Há uma disputa natural entre novos e mais antigos filiados do Partido Verde, que hoje se divide entre antes e depois de Marina Silva, porém, para alguns setores da mídia esta é a oportunidade para se criar um foco de tensão ou de desunião, ainda mais agora que a performance eleitoral do PV cresceu na eleição de 2010 e partidos adversários ou ligados à política mais tradicional já começam a ver nos verdes uma ameaça aos seus interesses. Esta parece ser a realidade, porém, interessa a muitos setores políticos de outros partidos tensionar o clima do PV, seus dirigentes, filiados e simpatizantes precisam estar alertas para não serem manipulados por esta especulação, isso, sem perder a liberdade política de discutir mudanças e até uma refundação do Partido Verde. Este comentário se faz oportuno quando defrontamos com notícias em vários sites e jornais como a que para exemplicar esta situação reproduzo, a seguir, informação extraída do jornal O Estado de São Paulo e do portal Yahoo.A quem interessa desunir e por conseqüência enfraquecer os Verdes? Vamos sim à luta para aperfeiçoar o PV, como instrumento da criação do futuro da Nação, mas com cautela e paz. (Padinha)
Foco de tensão ou abertura de diálogo para avançar o Partido Verde?
“Antes de Marina Silva filiar-se ao PV, no ano passado, ficaram acertadas duas mudanças internas com a cúpula do partido. A primeira seria a reformulação do programa, o que aconteceu antes da eleição, com o intuito de destacar a questão da sustentabilidade como eixo de ação política. A segunda, que seria a reestruturação interna, com o objetivo de democratizar a vida partidária, ainda não aconteceu e está provocando mal-estar entre as duas principais forças do PV. De um lado, pessoas ligadas ao grupo que desembarcou no partido com Marina estariam identificando lentidão e desinteresse no encaminhamento das mudanças. Querem aproveitar o sucesso eleitoral do ano passado para promover filiações e desencadear um processo de renovação dos cargos de direção - destinado a estancar um resistente fisiologismo partidário, principalmente nos Estados. Na outra ponta, militantes próximos ao presidente verde, deputado federal José Luiz Penna (SP), enxergariam precipitação nas propostas de democratização e temeriam ver o partido afundar no assembleísmo. Uma das formas encontradas para reduzir a tensão será um seminário sobre democracia partidária, organizado pela Fundação Verde Herbert Daniel, vinculada ao partido. A data ainda não foi definida, mas o evento deve ocorrer até o fim de março, antecedendo o palco decisivo, a convenção nacional, prevista para alguma data entre maio e junho.
A reestruturação não precisa levar à desunião ou enfraquecimento do PV |
Fontes: http://folhaverdenews.blogspot.com
http://www..estadao.com.br/
http://www.yahoo.com.br/
Aos verdes de verdade o que importa é não neutralizar a força do PV agora, quando há lutas de grande importância, como Monte Belo, Código Florestal, Reforma Política...Mudanças podem vir a ser saudáveis para o fortalecimento do Partido Verde, mas sem abrir espaço para a desunião, a refundação pode ser feita com inteligência e paz na luta.
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