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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ENCHENTES NO CENTRO E NORTE, SECA NO SUL DO BRASIL...

 Estiagem afeta 460 mil pessoas no Rio Grande do Sul e há enchentes em 103 cidades mineiras
 
O contraste de muita estiagem e seca no Rio Grande do Sul....

...com excesso de chuvas e enchentes em outras regiões...

...causam problemas e alertam sobre desequilíbrio no clima...

...e nas ações governamentais diante do previsível  fenômeno La Niña





















Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgado pela Agência Brasil mostra que subiu de 102 para 106 o número de municípios da região sulina que decretaram situação de emergência ou calamidade em decorrência da estiagem que atinge a região. O governo estima que 460 mil pessoas já foram afetadas pelos efeitos da seca.Simultaneamente, neste fim de semana subiu para 103 o número de cidades afetadas por enchentes e isso apenas em Minas Gerais, sem contar Rio de Janeiro, Espírito Santo e outros estados sofrendo com excesso de chuvas. Esta contradição no tempo do Brasil reflete um desequilíbrio climático e os efeitos do fenômeno La Niña sobre a América do Sul: "Mesmo sendo um país continental, fora de dúvida alarma os especialistas em meteorologia e em ecologia esta disparidade de seca no sul e enchentes no centro- norte e e em alguns pontos do sudeste brasileiro", comentou Padinha, daqui do blog Folha Verde News.
Além do Rio Grande do Sul, a estiagem atinge também Santa Catarina e o Paraná. A escassez de chuvas já preocupa os governos estaduais e deverá afetar a produção agrícola local. Até o momento, 63 municípios catarinenses decretaram situação de emergência, e a Defesa Civil estima que 407 mil pessoas tenham sido afetadas pelo problema. No Paraná, nenhuma cidade está oficialmente em estado de emergência, mas a Defesa Civil do Estado contabiliza nove municípios com problemas pela falta de chuvas: Barracão, Bom Jesus do Sul, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Nova Esperança do Sudoeste, Pinhal de São Bento, Pranchita, Rio Bonito do Iguaçu e Santo Antônio do Sudoeste. Estima-se que 76 mil moradores desses locais tenham sido afetados pela estiagem.
Ao mesmo tempo, sobe para 103 o número de cidades em situação de emergência por causa de enchentes, desabamentos e inundações em Minas Gerais. Os últimos municípios que entraram para a lista foram Jequeri e Canaã, ambas na Zona da Mata, juntamente com Baldim e Itaguara, na região central mineira. Segundo constatou a repórter Maria Pereira, do jornal Estado de Minas,  já subiu para 103 o número de cidades que decretaram situação de emergência em Minas Gerais. Os últimos municípios a entrar para a lista das cidades destruídas pelas enchentes no estado foram Jequeri e Canaã, ambas na Zona da Mata Mineira, juntamente com Baldim e Itaguara, na Região Central de Minas. Conforme o último boletim divulgado pela Defesa Civil Estadual, 157 municípios já foram afetados pelas chuvas e mais de 13 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, alguns casos dramáticos ocorrem na região de Belo Horizonte e afetam a estabilidade de cidades como Ouro Preto. O fenômeno La Niña está previsto para continuar ocorrendo sobre o clima brasileiro até por volta de maio de 2012 e o sistema de prevenção a tragédias naturais ou ambientais no Brasil, tanto na seca gaúcha como na enchente mineira não funciona, os recursos foram mal canalizados pelo Ministério da Integração e o fato é tratado como um escândalo de má gestão pública na mídia do exterior.

Fontes: www.em.com.br
              folha.com
              http://folhaverdenews.blogspot.com

4 comentários:

  1. O sofrimento da população, tanto nas regiões com enchentes comoi na região com seca alertam sobre a necessidade de uma gestão mais inteligente do país sob o ponto de vista da metereologia (o fenômeno La Niña já era previsto)e da ecologia (estes problemas são também detectados pelos satélites), existe a tecnologia mas não um programa de ação que previna ou socorra dentro das necessidades mais básicas a população, as cidades, a economia e a natureza de diferentes pontos do Brasil, afetados por estiagem ou excesso de chuvas.

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  2. Agora em janeiro ainda a Presidente Dilma, além de uma reforma ministerial, precisa escolher não somente novos nomes de ministros mais técnicos do que políticos, como também começar a implantar uma gestão sustentável em todas as regiões do Brasil, antes que o Governo perca ocontrole da situação, que já é dramática.

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  3. Dentro da nova estrutura governamental urgente para o país, é fundamental também que a Defesa Civil tenha verbas e peso político de um ministério: os recursos estratégicos para a Nação precisam ser melhor distribuídos e sem a politicagem que a mídia está contatando em manipulações de verbas governamentais, que são um escândalo de falta de ética e de cidadania.

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  4. A nossa macrorregião - norte. nordeste paulista e sudoes mineiro - apesar de vários problemas ambientais e econômicos afetando a qualidade de vida da populaçao, nesta questão de clima, neste momento de contraste entre estiagem e seca em outras regiões do Brasil, pode ser considerada privilegiada pelo relativo equilíbrio climático.

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