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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

SEM DOAÇÕES OCULTAS MARINA MOSTRA TRANSPARÊNCIA NAS CONTAS DA CAMPANHA

Vice de Marina doou 50% das despesas da campanha de Marina Silva


Leal deu o maior apoio à campanha do PV e Marina
O candidato a vice na chapa de Marina Silva (PV), Guilherme Leal, bancou quase metade dos R$ 24,9 milhões gastos na campanha da terceira colocada na eleição. A informação está em matéria do site Uol, feita pelos repórteres Fernanda Odilla, Felipe Seligman e Felipe Coutinho, em Brasília. A prestação de contas da candidata à Presidência do país pelo PV tem total transparência, informando todos os dados e não contendo, o que é também de muita importância, "doações ocultas", prática comum em campanhas políticas, como explica a reportagem. Os candidatos a Presidente que disputaram o 2º Turno têm prazo até o final de novembro para suas prestações de contas, jornalistas estão de olho para saberem no caso deles o montante das "doações ocultas", que também podem ter acontecido. Em outra matéria paralela, Uol fala de empresas que agridemo meio ambiente e que doaram para a campanha de Marina. Nem estas doações ela ocultou porque não tem nada a temer, as referidas empresas talvez quisessem garantir uma boa vontade dos Verdes ou, como a eleição de Marina era improvável, fizeram as doações (12% do total das doações a ela) talvez para descarregar a consciência ou limpar a sua imagem pública. O que importa no caso é a transparência das contas da campanha de Marina Silva, jogo aberto, jogo limpo, uma exceção, na velha política ainda predomina o jogo sujo. Exceção que também se chama cidadania. (Padinha)

Resumo da prestação de contas de Marina/PV no Uol

Em 22 doações distintas, o empresário, proprietário da rede de cosméticos Natura, repassou R$ 11,8 milhões, o equivalente a 47,5% do que arrecadou a candidata verde.
Ao todo, sua campanha recebeu 3.098 depósitos, sendo 2.831 via cartão de crédito --pagamento feito diretamente por simpatizantes de sua candidatura.
Apesar da quantidade, essas doações de pessoas físicas somam R$ 169 mil, ou 0,6% do total.
No início da campanha eleitoral, Marina Silva planejava gastar até R$ 90 milhões, mas o valor acabou sendo pouco mais de um quarto do registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
As contas da candidata passarão por análise de técnicos e depois serão julgadas pela Justiça Eleitoral. Os dados da petista Dilma Rousseff e do tucano José Serra poderão ser entregues até o dia 30 de novembro, já que suas campanhas terminaram somente na semana passada.

DOAÇÕES OCULTAS

Ontem, também chegaram as prestações de cinco governadores eleitos: Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Jaques Wagner (PT-BA), Beto Richa (PSDB-PR), Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e André Puccinelli (PMDB-MS).
As contas deles revelam que os comitês eleitorais e diretórios partidários são os maiores doadores.
A prática, conhecida como doação oculta, tem como objetivo desvincular os doadores e as campanhas e funciona da seguinte maneira: a empresa faz o depósito em uma conta geral e esse recurso é repassado ao candidato, impossibilitando que a origem seja identificada.
Juntos, receberam R$ 129 milhões, sendo 21,1% (ou R$ 27,3 milhões) em doações ocultas. No total, foram mais de 6.000 depósitos de comitês ou diretórios partidários.
Em números absolutos, foi Alckmin quem recebeu o maior valor em doações ocultas: R$ 9,6 milhões. Proporcionalmente, porém, o campeão é o novo governador do Paraná, Beto Richa, com 29% do total arrecadado.
Fonte: Uol

Um comentário:

  1. O conteúdo ético da política pode incluir conceitos como cidadania, transparência, jogo limpo, tudo o que quase inexiste na velha política...

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