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domingo, 3 de abril de 2011

FRANCA SE REAFIRMA COMO CAPITAL NACIONAL DO BASQUETE

Franca mostra força da cidade do basquete e assume 1º lugar mas no futebol, a Francana...


Líder do campeonato brasileiro de basquete, o time do Franca Basquetebol Clube, patrocinado pela Vivo, venceu neste domingo no Pedrocão o Pinheiros e contou com a sorte e alguns outros resultados (como a derrota do Flamengo para o Limeira) para terminar o NBB em 1º lugar, devendo agora disputar na capital do basquete um liga internacional: enquanto isso a Francana, no futebol paulista da Série A3 (terceira divisão) chegou à 10ª derrota seguida (Santacruzense 4 X 2 Francana) e agora pode cair para a Série B, precisando desesperadamente vencer o time de São Carlos (já classificado para a segunda fase) no Lanchão no próximo domingo, para evitar o maior vexame de sua história que, em 2012, completa 100 anos. O alto profissionalismo e a valorização de atletas e da cultura francana do basquete explicam o sucesso, enquanto que o imediatismo, a falta de visão e o desprezo pelo jogadores da cidade e da região estão entre as causas do nosso futebol. O jogo não se ganha apenas dentro da quadra ou do campo de bola...(Padinha)

Franca mostra força em casa e assume 1º lugar do Pinheiros; Flamengo cai para 4º

Uol Esportes mostra esta matéria em destaque neste domingo de glória para esta cidade do nordeste paulista, quase divisa com o sudoeste de Minas Gerais. Confira.
A equipe de Franca conseguiu uma excelente vitória por 92 a 78 diante do Pinheiros neste domingo, no ginásio Pedrocão, e encerrou a primeira fase do NBB com a melhor campanha. O resultado permite ao time paulista decidir os playoffs em casa. O Flamengo, que também poderia assumir o primeiro lugar, acabou derrotado pelo Limeira por 79 a 69 e ficou em quarto, atrás do Brasília.

CLASSIFICAÇÃO PARA OS PLAYOFFS

Torneio Interligas 1º Franca, 2º Pinheiros, 3º Brasília, 4º Flamengo

Playoffs: Oitavas de final, 5º Bauru, 6º Uberlãndia, 7º Joinville, 8º São José, 9º Limeira, 10º Minas,
11º Araraquara, 12º Paulistano

Antes do início da rodada, quatro equipes tinham a possibilidade de terminar com a melhor campanha, mas Franca era a que tinha menos chance pois dependia de outros resultados. O time de Hélio Rubens dependia de uma derrota do Flamengo e de uma vitória sobre o rival direto Pinheiros por mais de sete pontos. Os resultados favoreceram Franca, que cumpriu seu dever de casa na rodada decisiva com a vitória sobre o clube da capital paulista. A chave para a vitória sobre o então líder do NBB foi o excelente aproveitamento nos arremessos. O time arremessou 50% do perímetro (7 em 14 arremessos), 64% nos tiros de dois pontos (26 em 42) e acertou quase todos os lances livres, com 90% (19 em 21 tentativas).
O Pinheiros, por sua vez, sofreu com a atuação modesta de seus principais jogadores: Olivinha (10 pontos), Marquinhos (19 pontos) e Shamell (17 pontos) ficaram abaixo de suas médias na temporada.

Num time de muitos craques, Helinho é o destaque entre jogadores francanos

Hélio Rúbens Garcia, o maestro

A força da torcida de Franca faz a diferença nas decisões
OUTROS RESULTADOS

Uberlândia 85 x 77 Joinville
São José 79 x 65 Minas
Vila Velha 72 x 69 Assis
Vitória 80 x 81 Assis
Araraquara 69 x 58 Paulistano

A classificação em primeiro lugar foi bastante celebrada pela equipe de Franca. “Com o primeiro lugar ganhamos a vantagem de decidir todos os playoffs em casa. Precisamos agradecer também a torcida porque sempre ajudou a gente”, afirmou o ala Dedé, que saiu do banco para anotar 21 pontos. O cestinha foi Márcio, com 23 pontos.
As quatro primeiras equipes - Franca, Pinheiros, Brasília e Flamengo - terão uma "folga" no NBB para a disputa da Liga Interligas contra as quatro melhores equipes da liga argentina. Os demais times disputam o playoff das oitavas de final em séries melhor de cinco jogos.

Fontes: Uol
              http://folhaverdenews.blogspot.com/

Um pouco sobre a mística do basquetebol de arte de Franca

A primeira fase do NBB (Novo Basquete Brasil) chegou ao fim hoje com recorde de técnicos forjados nas quadras de Franca (interior de SP), o mais tradicional reduto da modalidade no país. Cinco treinadores nasceram na cidade: Hélio Rubens (Franca), Carlão (Assis), Guerrinha (Bauru), João Marcelo (Pinheiros) e Daniel Wattfy (Araraquara). Nenhum outro município tem tantos representantes no banco de reservas, comandando os times do NBB. Mais dois comandantes têm sua história no esporte diretamente relacionada a Franca: o paulistano Demétrius (Limeira) e Chuí (Uberlândia), de Araçatuba. O torneio ainda conta com dois argentinos (no Minas e no Flamengo), três paulistas (em São José, Vitória e Joinville), dois cariocas (no Brasília e no Paulistano) e um capixaba (no Vila Velha). Todos os técnicos que têm relação com a cidade foram treinados ou até jogaram com Hélio Rubens, que diz ser aluno da escola Pedroca. Pedro Murilla Fuentes comandou o time local de 1951 a 1983, época de ouro da modalidade no Brasil. O ginásio da cidade, um dos poucos do país feitos exclusivamente para jogos de basquete, chama-se Pedrocão, como forma de homenagear o ex-treinador, morto há 18 anos. "Falam de mim, mas sempre digo: grandes eram meu pai e o Pedroca", diz Hélio Rubens, que jogava no Franca em 1983, quando Pedroca largou o esporte por questões de saúde e pressão familiar. Herdou o cargo de técnico. Em seguida, Carlão, que também atuava no time, converteu-se em auxiliar de Hélio Rubens. Guerrinha e Demétrius foram orientados por eles nos anos posteriores.Quando Carlão saiu, Daniel Wattfy assumiu o posto. Ascendeu à posição de treinador quando Hélio Rubens trocou o Franca pelo Vasco, no final dos anos 90.
João Marcelo, então treinador do juvenil, que contava com um talentoso pivô chamado Anderson Varejão, virou assistente de Wattfy.
Chuí técnico do Uberlândia e maior cestinha em Franca
Chuí, já em final de carreira, fazia parte da equipe de Wattfy e João Marcelo. Quando se aposentou, em 2004, o ala deixou seu nome como jogador com maior número de atuações por Franca. Araçatubense criado em Campo Grande (MS), mudou-se para a cidade paulista quando jogava e, até hoje, a mulher e os filhos moram lá. "Eu sou parte da história de Franca", declara Chuí. Demétrius é de família francana. Seu pai, Edson Ferracciú, jogou por lá. Em 1991, Demétrius começou uma história que se dividiu em três passagens pela cidade. "Quem soube aproveitar a cultura de Franca está bem hoje", afirma Demétrius, em seu primeiro ano como técnico de time adulto. "Tenho certeza de que a tradição não vai parar por aqui", aposta Daniel Wattfy, do Araraquara. 

 (UOL e folha.com)






Um comentário:

  1. A situação da Francana é uma vergonha, também de falta de gestão ou visão errada das várias administrações e empresários que se envolvem com um dos times mais simpáticos do interior, que nos anos 40 e 50 e depois na década de 70 teve grandes equipes. Ainda vamos mostrar aqui em detalhes estes erros, problemas, limites... Já o basquete, desde a geração do Mestre Pedro Morila Fuentes, é um dos maiores destaques esportivos do Brasil, agora de novo com a equipe do Vivo Franca, arte do basquetebol.

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