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segunda-feira, 6 de outubro de 2025

A BIOFÍSICA QUE O FLAMENGO JÁ USA NO FUTEBOL PODE AVANÇAR O BASQUETE E A SAÚDE EM FRANCA

Nossa personagem da semana é Denise Braga biomédica e PhD em Naturopatia


 Ciência, saúde, performance e sustentabilidade


Na sua entrevista, ela procurou nos passar um texto bem científico mas que seu conteúdo se comunique com toda e qualquer pessoa. Ela pratica uma tecnologia de ponta que transforma um simples fio de cabelo em um mapa completo da saúde, da performance e da vitalidade humana. Agora ainda em outubro a cidade do basquete está prestes a receber um novo impulso de ciência e cultura da vida, é que Denise Braga hoje é uma referência nacional em Biofísica aplicada à saúde e ao esporte, ela estará em Franca no final de outubro para divulgar esta tecnologia que já sendo sendo utilizada com sucesso no Flamengo com resultados expressivos em performance, prevenção e recuperação de atletas. O objetivo é o de expandir este conhecimento para novos públicos e profissionais até integrando biotecnologia, medicina preventiva e sustentabilidade em um mesmo eixo de atuação. Confira mais a seguir.  


 Um salto na medicina e no esporte

Confira mais que vale a informação. A análise biofísica é uma inovação que permite mapear desequilíbrios nutricionais. estressores ambientais, metais pesados e fragilidades metabólicas com um grau de precisão inédito. Tudo começa com uma simples mecha de cabelo, uma amostra não invasiva que revela o painel energético completo do organismo. Denise Braga esclarece que a partir deste mapeamento é possível prever e prevenir desequilíbrios antes que se tornem doenças, otimizar o metabolismo e a absorção de nutrientes, também personalizar treinos, dietas e terapias, acelerar a recuperação muscular e fisioterapêutica, aumentar foco, energia e resistência física. Pelo que você pôde ver aqui, os benefícios são só apenas na performance esportiva, mas nos esportes a Biofísica é hoje considerada uma das ferramentas mais contemporâneas para a análise e aprimoramento do desempenho humano, muito utilizada tanto em atletas profissionais quanto amadores e gente que hoje em dia frequenta academias. 

O futuro da saúde

Além de revolucionar o cuidado clínico, a Biofísica marca uma nova era de tecnologia ecológica. Por usar o cabelo como biomarcador natural, o exame dispensa agulhas, reagentes e descartáveis e assim se torna um método sustentável, limpo e acessível. É um encontro entre a Física Quântica, a Biologia e a Medicina Integrativa, resulta em diagnósticos precisos e soluções naturais, sem agressão ao corpo ou ao meio ambiente. 

Do futebol ao futuro da saúde - "O futuro da saúde é medir a energia antes que o corpo adoeça. O que antes era invisível, agora pode ser mapeado, compreendido e tratado", comenta PhD Denise Braga. Ela argumenta que com a chegada dessa tecnologia à Franca, abre-se nova etapa para o esporte, a fisioterapia e a saúde pública, a medicina preditiva que identifica riscos e potencializa resultados antes mesmo de qualquer sintoma se manifestar. Estamos diante de um novo capítulo para a saúde humana. Através desta técnica biofísica, avanços concretos estão acontecendo na medicina, na biotecnologia e na qualidade de vida. É a ciência em sua forma mais inteligente e humana, usando a energia para revelar a saúde e a informação para transformar o futuro. É ciência de ponta, com consciência ecológica, transformando um simples fio de cabelo num mapa completo do equilíbrio, da performance e da saúde de uma pessoa nos esportes ou no dia a dia da vida. 


Fontes: Universidade de Brasília (UnB) - Folha Verde News - Franca 24 Horas - Laboratório TreeBios Brasília DF

 

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

FILHO DA SERRA DA CANASTRA ESTÁ FELIZ MAS TAMBÉM PREOCUPADO COM A NATUREZA DALI

As nascentes e cachoeiras do rio São Francisco escaparão dos desafios do país e das mudanças climáticas ou da violência ambiental de hoje em dia?


Casca D'Anta sintetiza a força da Serra da Canastra


Nascido e criado na Serra Marcel Oliveira Bruno é personagem desta nossa matéria aqui no blog Folha Verde News e no portal Franca 24 Horas dentro desta série de informação ecológica: ele nos informou ao vivo lá que agora já triplicou o número de turistas na Canastra assim como cresceu muito ali economicamente o entorno do parque nacional nas cidades como São Roque de Minas, Vargem Bonita, São João Batista do Glória, Sacramento, Delfinópolis e Capitólio, ainda bem que no meio rural predomina o café e não a cana, há matas que ainda sobrevivem, para o bem do São Francisco e todos os rios, águas, fauna típica, riquezas hidrominerais dali do sudoeste de Minas, porém, todo esse boom turístico e econômico também e porém preocupa a ele que é, além de chefe dum posto avançado do ICMBio, secretário do meio ambiente e de turismo por ali em sua cidade aos pés do Chapadão: "Alcançar o ecoturismo de verdade é a nossa busca". 


Com Marcel Oliveira nossa equipe ecológica começa um debate sobre a Canastra e o futuro do interior do país


Este e outros temas ligados à vida do Parque Nacional podem ser sintetizados nos números do boom atual do turismo e da economia por ali, causam alegria mas também preocupação: "Antes da pandemia vinham aqui 10 mil turistas por ano, agora chegam 30 mil e há hoje também uma fuga do povo das cidades para a natureza. Além de investimentos por exemplo em educação ambiental, precisamos de muito cuidado com a ecologia desta reserva fantástica", comentou Marcel Oliveira que fez universidade e voltou para a sua terra. Afinal, a Serra da Canastra e toda sua natureza são o personagem principal pelo potencial hidromineral e para todo um futuro sustentável do país. Dois ângulos mais preocupam, a violência ambiental que aumentou demais em outras regiões do Brasil, no campo e nas cidades. E uma espécie de êxodo do povo urbano que hoje quer não só visitar mas tenta também fugir das cidades para viver mais perto da natureza, que é bem melhor, mesmo nessa era de mudanças do clima e do meio ambiente.  Antigamente se dizia que por onde passa o boi, só resta capim, agora pense, onde tem muito ser humano, o que pode ser da natureza?


Lobo Guará e toda fauna hoje cada vez mais ariscos
Suçuaranas se enfurnam nos abismos e grotas

É a terra dos indígenas Caiapó e sem eles por aqui os desafios da ecologia só aumentaram

O Parque Nacional da Serra da Canastra foi criado em 1972 pelo decreto 70.355, desapropriando fazendas antigas em volta da nascente do São Francisco no sudoeste de Minas Gerais, o rio que desagua no nordeste brasileiro enquanto o Rio Grande paralelo a ele na região vai desembocar no Paraná, no sul do Brasil. Quando Fernando Henrique Cardoso veio inaugurar esta reserva, eu estava lá junto com o fotógrafo João Noronha e dezenas de ecologistas e de cientistas apoiando esta medida de proteção desta zona fora do comum de riqueza hidromineral, que tem também muitos outros rios Santo Antônio, Samburá, Turvo, centenas de nascentes e cachoeiras como a icônica Casca D'Anta. O objetivo, preservar a Canastra para o futuro sustentável do país. O turismo cresceu, a economia em volta da reserva também, outro fato que valoriza este lugar é a sua história e o seu povo original. Todas as cidades entre o sudoeste de Minas, norte e nordeste paulista como Franca ou Ribeirão Preto, Triângulo Mineiro, todo o povoamento nasceu da Serra e da sua gente, descendente dos indígenas Caiapós e de europeus que migraram para cá há mais de 300 anos, alguns desde o tempo de Don João VI em Portugal, quando judeus se tornavam cristãos novos, aderiam ao catolicismo ou então (tempo em que muitos foram até perseguidos pela Inquisição) fugiam para o sertão do Brasil. Este foi o caso de Hipólito Cândido Pinheiro, fundador de Franca (SP) e toda uma população que é também parte da riqueza cultural da Serra da Canastra. Um jovem músico de BH estuda na UFMG mas já se prepara para morar em São Roque de Minas, o guia de turismo Jadir dos Reis de Oliveira sabe muita coisa do passado, também dos rios, dos bichos como Lobo Guará e onça Suçuarana nativas dali, por sinal, a fauna, com tanta agitação de turistas e de fazendas, se enfurna arisca nas matas e nas grotas nos abismos com mais vegetação e silêncio ou segurança para viverem em paz. É o caso de Carcará, Corrupiões, Maritacas, Andorinhões, Gralhas, Sabiás, Galos da Campina, Lobos Guará, Onças Pardas, que se escondem do bicho homem. 


Nossa equipe pôde sentir a força e a magia da natureza na mata da Casca D'Anta


De toda forma, desta convivência toda, dentro do Parque  Nacional que tem a vigilância do ICMbio (eles nos informaram lá que a ministra Marina Silva está tentando melhorar a estrutura de trabalho destes servidores), a necessidade atual é que o ecoturismo e a agroecologia avancem mais que os desafios da poluição ou da destruição a partir de uma nova consciência brasileira que pode criar um futuro sustentável, sem a violência ambiental de hoje em dia que prevalece por quase todo o país. A Serra da Canastra é ainda um oásis, isso é a sua força, a educação ecológica e a tecnologia contemporânea precisam e podem ajudar toda a vida desta natureza maravilhosa do interior do país. A gente aqui agora está apenas começando a debater esta realidade.


O que será da Serra da Canastra (e do interior do Brasil?)


Fontes: folhaverdenews - franca24horas - icmbio - google


domingo, 21 de setembro de 2025

ATRAVÉS DAS ÁRVORES A GUERRA DA ECOLOGIA AQUI E EM TODO PAIS TAMBÉM EM TODO O PLANETA

Além da busca da paz é urgente aqui agora derrotar o avanço da desertificação para defender a vida


Este é o maior desafio do momento


 A ciência e o amor pelas árvores avança a vida

A desertificação avança no Brasil, em todos os biomas, mais ainda na Caatinga, devido a fatores como desmatamento, queimadas, práticas agropecuárias inadequadas, agravados pelas mudanças climáticas e ambientais. Dados recentes mostram um aumento alarmante na área semiárida brasileira e em milhares de municípios afetados, com riscos de perdas no meio ambiente e socioambientais irreversíveis. O problema gera empobrecimento do solo e da população, dificuldades para a produção local e pode afetar a segurança alimentar e hídrica, já falta água em várias regiões. As árvores são uma solução direta e sustentável.  
A partir desta primavera 2025, que começa com as primeiras chuvas tímidas reequilibrando o clima, precisamos falar em guerra porém sem violência, com amor mas com luta para buscarmos os seres humanos recuperar a ecologia, ameaçada com as crescentes crises do clima, do meio ambiente, da saúde da população, também para melhor condição de vida para todos e todas homens e mulheres que podemos agora criar coletivamente um futuro sustentável. Na Segunda Guerra Mundial, o poeta Bertold Brecht na Alemanha, perseguido pelo nazismo, escreveu num dos seus poemas "esse é um tempo que falar de árvores é crime". Ele foi também profeta da realidade de hoje também por aqui entre a destruição da natureza e a criação dum futuro sustentável e feliz para todo mundo. 

Amar as árvores faz parte da guerra pela vida

Nesta matéria da parceria Franca 24 Horas e Folha Verde News este portal do dia a dia e o blog da ecologia de cara destacamos o valor das árvores na vida de todos e todas nós.  Elas produzem oxigênio nas cidades cada vez mais poluídas e no meio rural contaminado pelos agrotóxicos, absorvendo CO2, retiram o dióxido de carbono da atmosfera, algo que combate as atuais mudanças climáticas. Ajudam a produção de água e de chuvas, promovem a biodiversidade, além de serem fonte de alimentos e abrigo para aves, animais, insetos, assim equilibram o ambiente à sua volta, seja nas florestas, nas pequenas matas que restam por aqui entre o Cerrado e a Mata Atlântica, nas cidades desequilibradas ou com excesso de calor ou com inundações. As árvores aumentam a umidade do ar, formam nuvens pela evatotranspiração, as raízes absorvem as águas das chuvas por exemplo agora na primavera, prevenindo enchentes e evitando as erosões, comuns por aqui no nordeste paulista e no sudoeste mineiro com buracões e abismos que até comem estradas. Elas protegem  o solo e falam diretamente com o sol na ecologia da natureza, são as estrelas entre nós na Terra. Sem ir muito longe, cada árvores é essencial para reduzir a poluição, abafam ruídos, tiram o estresse das pessoas mais sensíveis, regulam a temperatura, sem os custos do ar condicionado, sem nenhuma contraindicação. Tudo isso e mais frutas, matéria prima da medicamentos, para a construção, móveis, papel, bem estar, só o contato visual com uma paisagem que tem árvores e plantas ou flores que alimentam as abelhas, os pássaros e toda a polinização que garante a  saúde humana e a vida. 




Homens árvores e homens desertos

Sim, há os que criam ou recriam a ecologia da vida e os que destroem ou desequilibram e estão nos levando ao caos. Atenção, que isso não é de agora! Assim como os cientistas e ecologistas de hoje, ainda na antiga Grécia 400 anos antes de Jesus, já havia pesquisadores estudando as árvores, por exemplo, a anatomia das madeiras. A ciência das árvores vem evoluindo junto com a humanidade em todos estes séculos de grandes transformações, desafios e violências contra a vida da natureza e da gente. Aqui, abro um parêntesis para citar o trabalho do IPT da USP, desde os pioneiros Fernando Milane, Miranda Bastos, Armando de Mattos Filho, Aranha Pereira, até mesmo o engenheiro agrônomo de Franca que pesquisou muito as árvores na Amazônia e em outros biomas do país, o João Peres Chimello, doutorado nos Estados Unidos, hoje aposentado numa chácara daqui da região, vivendo em meio às queridas árvores a que ele se dedicou sempre, através do estudo das madeiras. Aliás, no Jardim Zoobotânico tem uma xiloteca (biblioteca de tipos de madeiras e árvores) que ele doou para a cidade. 

A ecologia e a economia das árvores

Cresce por aqui como em todos os lugares do planeta o movimento ecológico e científico defendendo as árvores na guerra pela vida. Ainda em 2009 foi criado o Musa (Museu da Amazônia) em meio à floresta a pessoa pode fazer uma caminhada de 3 quilômetros de trilha passando por igarapés e árvores ao canto de pássaros do mato. Ou subir na plataforma e curtir a paisagem da floresta do Amazonas com todas as cores das árvores nativas e frutíferas, ainda livres por enquanto dos homens deserto. 


Museu da Amazônia aventura da vida


Deserto não, árvores sim. Seja via os estudos das ciências da natureza ou das pesquisas com madeiras, cascas, folhas, lâminas, as árvores são abençoadas pelo potencial de vida, elas que para quem quiser conhecê-las melhor tem museus por todo o Brasil, como do Catavento em Minas, Musa no Amazonas, no Arboreto Luiz de Queiróz na Esalq, elas são celebradas no Museu da Natureza no Piauí, no Museu da Casa Brasileira em Sampa, na Serra da Capivara ou no acervo florestal Octávio Vecchi onde há 30 espécies de mudas nativas de árvores brasileiras que precisam ser mais do que nunca amadas e plantadas antes que o Brasil vire um deserto.  



Fontes: ecodebate - folhaverdenews - franca24horas - google



domingo, 14 de setembro de 2025

A ARTE FEMININA E ECOLÓGICA DE EDINA SIKORA É VISTA HOJE EM TODO PLANETA

Vinda de SP e escolhendo Franca para viver e criar a Édina Síkora teve imagem premiada pela Natura que roda o mundo com brasilidade e ecologia humana


 Edina Síkora criativa desde menina

 Esta sua arte bem feminina e brasileira...
...é admirada em todo mundo via a Natura


Esta artista plástica já atuou com música quando bem jovem e depois por 20 anos como arteducadora, está nesta semana aqui nesta série de personagens da ecologia mais autênticos do interior do Brasil, onde Edina Síkora se integrou, agora ao lado de uma de suas filhas, Lu Matos, busca estruturar aqui o Ateliê Bemtevi com criações delas duas para produzir arte com temas femininos e conteúdos de não violência, amor à natureza, sem utilizar materiais que agridam o meio ambiente e que respeitam os animais, os seres humanos, a vida, a filosofia desta dupla de artistas, mãe e filha, criando artes e designs, moda, bolsas e acessórios em tecido, peças únicas, bordadas, pintadas a partir das imagens que elas já vêm há um bom tempo criando. Por sinal, vale destacar que Edina Síkora premiada em concurso internacional de embalagem da Natura foi a vencedora para embalar uma água de banho com três mulheres bem brasileiras no produto Cheiro de Moça Bonita que roda com sucesso no mundo todo.  A criatividade e um estilo bem feminino, delicado, com uns toques orientais e traço bem pessoal para destacar a dualidade ou a mistura de raças, marcas autorais de Edina, que herdou do seu avô Hans Síkora (ele fugiu de perseguição do nazismo da Alemanha e foi o seu primeiro inspirador cultural): "Busco sempre algo positivo nas imagens, acredito que assim comunico de alma para alma com as outras pessoas, um flash de paz, essencial neste tempo de tantas violências", fala na entrevista ser ligada direto ao movimento ecológico (outra filha sua é ecóloga pela Unesp de Rio Claro e atuante em São Paulo), Edina, uma artista em conexão direta com a natureza e com a espiritualidade pura. Ela também tem ilustrado publicações infantis e no momento trabalha num projeto novo, um livro para crianças, com poesias de sua autoria e com artes que contém uma energia pura e maior que estimula uma vida mais feliz para a população. Impactam pela beleza e um tom leve mesmo quando enfocam a realidade crítica ou de violência. A seguir aqui algumas das imagens criadas por Edina Síkora, nem precisa de legendas, extravasam as palavras e expressam a arte de hoje em dia. (Antônio de Pádua Silva Padinha)











Fontes: folhaverdenews - franca24horas - google 

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

MANOEL EDUARDO TAVARES FERREIRA LUTA PELA SUSTENTABILIDADE NO INTERIOR DO PAÍS

A um só tempo pioneiro no passado e contemporâneo do futuro ele é acima de tudo um ecologista


Uma foto síntese de quem é Manoel


A empresa que este engenheiro agrônomo criou em 1982 lado a lado com o químico Antônio Carlos Meda enfrentou desafios do pioneirismo no setor de produtos naturais, dois incêndios monstros nas matas de Santa Tereza e na Serra de Cajuru onde inicialmente eles coletavam mel e própolis, a Apis Flora se tornou uma farmacêutica referência nacional em Ribeirão Preto e em 2 décadas já exportava para 7 países. Atualmente tendo como associada a Propolis France (empresa com 100 anos de vida, produzindo e vendendo mel na França) hoje a Apis Flora comercializa os seus produtos em todos os cantos do planeta. Agrônomo e pesquisador pela Unesp e pela USP, Manoel Eduardo Tavares Ferreira, nascido em Assis, nesse meio tempo em que avançava também como empresário, sempre se manteve ativo como um ecologista do interior paulista, tendo no seu curriculum vitae também as fundações da importante entidade ambientalista Pau Brasil e do próprio Partido Verde (PV). Para lançar o partido na região nordeste paulista saiu a prefeito de Ribeirão e mesmo enfrentando fortes candidatos da política tradicional, obteve uma expressiva votação. No momento, afastado da burocracia partidária, segue sempre como líder político, algo que Manoel revelou ainda jovem na luta de cidadania anti Nuclear, participando junto com ativistas da não violência de Franca também, de uma manifestação em Angra dos Reis, que mobilizou grandes lideranças nacionais (Fernando Gabeira, Alfredo Sirkis, Lucélia Santos, Chico Mendes) e gente de todo o Brasil ainda antes da década de 90.  Este protesto ajudou a mudar em parte o rumo da história, despertando na mídia o interesse pelas energias limpas, como a solar. Lançando desde então a guerra ambientalista e pacífica para a criação coletiva de um futuro sustentável, ele e toda nossa geração de ecologistas autênticos agora estamos diante da COP30 (conferência mundial do meio ambiente da ONU que será em Belém do Pará em novembro), um megaevento internacional que pode influir num avanço maior da luta contra todas as formas de poluição, contra os agrotóxicos e os transgênicos, pela agricultura orgânica, a favor da recuperação da ecologia (não só na Amazônia), a bem da saúde e de melhor condição de vida da população. 


O amor pelas abelhas mudou a vida do Manoel


Mel para todo o mundo - Manoel Eduardo Tavares Ferreira é o personagem que nesta semana está em foco aqui no portal Franca 24 Horas e no blog Folha Verde News. Ele ia de bicicleta quando criança catar mel na mata para seu pai, depois na faculdade de agronomia pesquisou mais sobre as suas amigas abelhas, virou ecologista por amor a elas, estudou e então revalorizou o própolis, criando a Apis Flora, empresa sustentável ainda nos anos 80: o pesquisador virou empresário. O mel da Apis Flora foi escolhido mundialmente para os produtos infantis da Johnson & Johnson.  Hoje tem associados na França que há 100 anos cultivam e vendem mel e própolis, juntos, exportam (em especial o extrato de própolis verde) para vários países o planeta das abelhas. Na empresa em que agora com franceses é sócio proprietário, Manoel Eduardo desenvolveu vários produtos além do extrato de própolis também o mel em cápsulas, líquido, spray, também a linha Kids, protetores labiais, balas de gengibre, óleos funcionais e variados méis compostos com extratos vegetais. A Apis Flora criou e lançou um biocurativo, um gel com atividade anti-séptica, também para tratamento de queimaduras ou lesões de pele e outras inovações de grande valor atualmente na farmacologia e na medicina natural. 

Momento da entrevista para o blog e o portal


Aqui mensagem do Manoel Tavares Ferreira - "1. Aprenda a plantar, não somente horta, mas também as culturas de base (milho, mandioca etc.) e árvores (frutíferas, nativas, lenhosas).  2. Crie vínculo com alguma terra, quer seja um sítio próprio ou de um parente, um projeto, uma horta comunitária etc. Se envolva com as pessoas que lá vivem, vá aos poucos buscando formas de passar mais tempo no campo do que na cidade, aprendendo a plantar, construir, tratar os resíduos orgânicos e se curar na natureza. 3. Desenvolva habilidades práticas (cozinhar, marcenaria, conserto de máquinas, processamento de alimentos, costura etc.) Ensine essas habilidades às crianças e às pessoas amigas, próximas, vizinhas. 4. Procure um grupo de apoio mútuo, onde as pessoas cuidem umas das outras, façam produtos de necessidade básica coletivamente, como produtos naturais de higiene, remédios naturais como xaropes e tinturas de ervas, beneficiamento de alimentos, como conservas e fermentados. 5. Simplifique desde já a sua vida, liberando mais espaço físico e de tempo. Descubra tudo que você consegue fazer sem dinheiro, caminhar, exercícios, artes manuais e artes corporais, convívio com as pessoas queridas, jardinagem. 6. Se desprenda da lógica de consumir mais e mais. Prefira produtos artesanais que durem muito, de qualidade, feito por pequenos produtores, negócios sociais e empreendimentos econômicos solidários. Faça trocas, dê e receba presentes pelo valor afetivo, ao invés do valor financeiro. 7. Troque, armazene, multiplique e difunda sementes crioulas (nativas, não transgênicas, produzidas pela agricultura popular, familiar). 8. Reconheça que a vida vai ser muito melhor depois. Estamos somente em transição. A nossa criatividade e avanço é o limite do sistema"... Enfim, este é o Manoel, agrônomo, empresário, ecologista, um cidadão da hora que ajuda a criar o futuro.  

Manoel na entrevista com Padinha e Dr. Wagner



Fontes: Folha Verde News - Franca 24 Horas - Apis Flora - Propolis France 

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

MESTRE DA BIODINÂMICA ENSINA COMO TRANSFORMAR O LIXO ORGÂNICO EM LUXO

Ávila é um sábio holístico e pioneiro da Biodinâmica e do futuro


João Carlos de Souza Ávila teve a chance de...

...estudar na Alemanha com Rudolf Steiner


Há mais de 50 anos João Carlos de Souza Ávila está indo à luta com energia para difundir no Brasil tanto a agricultura biodinâmica com os conteúdos desta filosofia, a Antroposofia influi em vários setores. como medicina, pedagogia, psicologia, farmacologia (homeopatia) e na prática de uma agricultura que atualmente instrumentaliza o avanço do crescente movimento orgânico no país (e também em Franca onde esta vertente da cultura da vida existe há 30 anos chegou à região com a primeira vinda até aqui deste mestre da ecologia). E  recentemente, Ávila foi destaque na Suiça em uma conferência mundial sobre a filosofia e a prática da Biodinâmica. Esta cultura holística e pioneira do futuro sustentável nasceu ainda em 1924 com Rudolf Steiner com quem Ávila teve uma chance de estudar lá, na Alemanha. Um dos ângulos mais importantes deste conhecimento é a Cristologia (Steiner enfocava Jesus Cristo como a evolução do ser humano, uma riqueza espiritual, de todas as religiões, sem dogmas tradicionais, como escreveu em seu livro Filosofia da Liberdade, considerado por Goethe um marco na vida da humanidade). Todo este conteúdo teórico (também com a prática de uma agricultura ecológica) professor Ávila trouxe nesta semana até Franca (SP) com o apoio da Homea (empresa do médico Wagner Deocleciano Ribeiro) uma palestra sábado 30 de agosto e uma importante atividade de campo domingo, 31, semeando mais uma vez um caminho para a recuperação da ecologia e para a criação do futuro.


Além de filosofia holística, agricultura biodinâmica


Dr. Wagner, Ávila e Padinha no momento da entrevista


"Isso talvez seja o principal nesse momento do nosso país, com tantos problemas na área ambiental, realmente através da Biodinâmica podemos transformar o lixo em luxo, fazendo com que o poluente, o nocivo se transforme num fertilizante biológico, num precioso adubo orgânico que revitaliza o solo", nos explicou para a equipe do portal Franca 24 Horas e do blog Folha Verde News assim que chegou à cidade, que ele acredita já é um point do movimento orgânico brasileiro: "Há 30 anos está semeado por aqui este ideal de vida, que no caso da agricultura trata a terra como um organismo vivo, plantio e colheita, compostagem e adubação verde, garantindo a sustentabilidade do solo, o bem estar dos animais e dos seres humanos no campo".  João Carlos de Souza Ávila, que chega aos 83 com pique de 63 anos anos, brincando se confessa um bom torcedor do Vasco, formado em Letras Germânicas no Rio e em Administração em São Paulo (na Fundação Getúlio Vargas) evita a postura de um grande intelectual, tendo a humildade dos sábios de verdade. 


Fontes: Folha Verde News - Franca 24 Horas - Homea


segunda-feira, 25 de agosto de 2025

UMA ENTIDADE QUE COLOCA O MOVIMENTO DOS ESCOTEIROS NA LUTA AMBIENTALISTA

O IRBP tem como patrono o fundador do escotismo e a primeira iniciativa é restaurar uma área degradada ali na zona norte de Franca


 Em Franca homenagem ao ícone mundial dos escoteiros


Há cerca de um ano foi fundada esta entidade, uma organização sem fins econômicos que leva o nome mais tradicional e icônico entre os escoteiros, o britânico pioneiro deste movimento Robert Baden-Powell, daí vem os princípios e propostas de ação e a denominação do Instituto Robert Badern-Powell (IRBP). Esta foi a explicação dada por Saulo Vinícius de Sousa Ramos, engenheiro e presidente do instituto, ao lado de Thamiris Mara Borges, advogada e que atua como tesoureira na equipe. Ao lado duma última mata, numa área degradada de 0,7 hectares (próxima da Escola Agrícola e do Zoobotânico) este instituto providenciará o plantio de mudas e sementes de árvores nativas e frutíferas, para ali iniciar a recuperação da natureza na cidade. Com este objetivo, além da cessão do município desta área, este grupo ambiental já está mobilizando parceiros, como as empresas Homea e Game Arkos, as primeiras já contatadas e que deram OK para participar deste mutirão ecológico. Um dado importante é que as empresas descontam do Imposto de Renda que têm a pagar o que investirem nas iniciativas de plantios do IRBP. E então por aqui na zona norte este será um primeiro point de recuperação desta natureza de transição entre o Cerrado e a Mata Atlântica. Saulo Ramos informa que o plantio por ali será feito com tecnologia para assim de forma mais rápida (nesta crescente crise do clima e do meio ambiente em Franca como em todo o Brasil) árvores que serão também um ponto de saúde para a população.   


 Aqui logo vai se ampliar a área desta mata nativa

 

Em contato direto no local agendado para o primeiro mutirão de plantio feito nestes dias com o blog da ecologia e da não violência Folha Verde News e com o portal Franca 24 Horas, Saulo Ramos e Thamiris Borges falaram que pretendem com esta prática ambiental divulgar junto à população os princípios e as propostas deste instituto. 


Os ideais do IRBP

O objetivo é promover a sustentabilidade e a ecologia. Inspirados nos valores de Baden-Powell de respeito pela natureza e responsabilidade social, buscando semear com os plantios um futuro sustentável. Os projetos incluem também outras iniciativas ecológicas, desde a recuperação e conservação da biodiversidade até à promoção de práticas sustentáveis nas comunidades locais. O planejamento do IRBP é criar um impacto positivo e duradouro no ambiente urbano de Franca e na vida das pessoas que possam ter mais natureza na cidade, algo essencial para a condição de vida da população, a OMS (Organização Mundial de Saúde) em resumo recomenda que toda cidade tenha no mínimo uma árvore por habitante, um padrão ideal para uma boa condição condição humana de vida é de 36 metros quadrados de área verde por cada munícipe, ou seja, 3 árvores por cada morador, já que cada árvore dentro do seu bioma natural ecologiza 12 metros à sua volta, além de ajudar o clima, recuperar as nascentes e regular as chuvas. Tudo isso ainda está longe do cenário no dia a dia de Franca, onde grupos de escotismo pioneiros, como a Ekip Naturama tiveram uma atuação mais marcante há uns 20 anos, quem sabe possa haver uma colaboração agora entre ela e este instituto. Dentro das propostas do IRBP que começa sua ação por aqui estão os princípios que estão explícitos no site desta entidade, respeito pela natureza, responsabilidade ambiental, inovação sustentável, educação ecológica, justiça social, transparência e dentro do slogan base do movimento verde planetário pensar globalmente e agir localmente. A gente espera um apoio da sociedade civil e das empresas a estas propostas, argumenta Saulo Ramos, do IRBP. 


Áreas degradadas em torno da cidade...


...se transformarão em pequenos oásis...



 ...é a proposta que a equipe do IRBP explicou ao editor deste blog numa área de 0,7 hectares na zona norte de Franca


Fontes: irbp.com.br - folhaverdenews - franca24horas

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

TATIANA DE FRANCA E MAIS PESQUISADORES DE TODO O PAÍS VÃO À LUTA PELAS MATAS NATIVAS

Dentro da parceria Franca 24 Horas e Folha Verde News entrevista com Tatiana Mahalem do Amaral engenheira de florestas sobre um projeto que busca criar futuro sustentável através de árvores nativas


 Tatiana ao lado duma Castanheira de 40 anos plantada no campo experimental da Embrapa no Pará

 Aqui post de Tatiana na emoção da floresta

O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Silvicultura de Espécies Nativas foi lançado pela Coalização Brasil Clima Florestas e Agricultura, já sendo estruturado por um grupo de pesquisadores de várias regiões unidos pelo amor de nossa natureza e em busca de um futuro sustentável, eles são ligados à USP, Universidade Federal da Bahia, UFSCAR, IPA, Embrapa e outras entidades, devendo na sequência envolver profissionais de variadas áreas e universidades. Um processo científico de criação coletiva do futuro a bem de nossa natureza tão agredida. Points de plantios de árvores nativas por todo o país, para utilização também do mercado de construção, móveis etc, vão levar a uma preservação maior das últimas matas naturais nos biomas Amazônia e Mata Atlântica, além de ampliar muito as informações sobre espécies de arvores do Brasil, algo que por tabela poderá também ajudar a recuperação da ecologia, condição de saúde e vida da população. Uma iniciativa fundamental neste país que já foi da natureza, sofrendo séculos de violência ambiental, basta ver que por aqui no interior estamos cada vez com chuvas mais irregulares, clima cada vez mais árido, para não dizer desértico.  Dentro deste cenário, Tatiana prefere falar do geral deste projeto inovador do que de si mesma. Mas, dentro desta série de entrevistas do portal Franca 24 Horas e do blog da ecologia, cidadania e não violência Folha Verde News, vimos fazendo entrevistas com personagens positivas que vão à luta ecológica. E então vamos a seguir enfocar mais na pessoa do engenheira florestal Tatiana Mahalem do Amaral, que é francana, atuou em São Paulo, esteve na Amazônia pesquisando umas espécies de árvores nativas, ela é formada pela ESALQ de Piracicaba, pela USP. pratica Yoga em busca da sua ecologia humana e conversou com a gente numa manhã destas no Parque dos Trabalhadores em Franca (SP), avaliando que esta área verde é de muito valor para o meio ambiente da cidade e lazer natural da população, mas carecendo de investimentos para cumprir a sua finalidade. No local no limite da zona norte passa um córrego que ajuda o abastecimento urbano de água, tem nascentes, espécies animais desta região de transição entre o Cerrado e a Mata Atlântica, que poderá ser talvez um dos points brasileiros de plantio de árvores nativas dentro deste programa PP&D-SEN que descrevemos por aqui nesta postagem. Junto com Cássio Freires a gente fez um vídeo com Tatiana a nossa personagem desta semana que vale depois também você conferir.


Tatiana Mahalem do Amaral

Casada com o designer digital Beto Lima que veio de Sampa para Franca, Tatiana tem duas filhas pequenas, trabalha tipo home office e desde 2021 voltou para sua cidade natal, onde agora pode novamente conviver com seus familiares, amigos, amigas, ela é filha do Eduardo Gabriel do Amaral e da Jane Mahalem do Amaral, a mãe quando jovem integrou o grupo vocal Samba 4 e Tatiana menina teve uma iniciação musical antes de virar pesquisadora. No dia a dia faz academia e se dedica em especial a meditações em busca da ecologia humana que a aproximam da não violência, tão essencial hoje em dia em todo lugar do país (e do mundo). Durante a entrevista, ela se interessou em conhecer o Museu da Árvore que o agrônomo francano João Peres Chimello mantém em sua própria casa em Franca, ele que foi importante pesquisador do IPT da USP e atuou muito na região amazônica. Ela fez questão de citar um grupo de meditação que acolhe e orienta gratuitamente pessoas interessadas nessa prática, o Espaço Lotus Yoga em Franca, na rua México, no Jardim Consolação toda 6ª feira por volta das 18h. Deixamos ela falar: "Não é religião mas espiritualidade pura, a natureza é um altar para a gente meditar". argumentou Tatiana, "a casa de cada pessoa ou o sol ou a lua é um templo, creio que pisar descalço numa grama conecta a gente com a natureza, nos equilibra, nos faz qualquer um mais felizes".  

Num plantio de árvores nativas em Rondônia


Aqui, o Parque dos Trabalhadores em Franca que hoje carece de investimentos e é valioso para a ecologia e lazer na cidade


 A gente entrevistou Tatiana Mahalem do Amaral numa última mata na saída de Franca (Parque dos Trabalhadores)


Fontes: Folha Verde News - Franca 24 Horas - Espaço Lotus Yoga - tmamaral@gmail.com


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