anos atrás já se verificava que 50% do
ozônio estratosférico haviam sido destruídos. Na época desta pesquisa pioneira,
em seu livro “Buraco No Céu”, John Gribbin já alertava que a partir de informações
e dados por satélite uma impressionante diminuição na concentração de ozônio
estratosférico ao redor do globo terrestre. Essa redução já havia
alcançado o sul da América do Sul, Austrália e Nova Zelândia... Foi então oficializado pela
ONU (Organização das Nações Unidas) como data para marcar a Preservação à
Camada de Ozônio, todo dia 16 de setembro em busca de avanços contra esta degradação ambiental.
Ainda em 1987 acontecera o Protocolo de Montreal, uma reunião que envolveu
cerca de quarenta e seis países, sendo que eles se comprometeram diminuir a
produção de clorofluorcarbono (CFC), um dos maiores responsáveis pela
destruição da camada de ozônio (O3). Através do Protocolo, indicando quais as
substâncias que mais destroem a camada de ozônio, vem sendo feito um trabalho
internacional, com o comprometimento dos países participantes, que ficou aberto
para novos adeptos e entrou em vigor
ainda antes da década de 90. Os países participantes, hoje mais de 150, continuam a
desenvolver pesquisas na área das ciências para descobrir e controlar substâncias que
destroem o ozônio. O protocolo passou por algumas revisões nos anos de 1990,
1992, 1995, 1997 e 1999. Segundo Kofi
Annan, Diplomata da Gana e vencedor do prêmio
Nobel da paz do ano de 2001, “Talvez seja o mais bem sucedido acordo
internacional de todos os tempos”. O gás
clorofluorcarbono (CFC) liberado em excesso, causa perfurações na camada de
ozônio, fazendo com que os raios ultravioleta atinjam a Terra. O mesmo pode ser
encontrado em chips de computadores, em ar-condicionado, embalagens plásticas,
sprays em geral, dentre outros. O homem precisa ter consciência no seu dia a dia e em seus empreendimentos de
que poluir o ambiente só trará malefícios para sua própria vida, prejudicando
as vidas das gerações futuras. Na atualidade, mais até do que somente protocolos
internacionais (de extrema importância), hoje se considera de essencial valor para a proteção da camada de
ozônio programas concretos de desenvolvimento sustentável em todas as regiões
do planeta: o conceito da sustentabilidade já está assimilado pelas novas
gerações (um crescimento econômico equilibrado com a proteção da ecologia dos
recursos naturais), mas ele ainda está longe de ser realidade nos países, algo
que prejudica o próprio processo da vida na Terra. Outro fator considerado fundamental hoje nesta questão e em todo o universo de problemas ecológicos, é a educação ambiental, não apenas como programa educacional mas também como filosofia da mídia, para que a gente aqui e em todos os países consigamos mudar em tempo e a contento a realidade de violência geral através de uma nova forma de viver, a cultura da vida e da criação do nosso futuro. O problema da camada de ozônio está dentro deste universo de mudanças, vitais para a evolução socioambiental e para a própria condição de vida dos seres humanos agora.
Além de medidas emergenciais, uma nova forma mais ecológica de viver... |
...é a melhor alternativa para diminuir e controlar o rombo na camada de ozônio |
Fontes: www.onu.org.br
O Basic - grupo formado pelo Brasil, a África do Sul, China e Índia - anunciou hoje, 16, uma proposta com compromissos e metas para reduzir os efeitos das mudanças climáticas no mundo e se espera que o efeito estufa e a proteção à camada de ozônio estejam entre estas metas também.
ResponderExcluirNegociadores passaram o domingo de ontem reunidos em Foz do Iguaçu, no Paraná. Eles discutiram um texto que será ajustado pelos ministros dos países do bloco e apresentado durante a 19ª Conferência das Partes de Mudanças Climáticas (COP 19), prevista para ocorrer entre 11 e 22 de novembro, em Varsóvia, na Polônia.
ResponderExcluirSimultaneamente ao esforço dos países em programas e metas, realmente se faz fundamental uma nova postura da mídia em geral diante dos desafios do meio ambiente para estimular alternativas à toda cultura de violência, que prevalece hoje em todos os países, também na área ambiental e na questão da camada de ozônio também.
ResponderExcluirDentro da pauta uma nova cultura da vida e uma nova forma sustentável de viver, mande a sua opinião ou comentário, para marcar o dia mundial do controle da camada de ozônio: navepad@netsite.com.br
ResponderExcluirExatamente quando aqui no blog discutimos este assunto aconteceram enchentes violentas no oeste dos Estados Unidos e um tufão de grandes proporções abala o Japão, a natureza alertando o homem sobre a urgência da busca de um reequilíbrio ambiental em nível planetário, o que inclui também a questão da camada de ozônio e todos os problemas climáticos da atualidade.
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