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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

ALÉM DO DESMATAMENTO DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NA AMAZÔNIA

 Monitoramento do Imazon causa preocupação entre cientistas e ecologistas

Fumaça das queimadas formam nuvens que encobrem desmatamentos

Um dos mapas que levantam a realidade da Amazônia em 2012
 A Amazônia perdeu pelo menos 33 quilômetros quadrados (km²) de floresta em janeiro, informa a repórter Luana Lourenço, da Agência Brasil, passando para o blog da ecologia Folha Verde News os dados divulgados pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que faz um monitoramento, paralelo ao do governo, do desmatamento da região. O número pode estar subestimado porque, no período, 88% da floresta estava encoberta por nuvens, o que impediu a visualização da área pelos satélites. Apesar da cobertura variável de nuvens, a derrubada de vegetação acumulada entre agosto de 2011 a janeiro de 2012 (primeiros seis meses do calendário oficial de desmatamento), de 600 km², é 30% menor que a soma do período anterior (agosto de 2010 a janeiro de 2011), o que pode indicar a manutenção da tendência de queda do desmatamento na região. Segundo o Imazon, o Pará liderou o desmatamento em janeiro, com 15 km² de novos desmatamentos identificados. Em seguida, aparecem Rondônia, com 11km² de derrubadas, Mato Grosso, com 4 km², Amazonas com 3 km² e o Acre, com 300 metros quadrados de floresta derrubada no período. Além do corte raso (desmatamento total de uma área), o monitoramento do Imazom também registra a degradação florestal, que inclui florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira ou queimadas. Em janeiro, a degradação avançou por 54 km², a maioria no Pará e em Mato Grosso.
O desmatamento no período foi responsável pela emissão de 3,2 milhões de toneladas de CO² equivalente (dióxido de carbono, principal gás do efeito estufa). O monitoramento oficial do desmatamento na Amazônia é feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que ainda não divulgou os números de janeiro. Nos meses da estação chuvosa na Amazônia, o instituto agrupa os alertas em uma base bimestral ou trimestral, para melhorar a qualidade da amostragem.

Fontes: Agência Brasil
             www.ecodebates.com.br
              http://folhaverdenews.blogspot.com

3 comentários:

  1. O Imazon constata agora nos dados de suas últimas medições que além do desmatamento, que se mantém em nível preocupante, aumenta a degradação ambiental em variadas zonas da Amazônia.

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  2. Estes dados alertam para a volta de uma agravamento dos problemas florestais que por sua vez influirão direto no desequilíbrio do meio ambiente, que resultará em doenças, que diminuem a qualidade de vida, que exigem um replanejamento da situação, que advertem sobre a urg^ncia de uma gestão pública sustentável.

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  3. A urgência de uma gestão pública sustentável é a única alternativa para que se mude a atual realidade na Amazônia e ali se promova a criação do futuro da vida: se isso não ocorrer ali, onde mais?...

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