Cerca de dez mil pessoas visitam o Corcovado todos os dias
O símbolo mais conhecido do Rio de Janeiro e também do Brasil, no exterior, está prestes a completar 80 anos: a estátua do Cristo Redentor foi instalada no topo do morro do Corcovado no dia 12 de outubro de 1932. Um ícone ou um tótem que estimula o turismo brasileiro, na Cidade que era Maravilhosa até o crescimento em mais de 300% dos índices de violência nas últimas 3 décadas.
A cada dia, entre oito e dez mil pessoas sobem o Corcovado, mas este número já foi três vezes maior quando o símbolo e a realidade carioca ou brasileira não se contradiziam tanto como agora.
A festa de aniversário será marcada por shows, exposições e cerimônias, além de turismo religioso e não estará restrita ao Rio: Nova York, Buenos Aires e Jerusalém receberam réplicas da imagem, para as comemorações nesta semana. E para atrair mais gente ao Brasil, o país da natureza (cada vez mais agredida) e da Copa do Mundo (onde a arte do futebol virou um meganegócio). Mesmo assim, prevalece o verso romântico da bossa-nova de Tom Jobim, Vinicius de Morais e João Gilberto, que já está no passado: ..."Da janela vejo o Cristo Redendor, o Corcovado, que lindo"...Nesse tempo de "Tropa de Elite" e das balas perdidas, muitos estão optando pelo turismo virtual ou se mandando para as áreas mais remotas e desabitadas da natureza do Brasil, onde ainda os homens são minoria, ou seja, lugares em que a violência ainda não predomina sobre a beleza da paisagem. (Padinha)
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| Na realidade carioca e brasileira o grito da violência de vários tipos vai predominar?... |
Fontes: BBC
Folha Verde News
A luta pela não-violência e avanço da cidadania, pleiteando melhor qualidade de vida nas grandes e pequenas cidades do Brasil, é um grito da população que precisa ser ouvido pelas autoridades: o dia a dia violento demais está afastando a Nação de um desenvolvimento de verdade. E a maior das violências são as carências nas áreas da educação, ecologia e cultura, justamente as mais ligadas à criação do futuro.
ResponderExcluirNuma hora destas o Cristo Redendor em vez de braços abertos, vai fechar com as mãos os seus olhos para não ver a desumanidade do Brasil de agora.
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