Estiagem afeta 460 mil pessoas no Rio Grande do Sul e há enchentes em 103 cidades mineiras
O contraste de muita estiagem e seca no Rio Grande do Sul.... |
...com excesso de chuvas e enchentes em outras regiões... |
...causam problemas e alertam sobre desequilíbrio no clima... |
...e nas ações governamentais diante do previsível fenômeno La Niña |
Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgado pela Agência Brasil mostra que subiu de 102 para 106 o número de municípios da região sulina que decretaram situação de emergência ou calamidade em decorrência da estiagem que atinge a região. O governo estima que 460 mil pessoas já foram afetadas pelos efeitos da seca.Simultaneamente, neste fim de semana subiu para 103 o número de cidades afetadas por enchentes e isso apenas em Minas Gerais, sem contar Rio de Janeiro, Espírito Santo e outros estados sofrendo com excesso de chuvas. Esta contradição no tempo do Brasil reflete um desequilíbrio climático e os efeitos do fenômeno La Niña sobre a América do Sul: "Mesmo sendo um país continental, fora de dúvida alarma os especialistas em meteorologia e em ecologia esta disparidade de seca no sul e enchentes no centro- norte e e em alguns pontos do sudeste brasileiro", comentou Padinha, daqui do blog Folha Verde News.
Além do Rio Grande do Sul, a estiagem atinge também Santa Catarina e o Paraná. A escassez de chuvas já preocupa os governos estaduais e deverá afetar a produção agrícola local. Até o momento, 63 municípios catarinenses decretaram situação de emergência, e a Defesa Civil estima que 407 mil pessoas tenham sido afetadas pelo problema. No Paraná, nenhuma cidade está oficialmente em estado de emergência, mas a Defesa Civil do Estado contabiliza nove municípios com problemas pela falta de chuvas: Barracão, Bom Jesus do Sul, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Nova Esperança do Sudoeste, Pinhal de São Bento, Pranchita, Rio Bonito do Iguaçu e Santo Antônio do Sudoeste. Estima-se que 76 mil moradores desses locais tenham sido afetados pela estiagem.
Ao mesmo tempo, sobe para 103 o número de cidades em situação de emergência por causa de enchentes, desabamentos e inundações em Minas Gerais. Os últimos municípios que entraram para a lista foram Jequeri e Canaã, ambas na Zona da Mata, juntamente com Baldim e Itaguara, na região central mineira. Segundo constatou a repórter Maria Pereira, do jornal Estado de Minas, já subiu para 103 o número de cidades que decretaram situação de emergência em Minas Gerais. Os últimos municípios a entrar para a lista das cidades destruídas pelas enchentes no estado foram Jequeri e Canaã, ambas na Zona da Mata Mineira, juntamente com Baldim e Itaguara, na Região Central de Minas. Conforme o último boletim divulgado pela Defesa Civil Estadual, 157 municípios já foram afetados pelas chuvas e mais de 13 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, alguns casos dramáticos ocorrem na região de Belo Horizonte e afetam a estabilidade de cidades como Ouro Preto. O fenômeno La Niña está previsto para continuar ocorrendo sobre o clima brasileiro até por volta de maio de 2012 e o sistema de prevenção a tragédias naturais ou ambientais no Brasil, tanto na seca gaúcha como na enchente mineira não funciona, os recursos foram mal canalizados pelo Ministério da Integração e o fato é tratado como um escândalo de má gestão pública na mídia do exterior.
Fontes: www.em.com.br
folha.com
http://folhaverdenews.blogspot.com
O sofrimento da população, tanto nas regiões com enchentes comoi na região com seca alertam sobre a necessidade de uma gestão mais inteligente do país sob o ponto de vista da metereologia (o fenômeno La Niña já era previsto)e da ecologia (estes problemas são também detectados pelos satélites), existe a tecnologia mas não um programa de ação que previna ou socorra dentro das necessidades mais básicas a população, as cidades, a economia e a natureza de diferentes pontos do Brasil, afetados por estiagem ou excesso de chuvas.
ResponderExcluirAgora em janeiro ainda a Presidente Dilma, além de uma reforma ministerial, precisa escolher não somente novos nomes de ministros mais técnicos do que políticos, como também começar a implantar uma gestão sustentável em todas as regiões do Brasil, antes que o Governo perca ocontrole da situação, que já é dramática.
ResponderExcluirDentro da nova estrutura governamental urgente para o país, é fundamental também que a Defesa Civil tenha verbas e peso político de um ministério: os recursos estratégicos para a Nação precisam ser melhor distribuídos e sem a politicagem que a mídia está contatando em manipulações de verbas governamentais, que são um escândalo de falta de ética e de cidadania.
ResponderExcluirA nossa macrorregião - norte. nordeste paulista e sudoes mineiro - apesar de vários problemas ambientais e econômicos afetando a qualidade de vida da populaçao, nesta questão de clima, neste momento de contraste entre estiagem e seca em outras regiões do Brasil, pode ser considerada privilegiada pelo relativo equilíbrio climático.
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