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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ALGUNS SETORES QUEREM DESUNIR (E ENFRAQUECER) O PV AGORA

Mídia incentiva tensão entre diferentes tendências verdes


Há uma disputa natural entre novos e mais antigos filiados do Partido Verde, que hoje se divide entre antes e depois de Marina Silva, porém, para alguns setores da mídia esta é a oportunidade para se criar um foco de tensão ou de desunião, ainda mais agora que a performance eleitoral do PV cresceu na eleição de 2010 e partidos adversários ou ligados à política mais tradicional já começam a ver nos verdes uma ameaça aos seus interesses. Esta parece ser a realidade, porém, interessa a muitos setores políticos de outros partidos tensionar o clima do PV, seus dirigentes, filiados e simpatizantes precisam estar alertas para não serem manipulados por esta especulação, isso, sem perder a liberdade política de discutir mudanças e até uma refundação do Partido Verde. Este comentário se faz oportuno quando defrontamos com notícias em vários sites e jornais como a que para exemplicar esta situação reproduzo, a seguir, informação extraída do jornal O Estado de São Paulo e do portal Yahoo.A quem interessa desunir e por conseqüência enfraquecer os Verdes? Vamos sim à luta para aperfeiçoar o PV, como instrumento da criação do futuro da Nação, mas com cautela e paz. (Padinha)

Foco de tensão ou abertura de diálogo para avançar o Partido Verde?

“Antes de Marina Silva filiar-se ao PV, no ano passado, ficaram acertadas duas mudanças internas com a cúpula do partido. A primeira seria a reformulação do programa, o que aconteceu antes da eleição, com o intuito de destacar a questão da sustentabilidade como eixo de ação política. A segunda, que seria a reestruturação interna, com o objetivo de democratizar a vida partidária, ainda não aconteceu e está provocando mal-estar entre as duas principais forças do PV. De um lado, pessoas ligadas ao grupo que desembarcou no partido com Marina estariam identificando lentidão e desinteresse no encaminhamento das mudanças. Querem aproveitar o sucesso eleitoral do ano passado para promover filiações e desencadear um processo de renovação dos cargos de direção - destinado a estancar um resistente fisiologismo partidário, principalmente nos Estados. Na outra ponta, militantes próximos ao presidente verde, deputado federal José Luiz Penna (SP), enxergariam precipitação nas propostas de democratização e temeriam ver o partido afundar no assembleísmo. Uma das formas encontradas para reduzir a tensão será um seminário sobre democracia partidária, organizado pela Fundação Verde Herbert Daniel, vinculada ao partido. A data ainda não foi definida, mas o evento deve ocorrer até o fim de março, antecedendo o palco decisivo, a convenção nacional, prevista para alguma data entre maio e junho.

A reestruturação não precisa levar à desunião ou enfraquecimento do PV
As lideranças dos dois lados do partido negam o mal-estar. "Não existe tensão. Tudo aponta para o mesmo rumo. As diferenças são apenas de metodologia", diz Penna. Marina Silva quer o arejamento da estrutura, na qual a maior parte dos diretórios estaduais são escolhidos diretamente pela presidência nacional e em alguns casos se eternizam no posto. Esta ala admite que as mudanças não podiam ser feitas no ano passado por causa das eleições. Ela também ameniza o tom do debate ao afirmar que sem a legenda do PV, Marina não teria os votos que teve”.

Fontes: http://folhaverdenews.blogspot.com
             http://www..estadao.com.br/
             http://www.yahoo.com.br/

Um comentário:

  1. Aos verdes de verdade o que importa é não neutralizar a força do PV agora, quando há lutas de grande importância, como Monte Belo, Código Florestal, Reforma Política...Mudanças podem vir a ser saudáveis para o fortalecimento do Partido Verde, mas sem abrir espaço para a desunião, a refundação pode ser feita com inteligência e paz na luta.

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