Brasil quer debate sobre economia verde na Rio+20 mas não cita energias como a Eólica e a Solar
O governo brasileiro pretende aproveitar os debates da Conferência Rio+20 (a Conferência Mundial da ONU no Rio de Janeiro, em junto, 20 anos pós-Eco 92) para destacar, como alternativa mundial, o desenvolvimento da economia verde por meio de incentivos à melhoria da qualidade de vida das populações, erradicando a pobreza e estimulando a sustentabilidade. No documento falta uma referência à implantação de energias limpas e renováveis como a Eólica e a Solar, que praticamente personificam em termos energéticos o Desenvolvimento Sustentável, tema do evento. Na proposição das autoridades governamentais do Brasil, essa alternativa deve ser associada aos programas de transferência de renda, como os adotados no país, e aos números positivos da economia nacional. Uma das preocupações do governo brasileiro é incluir essa determinação no documento final, no qual estarão definidas as metas para o Desenvolvimento Sustentável nas próximas duas décadas e que serão adotadas por todos os participantes da Rio+20. A ideia é aprovar um documento como o definido pelas Nações Unidas, em 2000, quando foram estabelecidas as Metas do Milênio. No documento Metas do Milênio, da ONU (Organização das Nações Unidas), os objetivos se concentraram nos seguintes pilares: combate à fome e à pobreza, educação básica de qualidade para todos, igualdade entre sexos e valorização da mulher, redução da mortalidade infantil, melhoria da saúde das grávidas, combate à aids e à malária, estímulo ao respeito ao meio ambiente e incentivo ao trabalho pelo Desenvolvimento Sustentável: "Nestes dois últimos temas das Metas do Milênio fica mais do que claro a necessidade de se incluir neste programa de avanço nacional e internacional as energias que equilibram maior força econômica com melhor proteção da ecologia, o problema ao que parece é que alternativas energéticas como a Eólica e a Solar, que têm a cara do futuro, contrariam muitos megainteresses nacionais e internacionais", comenta Antônio de Pádua, o ecologista Padinha, editor aqui do blog Folha Verde News.
Assim como cientistas e ecologistas europeus, brasileiros não querem energias que agridem meio ambiente |
Mas o Governo faz a mágica de falar em conomia verde sem citar energias limpas como Solar e Eólica... |
Fontes: Agência Brasil
www.folha.com
http://folhaverdenews.blogspot.com
Outro ponto fundamental da Economia Verde, que também foi omitido do documento do governo brasileiro, conforme já criticou o jornalista ambiental francês Pierre Desmon, é o incentivo à agricultura ecológica e aos produtos orgânicos, base estrutural da saúde do povo e o Brasil tem toda a condição de ser o maior produtor mundial neste setor.
ResponderExcluirTambém se percebe uma intenção, aparentemente subjetiva ou implícita, do governo brasileiro aproveitar a visibilidade da Conferência Mundial da ONU no Rio de Janeiro em breve no Rio de Janeiro, para fazer marketing de suas realizações, tanto para aumentar seu prestígio internacional, como para ganhar mais força internamente, já que nacionalemnte neste ano acontecem as eleições municipais.
ResponderExcluirPorém, se o Governo do Brasil quer avançar de fato na Rio+20 e no contexto das nações, na conferência da ONU e na realidade, não pode omitir pontos chaves do Desenvolvimento Sustentável de verdade, que coloca no mesmo grau de importância ecologias e economia, como as energias Solar, Eólica e a produção de alimentos orgânicos.
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