PODCAST

segunda-feira, 30 de maio de 2011

SAI A FERA E ENTRA A BELA NO COMANDO DA CBF?

Pressionado por notícias de desmandos e corrupção, Ricardo Teixeira tem um Plano B para a presidência da CBF: o cartola nem pensa em eleição para o cargo mas em  colocar lá a sua filha e neta de João Havelange, Joana, carioca, 33 anos, ex-jogadora de basquetebol nos Estados Unidos

Ex-jogadores de futebol, como Sócrates (Corinthians e Seleção Brasileira)  - o Dr. Sócrates Vieira de Sousa, de Ribeirão Preto (SP) - já chegou a lutar por uma eleição direta para a Presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e até já aceitou lançar a sua candidatura para o cargo: atletas e ex-atletas de futebol, bem como diregentes de clubes das principais divisões e das federações estaduais teriam direito de votar na escolha do principal comandante deste esporte no Brasil que, em algumas situações e instâncias, chega a mandar mais (ou influir mais) do que o próprio Ministro dos Esportes do país. Assim como o próprio Presidente da FIFA (Federação Internacional de Futebol), Joseph Blater, Ricardo Teixeira (desde os anos 80 presidindo a CBF, praticamente como um ditador do futebol brasileiro) ele está também sendo acossado por notícias de várias investigações sobre desmandos, corrupções, propinas, manipulação de resultados de jogos etc. e tal. Afirmou Teixeira que por ser a CBF uma entidade privada, "não é o caso de uma eleição direta". Muitos jornalistas e esportistas porém argumentam que a entidade é privada mas o futebol é interesse público e social, ainda mais aqui, no país da bola. Ricardo Teixeira deixou a entender que ficará no comando até depois da Copa do Mundo de 2014 e que, só depois, passará o bastão: e já indicou o nome do sucessor do trono imperial futebolístico, no caso, sucessora, a sua filha e neta de João Havelange, ex-presidente da CBF e da FIFA: independentemente dos laços familiares, Joana parece bem mais indicada para a função do que o próprio pai, ela que tem no João Havelange o seu ícone, é formada em Administração e foi jogadora profissional de basquetebol nos Estados Unidos, está com 33 anos e segundo disse, tem um projeto para atualizar e avançar o futebol no Brasil. As mulheres estão mesmo assumindo o comando, até da Presidência da República e no caso do futebol, até no Flamengo. Nesse ponto, postiva também a indicação. Mas este assunto traz de volta a tese do Dr. Sócrates e de muito futebolistas, esportistas e jornalistas especializados: por que não uma eleição direta para Presidente ou Presidenta da CBF, o cargo de maior importância no país do futebol?...Mais um detalhe: Ricardo Teixeira, no instante em que indicava previamente Joana Havelange para comandar a CBF no seu lugar, deixou claro que não sairá de cena, está se preparando para uma candidatura a Presidente da FIFA.

O fera que é o manda-chuva do futebol já indicou de antemão seu sucessor

No caso, sucessora: a bela Joana Havelange, ex-atleta e membro da família


Fontes: JB
             http://folhaverdenews.blogspot.com

Um comentário:

  1. Independente da feiúra de Ricardo Teixeira ou da beleza de Joana Havelange, no sentido ético, a mudança de comando da CBF seria bem melhor num processo democrático, mesmo que a eleição direta fosse impossível para uma entidade privada. Teixeira está no comando do futebol brasileiro há quase 30 anos. E como outros setores da vida, o esporte mais popular do país também precisa de uma reestruturação, de uma sustentabilidade. Não basta trocar a fera pela bela. O futebol e toda indústria de lazer são hoje um dos principais fatores de qualidade de vida e desenvolvimento em todos os países e esta é uma das razões por que o comando da CBF tem tanta importância e merecia ser discutiro no Ministério dos Esportes e no Congresso Nacional. De toda forma, entre Ricardo Teixeira e Joana Havelange, esta votação é uma barbada, ou melhor, Joana dá de 10 a zero, pelo que pude me informar quem é ela e o que pensa dos esportes. Com certeza, porém, há outras alternativas também muito boas de outras pessoas para esta função superimportante no Brasil.

    ResponderExcluir

Translation

translation