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domingo, 2 de outubro de 2011

PRESIDENTE DO BRASIL NA UE: CRISE NA ECONOMIA E NA BOLA


Agenda de Dilma Rousseff na Europa inclui Copa do Mundo e futebol-arte 
Presidente com prestígio também internacional
 Cada vez mais cobrada quanto aos preparativos da Copa do Mundo de 2014, a presidente Dilma Rousseff vai aproveitar o giro pela Europa para se encontrar com a cúpula da Fifa - o presidente Joseph Blatter e o secretário-geral Jerome Valcke -, na segunda-feira, na Bélgica, tentando minimizar as crescentes tensões entre a entidade e o governo brasileiro: é o que informa a Agência Estado, trazendo assim neste domingo  - o dia do futebol no Brasil  - um enfoque diferente deste esporte, cada vez mais um meganegócio, com implicações também políticas. O desafio da Senhora Presidente e de todos os brasileiros e/ou amantes do futebol é sim a Copa do Mundo, que é mesmo um megaevento, porém,  no caso dos brasileiros o desafio extra é descobrir como ela poderia ser gigantesca sem limitar o alcance original deste esporte popular, que tem até o poder de ecologizar o dia a dia (cheio de violência e de problemas aqui e em qualquer lugar do planeta) e também de vir a ser um instrumento de alegria e portanto de qualidade de vida: o conteúdo ecossocial do futebol chega a ser nesse sentido até um fator de desenvolvimento sustentável.  Em meio a críticas da mídia sobre superfaturamentos em obras para a Copa ou propinas e corrupções, isso fará com certeza Dilma Rousseff passar por uma saia justa diante de jornalistas no exterior.  E há algo bem brasileiro também nesta questão: a sobrevivência e até a expansão da arte da bola, acima ou indepentemente da rede de negócios, chegam a ser uma missão para qualquer pessoa do Brasil, mesmo que seja uma mulher e/ou o Presidente da República. (Padinha)
Presidente vai dialogar com mandatário Joseph Blatter e o secretário-geral Jerome Valcke, dirigentes da FIFA, discutirá detalhes do evento mundial no Brasil. Em pauta também a crise da economia na UE
A presidente viajou para a Bélgica no sábado, dando início a um giro de sete dias pelo continente europeu, em um roteiro que ainda inclui Bulgária e Turquia, sempre com uma pauta no mais das vezes ligada à crise econômica mundial. O encontro com Blatter foi confirmado em cima da hora, levando o ministro do Esporte, Orlando Silva, a ser convocado às pressas para integrar a comitiva que acompanhará Dilma. O atrito mais recentes entre o governo federal e a Fifa é a Lei Geral da Copa, já enviada pela presidente ao Congresso. O Planalto quer que a lei seja completamente subordinada à Constituição e respeite os estatutos do Idoso e do Torcedor, além do Código de Defesa do Consumidor, mas alguns itens não atendem às exigências da Fifa. Outro tópico de discordância é a punição para os casos de pirataria. A Fifa defendia punição de três meses a um ano de prisão e multa para quem importar, exportar, vender, oferecer, distribuir ou expuser para venda, ocultar ou mantiver em estoque produtos falsificados do Mundial. A Lei Geral da Copa, no entanto, segue a legislação brasileira e pune o infrator com um a três meses de prisão e multa.  A Fifa também não quer esperar até o final do ano para a aprovação da lei. A entidade quer que seja acertado o controle total da venda de ingressos e proteção das marcas dos seus patrocinadores no Brasil até outubro, quando realizará o seu congresso em Zurique, na Suíça. Na ocasião, a entidade pretende já ter definida a distribuição dos jogos entre as 12 sedes brasileiras, para iniciar a venda dos ingressos. Aqui, no país da última hora, a completa estruturação de um evento dois anos antes de sua realização, é um desafio muito maior do que seria em qualquer outro lugar do mundo. Portanto, assunto também para a Presidência da República...
Fazer e vencer a Copa, além de resgatar o futebol-arte é o desafio do Brasil...

                http://folhaverdenews.blogspot.com

2 comentários:

  1. Vitoriosa, após os resultados da mais recente pesquisa de opinião pública no Brasil, Dilma Rouseff terá, nos bastidores dos seus contatos com dirigentes de países europeus em crise na economia, que falar também de futebol. A economista garante que está informada também sobre este esporte e a Copa do Mundo aqui, bem como sobre a tradição brasileira de futebol-arte, perdendo cada vez mais espaço para se tornar apenas o instrumento de meganegócios: "Como torcedora, como qualquer brasileiro gostaria de ver de volta um tipo de fuitebol sem violência e com muita ginga, como do Garrincha, do Pelé, do Zico, do Socrates nos jogadores da nova geração", falou a Presidente no seu programa semanal de rádio.

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  2. O desafio maior da Presidente Dilma e do seu Ministro dos Esportes é adequar o calendário brasileiro de obras e de eventos aos da FIFA, evitar propinas, corrupções e outros componentes típicos dos megaeventos. Uma Copa do Mundo bem realizada, bem profissional, poderá gerar turismo e/ou desenvolvimento sustentável para o país, independentemente do resultado futebolístico. E se o Brasil conseguir além do mais sucesso em termos esportivos, isso avançará ainda mais a imagem e a penetração (econômica também) ou até a influência internacional brasileira, uma tendência em crescimento na atualidade. Como somos brasileiros, estamos otimistas.

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