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terça-feira, 4 de outubro de 2011

EVENTO DE CINEMA E DE CULTURA BRASILEIRA DE AGORA



Nesta quinta no SESI Franca filme nordestino e debate com Cristina Winther

"Maracatu, Maracatus"

Já estará chegando hoje à cidade dos calçados e do basquetebol no nordeste paulista Cristina Winther, produtora e diretora de programas na TV Cultura de São Paulo, para apresentar e promover com estudantes de Franca a exibição de um filme realizado no nordeste brasileiro, “Maracatu, Maracatus”, dirigido por Marcelo Gomes em Pernambuco (1995), curta-metragem premiado no Festival de Brasília. Este evento acontece dentro da 6ª Mostra Paulista do Cinema Nordestino do SESI e está agendado para esta quinta-feira, a partir das 9h, sem cobrança de ingresso e livre para todo tipo de público: o horário é para facilitar a presença de estudantes, uma vez que poucos conhecem as produções brasileiras de cinema e muito menos, filmes realizados no nordeste do país, como é o caso de “Maracatu, Maracatus”, que conta no elenco com Jofre Soares, Ailton Guerra e Meia Noite, entre outros. Este filme enfoca o maracatu rural, vivo no dia a dia de diversas gerações no interior pernambucano, uma realidade distante e desconhecida para os jovens e as crianças daqui, onde são mais fortes os limites da sociedade de consumo e mais frágeis as vivências de cultura brasileira. Este é um dos conteúdos do debate, do filme e algo que está presente no próprio sentido da série de produções alternativas e independentes do Cinema Nordestino. Um dos filmes mais conhecidos desta série é “O Homem Que Engarrafava Nuvens”, de Lírio Ferreira, sobre o baião, Humberto Teixeira, Luiz Gonzaga e as origens culturais brasileiras, esta produção já foi mostrada no ano passado pelo SESI Franca, quando aqui estiveram Gregório Bacic e Kátia Camargo  - também ligados à TV Cultura em São Paulo – para divulgar o Cinema Nordestino, que no Brasil não tem a penetração que já conquistou no exterior, como por exemplo, através do apoio do National Film Board, do Canadá. Este circuito de filmes e debates rola por vários unidades do SESI, nestes dias, Bacic (diretor do programa Provocações, com Antônio Abujamra, na Cultura) e Kátia Camargo, curadora de toda a Mostra de Cinema Nordestino estão em Rio Claro, exibindo outras produções deste mesmo estilo, que poderia se chamar também cult brasileiro.

Cristina Winther apresentará e debaterá o filme nordestino, premiado no Festival de Brasilia

Com o Cinema Nordestino SESI apóia a cultura brasileira

A debatedora desta quinta-feira pela manhã, a partir das 9h no Teatro do SESI, Cristina Winther fez Comunicação na FAAP, é radialista, faz produção de teatro, shows de música brasileira, cinema, taembém dirige programas de TV (como as séries Chuá e Água Na Boca ou À Mão Livre (série sobre desenho e arte) na TV Cultura). Ela realizou também filmagens em Miami (Estados Unidos) para Film Machine, entre outras atividades como uma profissional e pesquisadora que prioriza a busca de novas alternativas para a produção cultural contemporânea no Brasil. A participação de Cristina Winther e a exibição do filme “Maracatu, Maracatus” podem abrir outras perspectivas de visão e de vida para os que forem lá  curtir essa sessão de cinema que foge da rotina cultural. De repente, por aqui no nordeste paulista um encontro com as raízes brasileiras do nordeste do país, uma redescoberta do Brasil pelos próprios brasileiros de agora. (Padinha)

4 comentários:

  1. Simultaneamente a esta inicitiva do SESI de mostrar e debater produções independentes de cineastas nordestino, chega a notícia agora de uma co-produção internacional do diretor paulistano Fernando Meirelles, "360", longa-metragem realizado em conjunto por Brasil, Áustria, França e Inglaterra. Ele está concorrendo ao prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema de Londres (BFI London Film Festival). Os filmes nordestinos e por outro lado as superproduções internacionais mostram os dois lados atuais do Cinema produzido atualmente por brasileiros.

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  2. O cinema brasileiro com certeza não pode viver nem sobreviverá apenas com as raras (e caras)
    superproduções internacionais como "360", de Fernando Meirelles. Pequenos filmes independentes como "Maracatu, Maracatus" e outros realizados no nordeste e em todo o país demonstram que é viável uma alternativa de produção constante de cinema brasileiro, em meio à indústria cultural da sociedade de consumo agora.

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  3. O cinema brasileiro com certeza não pode viver nem sobreviverá apenas com as raras (e caras)
    superproduções internacionais como "360", de Fernando Meirelles. Pequenos filmes independentes como "Maracatu, Maracatus" e outros realizados no nordeste e em todo o país demonstram que é viável uma alternativa de produção constante de cinema brasileiro, em meio à indústria cultural da sociedade de consumo agora.

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  4. "Hoje" é o filme de Tata Amaral (sobre tortura na época da Ditadura Militar no Brasil) que ontem à noite venceu o 44º Festival de Cinema de Brasília, DF: "O cinema brasileiro está assim resgatando um período sombrio da história da nação, buscando a verdade, valorizando os direitos humanos e a liberdade" comentou para nosso blog sobre o conteúdo de "Hoje", Renato Falleiros, presente à premiação na Capital Federal.

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