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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ATRÁS DE CUBA E DOS ESTADOS UNIDOS, MELHOR QUE A MAIORIA

Brasil só em 3º no quadro de medalhas do Pan

A delegação do Brasil ficou em terceiro lugar no quadro geral de  medalhas dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara-2011, com 48 medalhas de ouro, 35 de prata e 58 de bronze. A equipe dos Estados Unidos lideoua o quadro, com 92 medalhas de ouro, até aí normal, porém, chega a ser um vexame nosso país ter ficado atrás da pequena Cuba, que aparece em segundo, com 58 medalhas  de ouro. Conforme destacou matéria especial, feita em Guadalajara no México, a France Press comentou que já está chegando a hora de o Brasil ameaçar mais a tradicional hegemonia esportiva norteamericana nas Américas e comparou criticamente os números das delegações e da economia brasileira e cubana, para concluir que o esporte no país do futebol ainda está carente de uma estrutura de avanço: "O esporte hoje é um fator de educação,  desenvolvimento sustentável, qualidade de vida e também de imagem positiva para um país, além de promoção social de sua juventude, um país como Cuba sob bloqueio econômico e minúsculo, comparado ao Brasil, teve um rendimento olímpico muito melhor nos Jogos Panamericanos de 2011. As causas devem ser analisadas pelo Governo e pelas lideranças da população brasileira", escreveu o repórter especializado Juan Esteves, correspondente da AFP no evento. Outros analistas comentaram que o desenvolvimento esportivo e social de um país não se reduz aos esportes com maior alcance comercial e outros ainda citaram os problemas no Ministério dos Esportes e na CBF para questionar de o Brasil conseguirá sucesso na realização dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo. Nós brasileiros, com certeza, sentimos a força do vexame mais no caso da Seleção Sub20 de Futebol Masculino mas realmente o contexto geral está abaixo do potencial do país, embora sua performance tenha sido bem melhor do que a da maioria dos países do continente.

Maior fracasso: a eliminação precoce do selecionado de futebol brasileiro da CBF

O movimento pela ética na direção do esporte brasileiro repercutiu internacionalmente

As Meninas do Brasil ficaram apenas com a Prata mas mesmo assim mostraram superação

O potencial brasileiro em vários esportes poderá significar algo muito positivo para a população

Quadro de medalhas dos XVI Jogos Pan-Americanos

País Ouro Prata Bronze Total
Estados Unidos 92 79 63 234
Cuba 58 35 43 135
Brasil 48 35 58 139
México 42 40 50 132
Canadá 29 40 49 118
Colômbia 24 25 35 84
Argentina 21 18 35 74
Venezuela 12 27 33 72
República Dominicana 7 9 17 33
Equador 7 8 9 24
Guatemala 7 3 5 15
Porto Rico 5 8 8 21
Chile 2 17 24 43
Jamaica 1 5 1 7
Bahamas 1 1 1 3
Ilhas Cayman 1 1 1 3
Antilhas Holandesas 1 0 1 2
Costa Rica 1 0 0 1
Uruguai 0 3 2 5
Peru 0 2 5 7
Trinidad e Tobago 0 2 2 4
São Cristóvão e Névis 0 2 0 2
El Salvador 0 1 0 1
Barbados 0 0 2 2
Bolívia 0 0 2 2
Paraguai 0 0 2 2
Dominica 0 0 1 1
Guiana 0 0 1 1
Panamá 0 0 1 1

Fontes: AFP
             http://folhaverdenews.blogspot.com

5 comentários:

  1. O esporte como desenvolvimento social, cultural e humano é também fator de sustentabilidade, isso, além da imagem positiva que gera e da alegria para a população: tudo isso somado deveria fazer com que o Brasil investisse com mais inteligência e transparência em recursos e programas para um avanço que nos aproximasse do extraordinário potencial esportivo do país. Estamos ainda longe disso, às vésperas da Copa do Mundo, o que tem acontecido na CBF e no Ministério dos Esportes é um sintoma pior ainda do que a performance brasileira no PAN.

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  2. Uma estrutura de avanço nos esportes precisa ter como base uma gestão pública de desenvolvimento sustentável, estimulando uma participação maior das empresas, não somente nos esportes mais profissionalizados e/ou comercializados, não se trata apenas de marketing e sim também de um projeto de educação, como mais uma vez mostrou Cuba nos Jogos Panamericanos do México agora.

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  3. UM OUTRO ÂNGULO CRÍTICO DO BRASIL NO PAN

    Em sua primeira experiência como detentora dos direitos de transmissão de um grande evento esportivo, a Record tratou os Jogos Pan-Americanos como se fossem Olimpíadas. Deslocou 250 pessoas para Guadalajara, montou um estúdio gigantesco na cidade, contratou comentaristas e bombardeou o Brasil com imagens e narrações empolgadas das mais variadas competições, do futebol ao tiro com arco, da natação ao boliche.
    (Record também acusa Globo de piratear imagens do Pan-Americano)

    Imagens da cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara exibidas pelo "Jornal Nacional" no sábado e do nadador Cesar Cielo vistas no "Fantástico" no domingo configuram pirataria, ou uso "ilegal", na visão da Record, detentora exclusiva dos direitos de transmissão do evento para o Brasil.
    Em e-mail enviado ao UOL Esporte, a Record fez um reparo à nota publicada sobre o noticiário de 20 segundos apresentado pela Globo na noite de sábado: "As imagens exibidas pela Globo não foram cedidas pela Record, única detentora dos direitos no Brasil. A medida foi ilegal".
    A emissora ainda não se sente à vontade para fazer um balanço público dos problemas ocorridos durante os Jogos, mas sabe onde acertou: no volume de transmissões que realizou. Foram 138 horas, 95 delas ao vivo, “quase 40% a mais do que a Globo exibiu no Pan do seu próprio país”, diz Honorilton Gonçalves, vice-presidente artístico e de programação da Record, em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.
    Na visão de Gonçalves, a concorrente prestou um grande desserviço ao país ao tratar o Pan com quase nenhum destaque em sua programação. “A Globo não escondeu o Pan, a Globo escondeu o Brasil”, dizo diretor da Rede Record.

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  4. MOMENTO SÍMBOLO DA FORÇA PARA O BRASIL NO PAN
    O paulista Solonei Silva protagonizou o início da cerimônia de encerramento dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Ex-coletor de lixo na cidade de Penápolis, o atleta, vencedor da medalha de ouro na maratona, recebeu a premiação durante o evento que marca o final do evento no México, em um pódio armado no meio do gramado do Estádio Omnilife. Com o local lotado, o maratonista cantou o hino nacional e recebeu o aplauso do público.
    (Informação do site Terra)

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  5. O repórter Sandro Macedo, da Folha e do site Uol,fez o seguinte comentário, bem suscinto, sobre o Brasil no Pan:
    "Para muitos atletas, o Pan serve como uma preparação para a Olimpíada: pode não ter os principais rivais, mas tem a ansiedade da prova, a busca pelo bom resultado e a consciência de que há muito a melhorar até Londres-2012".

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