A falta de credibilidade popular no Congresso diante do que já aconteceu na Câmara e no Senado ou a desconfiança numa decisão realmente imparcial e a favor do interesse nacional da parte dos parlamentares brasileiros são fatos que estão levando a um aumento da campanha pelo veto presidencial a erros e limites do novo Código Florestal. Uma manifestação em frente à embaixada brasileira em Berlim marcou mais uma fase da campanha Veta, Dilma! Além de já mobilizar vários setores da população brasileira, agora, ela também está invadindo a Europa. Idealizada pela WWF-Brasil, a cibercampanha ganha adeptos em várias partes do mundo. A campanha tem versões em português, inglês, espanhol e alemão. E em síntese pede o veto da Presidente Dilma Rousseff aos pontos mais ruralistas e mais prejudiciais ao equilíbrio do meio ambiente no país (e por extensão, no planeta): na promulgação do novo Código Florestal, constitucionalmente, a Presidente da República pode vetar alguns pontos e avançar o conteúdo desta legislação que, "se bem resolvida", como comentou Padinha, editor do blog Folha Verde News, "ela poderá estimular um Desenvolvimento Sustentável, um equilíbrio entre o aumento da economia rural e a defesa da ecologia, algo que beneficiará a criação do futuro da Nação e da prória vida na Terra, em virtude da importância que tem mundialmente nosso país da natureza".
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A WWF-Brasil em Berlim... |
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A batucada serviu para mobilizar brasileiros e ecologistas na Alemanha |
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Os erros do Código Florestal podem comprometer a ecologia e a economia do Brasil |
As mudanças na lei chamaram a atenção também durante a Conferência do Clima das Nações Unidas em Durban, na África do Sul, encerrada há 10 dias. Para a WWF-Brasil, a implementação de reforma do Código Florestal da maneira como está hoje induziria novos desmatamentos e comprometeria o cumprimento de acordos internacionais brasileiros especialmente aqueles firmados nas conferências de Clima e de Diversidade Biológica, esvaziando também o potencial da próxima Conferência Mundial da ONU, no Brasil em 2012, a Rio+20 (20 anos pós-Eco 92): “O Brasil vem assumindo uma postura de liderança na conservação ambiental e se comprometeu internacionalmente a cumprir metas de redução de emissão de gases de efeito estufa e de conservação da biodiversidade”, explicou a secretária-geral do WWF-Brasil, Maria de Brito: “Com a reforma do Código Florestal estão em jogo riquezas naturais únicas do Brasil – que nos tornam diferentes e competitivos, inclusive na agricultura. Nosso país pode e deveria assumir uma postura de liderança global na nova economia verde, preservando seus ecossistemas e ativos ambientais e promovendo o verdadeiro Desenvolvimento Sustentável. Com essa campanha, estamos lembrando à presidente Dilma Rousseff que ela pode e deve garantir essa liderança para o Brasil”.
O debate em torno da reforma do Código Florestal continuará em 2012 com a decisão anunciada por líderes de partido que a votação do projeto agora novamente na Câmara dos Deputados acontecerá em março do próximo ano. A população brasileira também precisa se manter mobilizada. Adicione seu nome e email, apóie esta campanha e ajude a proteger a natureza. Nós falamos pela nossa natureza. Diga: "Veta, Dilma!"
Fontes: www.wwf.org.br
http://folhaverdenews.blogspot.com
De grande importância as campanhas e as manifestações de entidades como WWF e Greenpeace, capazes de mobilizar também apoios fora do Brasil, à luta pelo Desenvolvimento Sustentável, no caso, um Código Florestal equilibrado, que promova a economia rural sem destruir a última ecologia do país.
ResponderExcluirEstas entidades e mais os movimentos brasileiros, como os promovidos por Xingu Vivo, A Floresta Faz A Diferença, com a participação de cientistas, estudantes e ecologistas de todo o país, já estão calculando em cerca de 3 milhões o número de cidadãos e cidadãs brasileiros que pedem um Desenvolvimento Sustentável no Brasil, tanto no risco das megausinas como Belo Monte, como no caso de erros ou manipulações ruralistas no Codigo Florestal, tal qual vem sendo articulado pelos políticos no Congresso Nacional.
ResponderExcluirDiante desta realidade, cresce desde já o movimento VETA, DILMA, bem como, um clamor público em várias regiões do Brasil e em vários setores da população por uma gestão pública sustentável, voltada para o interesse nacional maior, implantando desde já também programas de energias como a Eólica ou Solar e optando por varias pequenas e microusinas hidrelétricas e não megausinas, como pedem os cientistas das agências SBPC e ABC.
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